Bom, nem sei porque estou postando isso aqui, pois muita gente - TopicsExpress



          

Bom, nem sei porque estou postando isso aqui, pois muita gente não gosta de ler... Mas vou postar assim mesmo. É minha opinião. E como vivo expondo opiniões, segue mais uma... rs Não estou afim de brigar com ninguém - adoro ser feliz! Antes de discutir, fique com a razão! É uma mera opinião. O eterno país dos coitados Lendo as notícias recentes da espionagem americana sobre o Brasil, é muito fácil perceber o quanto a Presidenta Dilma ficou consternada com a situação. Logo em seguida, esqueceu imediatamente todos os problemas internos que o país passa para disparar questionamentos desesperadores contra os Estados Unidos acerca daquele fato. A forma como ela tem cobrado da potência econômica uma explicação nos deixa cada vez menores. E já somos tão pequenos... Em primeiro lugar, só se espiona aquilo que compromete um sistema de alguma forma. Como o Brasil não é um país ameaçador para os EUA em termos de negócios, peguemos pelo lado mais racional: somos uma nação pouco ética e honesta, que tende a proteger bandidos e mantê-los em constante atuação, permitindo-lhes o livre trânsito entre qualquer unidade federativa. Poucos países conseguiram como o Brasil criar um Sistema Legal que permite ao corrupto burlar as regras e se beneficiar de várias maneiras em suas brechas, comprometendo a ordem nacional e o próprio sistema econômico. O Brasil consegue ser exemplo em jeitinhos inidôneos porque ele é um império de jeitinhos legais. Com isso, ser ético e possuir valores fundamentais são pontos de baixa relevância para o cidadão brasileiro. Quando uma pessoa opta por quebrar as regras no país ela é quase premiada pelo Poder Judiciário, que leva em considerações diversas variáveis para abrandamento da situação do criminoso. E qual o resultado disso? O indivíduo, para se defender, acaba se portando como um coitado vítima do “sistema”. Esse é o melhor momento para se criticar o capitalismo e culpá-lo por toda injustiça. Se analisarmos bem, somos treinados desde a infância para sermos pobres coitados. Somos pequenos e indefesos em tudo. Sempre precisamos de alguém para nos apoiar e mostrar o que é importante para nós. Na medida em que crescemos, vamos percebendo que as mãos do mercado são pesadas e que somos tão fraquinhos e incapazes de enfrentar o mundo. Daí surgem as frustrações, o desespero, o sentimento de culpa alheia, de injustiça, de abandono, etc. Não fomos preparados para enfrentar e solucionar os nossos problemas críticos, e com isso, tudo é culpa do outro, que necessariamente é maior e mais poderoso, abastado de ferramentas avançadas e desenvolvidas. O que tem haver a espionagem americana com isso? Simples! Os EUA monitoram o Brasil 24 horas justamente por sermos um risco econômico e social. Conseguimos desenvolver e apoiar internamente bandidos capazes de tentar desonestamente contra a estabilidade institucional de códigos de conduta, contratos e do próprio sistema econômico e político. Acostumamos com o erro e ao sermos questionados nos fazemos de pobres e injustiçados da história. Passamos a vida toda reclamando que Portugal tirou nossas riquezas mas nunca fomos capazes de restabelecê-las, e assim fomos nos institucionalizando, do jeito que bem entendemos. E enquanto cidadão? O que fazemos todos os dias para mudarmos a nossa própria realidade com foco no crescimento e desenvolvimento, sem abandonar princípios e valores éticos? Diariamente milhares de brasileiros saem de casa pela manhã já culpando o empresário que o emprega por sua condição pessoal ruim. O cidadão é capaz de pensar dessa forma mas é incapaz de apresentar uma ideia inovadora naquele dia de trabalho. E o pior: ele culpa quem empreende mas nunca consegue empreender para ser grande, porque ama ser pequeno, assim como o governo brasileiro o ensinou. Ser nanico compensa. Se for com jeitinhos, melhor ainda. O Brasil está sempre na direção contrária da iniciativa privada. O país tem a premissa de que o empresário deve bancar de qualquer forma os mimos do Estado e com isso sufoca cada vez mais a classe empresarial. Ademais, dá-lhe poucas garantias, contratuais, por exemplo – ponto que países como os Estados Unidos levam muito em consideração. Precisamos considerar que um país para ser desenvolvido de verdade precisa valorizar aquele empreende, fazendo com que a sociedade entenda que seu trabalho e sua renda virão da venda de sua força de trabalho para aquele que arrisca seu capital nesse país ainda em maturação. Os cidadãos precisam, ao mesmo tempo, estabelecer e buscar os seus objetivos de vida, esperando cada vez menos transferência de renda. Prazeroso mesmo é trabalhar e ver os frutos da conquista do seu esforço a cada dia. Às vezes é preciso esquecer como agem os nossos políticos para nos desenvolvermos. Entendamos que enquanto formos os coitadinhos, os EUA sempre nos vigiarão. Se quisermos ser como eles, devemos fazer igual ou melhor do que eles!
Posted on: Fri, 27 Sep 2013 02:08:25 +0000

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