BRASIL Paralisação toma cidades e estradas do Brasil Sem atrair - TopicsExpress



          

BRASIL Paralisação toma cidades e estradas do Brasil Sem atrair multidões, manifestações de sindicatos paralisam o Brasil. Trinta e seis dias depois que o Movimento Passe Livre (MPL) realizou o primeiro grande ato contra o aumento de R$ 0,20 da tarifa de transporte público em São Paulo, que inspirou a onda de protestos que levou milhões de brasileiros às ruas, a Central Unificada dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical (FS), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e outros movimentos sociais organizaram o "Dia Nacional de Lutas". Diferente dos protestos anteriores, que foram convocados pelas redes sociais e não possuíam lideranças ou pautas definidas, as manifestações desta quinta-feira (11) foram organizadas com antecedência e cobraram temas da área trabalhista, tais como o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salários e o combate a terceirização em algumas categorias. Os atos organizados pelos sindicalistas não reuniram multidões, mas conseguiram parar o País porque interromperam a circulação do transporte público em algumas cidades e rodovias em todo o território nacional. Desde o início da manhã os organizadores montaram barreiras e fecharam trechos de rodovias, causando problemas em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Brasília, Pernambuco, Pará, Alagoas, Espírito Santo, Amazonas, Ceará, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Piauí, Tocantins, Sergipe, Rondônia e Acre. Informação do governo federal apontaram que 35 rodovias federais foram bloqueadas em 17 estados. No geral, os manifestantes tomaram mais de 60 trechos rodoviários em pelo menos 18 estados. A circulação de mercadorias ficou prejudicada e trouxe prejuízos, segundo representantes de transportadoras. Em São Paulo os manifestantes fecharam áreas comerciais e avenidas como a Radial Leste, Paulista, Vinte e Três de Maio, Jacú Pêssego e marginais Tietê e Pinheiros. As rodovias Via Dutra, Cônego Domênico, Padre Manoel da Nóbrega, Ayrton Senna, Mogi-Dutra, Via Anchieta e BR-153 também foram interditadas. Saindo de diferentes pontos, participantes dos atos se encontraram na Avenida Paulista, onde cerca de 7 mil pessoas se concentraram no auge do movimento. Paulinho da Força, líder de um dois sindicatos envolvidos no protesto, criticou a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em ato na zona sul da cidade. No Rio de Janeiro diversas estradas foram bloqueadas. A concentração marcada pelos sindicatos no centro da cidade acabou registrando confusão entre manifestantes e policiais. Funcionários dos Correios também bloquearam a distribuição de correspondência. A cidade de Vitória (ES) teve o transporte público totalmente interrompido. Em Belo Horizonte (MG) o metrô ficou fechado, assim como mais de 60 agências bancárias. Na sede do governo federal, Brasília, os manifestantes protestaram em frente ao Congresso. Não houve registro de paralisação de serviços essenciais. Manifestantes caminharam pela Esplanada dos Ministérios e membros do MST ocuparam o prédio do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), impedindo que os funcionários do órgão entrassem no edifício para trabalhar. Na região Sul a cidade mais impactada foi Porto Alegre (RS), onde nenhum ônibus circulou durante o dia todo. Os bancos e as escolas também ficaram fechados. O Rio Grande do Sul teve diversas estradas interrompidas. Já o estado do Paraná reuniu manifestantes que liberaram pedágios de rodovias como forma de protesto. Em Salvador (BA) escolas e ônibus pararam de circular. Das 4h às 8h os ônibus não saíram das garagens. Na cidade de São Luís (MA), os trabalhadores portuários pararam as atividades no Porto de Itaqui durante amanhã. Em Recife rodovias foram bloqueadas e o acesso do Porto de Suape ficou fechado por algumas horas. Os trabalhadores do setor portuário também invadiram um navio, em Santos. Já a principal cidade da região norte do País, Manaus, teve cerca de 40% da frota de ônibus do transporte público paralisada. Na Zona Franca operários bloquearam vias de acesso às fábricas, o que provocou atrasos.
Posted on: Fri, 12 Jul 2013 03:29:00 +0000

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