Brasil, do descobrimento à Independência- pedaços de sua - TopicsExpress



          

Brasil, do descobrimento à Independência- pedaços de sua história 1 – Após o seu descobrimento até o ano de 1808, o Brasil era simplesmente colônia de Portugal. Foram 308 de exploração do nosso território, madeira, ouro, ocupação. 2 – Em 1808, por diversos conflitos na Europa envolvendo Portugal, D. João veio embora com toda a sua corte, deixando lá apenas sua mãe Maria I, que era doente mental. 3 – Ao se instalar D. João começou a trabalhar pelo Brasil e em 1815, o Brasil deixava de ser colônia de Portugal e foi elevado a Reino Unido de Portugal e Algarves. 4 – Em 1821 morre a mãe de D. João em Portugal e D. João foi aclamado rei e passou a ser chamado D. João VI. 5 – As Cortes de Lisboa exigiam a volta de D. João VI para Portugal, já que a situação política estava controlada e seria um bom motivo do Brasil voltar a ser colônia de Portugal novamente. 6 – Como a volta de D. João VI era iminente, este orientou a seu filho Pedro, para ficar como regente do Brasil, dando-lhe a seguinte ordem: “Pedro: se o Brasil se separar de Portugal, antes seja para ti, que me hás de respeitar, do que para alguns desses aventureiros” e então partiu em 26 de abril de 1821. 7 – Com a volta de D. João VI, as Cortes de Lisboa iniciaram uma política contrária ao progresso e a liberdade. Decretos de Lisboa suprimiam tribunais e repartições deixadas por D. João VI e agora exigiam a volta do príncipe D. Pedro à Europa, para completar a sua educação. 8 – A indignação do povo brasileiro foi tamanha. D. Pedro hesitava se deveria ou não partir. Vieram das províncias, os estados de hoje, representações, pedidos para que o príncipe não obedecesse as Cortes de Lisboa.A Câmara Municipal do Rio de Janeiro em poucas horas fez uma mensagem e nesta continha pouco mais de 8 mil assinaturas, que foi levada ao príncipe isto em 9 de janeiro de 1822. Ao receber a lista D. Pedro ficou emocionado e respondeu dizendo aquela bela frase: “Como é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto, diga ao povo que fico”. É portanto o dia 9 de janeiro conhecido como o dia do “Fico”. Naquela noite no RJ foi uma grande festa pela resolução do príncipe e no dia seguinte escreveu ao pai que não voltaria. 9 – A partir de então começava o movimento para a Independência, José Bonifácio, ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros, era o mais inflamado, conseguiu fazer D. Pedro assinar um decreto que determinava que a partir daquele dia nenhuma lei das Cortes Portuguesas poderia ser executada no Brasil sem o “Cumpra-se do Príncipe”. 10 – Portugal ficou indignado com tal decreto e mandou uma esquadra com reforço para levar o príncipe a Portugal, mas teve de regressar sem ele. Novas medidas Portugal tomava contra o Brasil. Logo a Câmara do RJ ofereceu a D. Pedro o título de Defensor Perpétuo do Brasil. Convocou-se uma Assembléia Constituinte e declararam que todas as tropas do reino que tentassem desembarcar no Brasil, eram inimigos. 11 – Diante do fato, as Cortes de Lisboa tomaram medidas mais drásticas e violentas. Declararam nula a convocação da Assembléia, nomearam uma nova regência e obrigaram D. Pedro a regressar sob pena de perda de direitos. 