Banalidade do mal Ainda é difícil compreender o que gerou as atrocidades da 2ª Guerra Mundial e o que transformou alguns funcionários do regime em assassinos genocidas. O mais reconfortante seria acreditar que eram monstros ou loucos atuando a sua mais profunda pulsão de morte. A filósofa Hannah Arendt propôs outra explicação: os funcionários que perpetraram tanta violência eram homens comuns e medianos, filiados a um grupo simplesmente pela necessidade de pertencerem a um coletivo. No grupo, pode-se abdicar da faculdade de pensar – guiados pelas ideologias e pela função que são dadas – e agir como se não existissem valores morais. O psicanalista Contardo Calligaris escreveu sobre isso em sua coluna na Folha de S.Paulo: www1.folha.uol.br/fsp/ilustrada/119392-meu-vizinho-genocida.shtml
Posted on: Wed, 24 Jul 2013 18:04:43 +0000
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