12 – Estava D. Pedro em SP, quando estas medidas chegaram ao Brasil. No Rio de Janeiro, o Conselho reuniu sob a liderança de D. Leopoldina, esposa de D. Pedro. Após examinarem os despachos vindos de Portugal, tanto D. Leopoldina como José Bonifácio viram que tinham que dar ciência ao Príncipe e de imediato mandaram o correio levar tais despachos e ainda uma carta de D. Leopoldina e outra de José Bonifácio, cujo texto dizia: “ Pedro, o Brasil está como um vulcão. Até no Paço há revolucionários. Até portugueses são revolucionários. Até oficiais das tropas são revolucionários. As Cortes portuguesas ordenam a vossa partida imediatamente, ameaçam-vos e humiham-vos. O Conselho do Estado aconselha-vos para ficar. Meu coração de mulher e esposa prevê desgraças se partirmos agora para Lisboa. Sabemos bem o que têm sofrido nossos pais. O rei e a rainha de Portugal não são mais reis, não governam mais, são governados pelo despotismo das Cortes que perseguem e humilham os soberanos a quem devem respeito. Chamberlain, vos contará tudo o que sucede em Lisboa.O Brasil será em vossas mãos um grande país. O Brasil vos quer para o seu monarca. Com o vosso apoio ou sem o vosso apoio ele fará a sua separação. O pomo está maduro, colhei-o já, senão apodrece.Ainda é tempo de ouvirdes o conselho de um sábio que conheceu todas as cortes da Europa, que além de vosso ministro fiel, é o maior de vossos amigos. Ouvi o conselho de vosso ministro, se não quiserdes ouvir o de vossa esposa e amiga. Pedro, o momento é o mais importante de sua vida. Já dissestes aqui o que ireis fazer em São Paulo. Fazei, pois. Tereis o apoio do Brasil inteiro, e contra a vontade do povo brasileiro, os soldados portugueses que aqui estão nada podem fazer”.. Paulo Bregário, o carteiro, após receber os despachos e as cartas para levar ao príncipe em SP, ainda recebeu a seguinte ordem de José Bonifácio. “Se preciso for mate todos os cavalos de um só galope, uma distância de 96 léguas. 13 – O encontro do Correio com a comitiva de D. Pedro se deu às 16 horas do dia 7 de setembro de 1822, às margens do riacho Ypiranga, pois D. Pedro já estava regressando de Santos. Ao receber a correspondência, Pedro percebeu que Portugal o rebaixava a mero delegado das cortes, limitando sua ação às províncias onde exercia autoridade afetiva.As demais ficariam subordinadas diretamente ao Congresso português. Na carta de José Bonifácio D. Pedro lia outro dado revoltante: 600 soldados lusos haviam desembarcado na Bahia e 7 mil soldados estavam em treinamento no norte do Brasil para atacar o governo da Regência, o que completaria os planos portugueses. 14 – Após enxugar algumas lágrimas que caíram D. Pedro I dirigiu-se à comitiva e com a voz embargada falou: “Camaradas ! as Cortes de Lisboa querem mesmo escravizar o Brasil, cumpre portanto, declarar já a sua independência. Estamos definitivamente separados de Portugal ! E, erguendo a espada, bradou solene: “Independência ou morte” ! 15 – Chegando D. Pedro ao Rio, houve uma grande recepção em sua homenagem. O casal D. Leopoldina e D. Pedro I, distribuíam aos convidados, pedaços de fitas verde e amarelo, em que os convidados juntavam as duas fitas e apregoavam em suas lapelas. A cor amarela distinguia a dinastia de D. Leopoldina, Austríaca e o verde a dinastia de Bragança, a de D. Pedro I. Foi esta união que até hoje fez perdurar nas cores de nossa bandeira, o verde-amarelo. É bom lembrarmos que esses fatos se deram em 1822 e o Brasil, uma vez Império, se arrastou até o ano de 1889, quando se deu a Proclamação da República. Esse período foi bastante conturbado, revoltas e mais revoltas se alastraram por todo país, que ceifou a vida de muitos brasileiros, prosseguindo após a virada do século, entre monarquistas e republicanos. Como saldo, eis aqui o Brasil que nos foi legado e até hoje somos os responsáveis quando escolhemos pelo voto aqueles que irão conduzir os destinos desta grande nação, o Brasil. DIVULGUEM............................!
Posted on: Fri, 16 Aug 2013 16:52:05 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015