CAPÍTULO XV A Ponte Ao abrir meus olhos vi Ypham sentado à - TopicsExpress



          

CAPÍTULO XV A Ponte Ao abrir meus olhos vi Ypham sentado à minha frente na mesma posição que se encontrava quando adormeci. Ele devia ter passado a noite ali sentado, sem pegar no sono, vigiando o acampamento, zelando por nossa integridade. Penpem estava colocando os últimos utensílios sobre o lombo de Ykie e havia dividido o peso da carga com Yiron – o corcel malhado de Ypham - que ficou com a maior parte - já que era o mais robusto - livrando os pôneis do esforço excessivo. Ele carregava os suprimentos medicinais, uma pequena fatia da guarnição de alimentos, algumas panelas e faianças e até as gaiolas com os pombos. Penpem soltou um dos pombos após amarrar às patas da ave um pequeno pedaço de pergaminho, que informava a Hatch’s nossa atual posição e as condições de viagem do grupo. Era o primeiro contato que fazíamos com o castelo desde que partimos. A ampulheta havia sido virada de novo e os primeiros grãos de areia começavam a cair pela abertura, indicando que o quinto dia da nossa jornada estava apenas começando. Cada vez que a areia enchia um dos invólucros do aparelhinho, contava-se um dia, tendo de ser virada de volta assim que o sol raiasse outra vez. Penpem havia se incumbido dessa tarefa, já que era ele o mais preocupado entre nós, a manter-se orientado em relação ao tempo e já que era ele também o primeiro a ser despertado com a chegada do astro rei. -Vejo que já trabalharam bastante. Observei. -Sim, dormiu bem, jovem Cart? -Dormi muito bem e já não tenho mais o corpo tão dolorido como ontem. E você, dormiu bem Ypham? -Dentro do possível, mas tenho por hábito ficar a maior parte do tempo com os olhos bem abertos. Olhe! Nossos amiguinhos estão acordando. Venha tomar o chá de prímula que Penpem preparou para vocês. -Olá jovens, já não era sem tempo de acordarem. Não devemos nos demorar demais, ainda temos muito que andar. A partir de agora, não podemos nos permitir os descansos prolongados. Irei dar-lhes a permissão de prosseguirem mesmo durante a noite, caso isso se faça necessário para ganharmos tempo, os animais podem me carregar durante o trajeto enquanto durmo. Falou Penpem, em tom definitivo. -E para onde vamos desta vez? Perguntou Yang, que lavava o rosto em uma pia improvisada dentre as pedras côncavas da parede de pedra do vale. -É o que vamos definir agora. Nosso destino não está mais sobre minha tutela. É o mapa que vai decidir que rumo tomar daqui para frente. Só espero que a sorte esteja do nosso lado. Falou Penpem apreensivo. -Improvisei algumas alças na caixa do mapa e na ampulheta, assim, poderemos carregá-los pendurados aos ombros como uma aljava. Disse Ypham. -Muito engenhoso de sua parte, assim eles ficarão mais acessíveis quando forem requisitados. Acatou Penpem. Traga o mapa aqui, vamos ver se isso funciona como disseram os gêmeos. -Esperem...! Gritou Livian que vinha correndo. -Onde estava, mocinha? -Fui ao banheiro das meninas... Alguns pedregulhos rolaram da encosta e caíram atrás do local onde Livian estivera fazendo suas necessidades momentos antes. O fato chamou nossa atenção e Ypham ostentou seu bumerangue em posição de ataque. -Deve ter sido alguma ave que se assustou com Livian, quando ela correu para cá. Deduziu o guia. Ypham depositou a caixinha no chão, abriu seus caixilhos frontais e levantou a tampa. Uma golfada de vento se fez sentir. Não havia notado a beleza da peça anteriormente, mas agora, ali, sobre o brilho dos raios solares, via-se o acabamento polido do metal e o capricho dos detalhes e das texturas. Era um artigo de rara beleza. -Muito bem, é aqui que nossa aventura começa! Exclamou Penpem. Estávamos ajoelhados em roda, com o mapa posto ao centro. -Estamos bem aqui. Disse Penpem, colocando o dedo fino sobre o mapa, confirmando nossa posição. Daqui, seguiremos em marcha constante para onde quer que o mapa nos indique. Lá vai! Falou ele, apanhando o dado entre os dedos. Houve uma apreensão geral assim que Penpem lançou o dado sobre a rosa dos ventos desenhada no centro da diminuta Karsmênia. Fosse onde fosse que o dado nos enviasse, viessem as tormentas que viessem, todos sabíamos que iríamos enfrentar árduas tarefas. O dado subiu e desceu como um dado comum, porém, não tocou a superfície metálica do mapa como esperávamos que fizesse, ao invés disso, ele parou alguns centrímetros acima da rosa dos ventos e começou a girar longitudinalmente a uma velocidade exorbitante. -Vermelha! Vermelha... Ansiava Livian. -Laranja! Laranja... Desejava Yang. Como se aquilo fizesse parte de um jogo de tabuleiro, eles torciam. O dado foi perdendo velocidade, parando gradativamente e caiu. Ele apontava uma seta vermelha para um templo encravado no centro de uma muralha rochosa em forma de ferradura. -Então é isso ... Sul. Devemos seguir pro sul, a seta mostra que temos que chegar ao mausoléu de Zamalak, é onde potencialmente encontraremos a primeira das três plaquetas. Tivemos sorte afinal, não estamos tão longe do nosso destino. Orientou-se Penpem. -E quanto à cor da seta, o que significa? Perguntou Livian. -É uma armadilha, se não me engano. Respondi, tendo certeza do que dizia. -Deve ser isso mesmo, setas vermelhas, armadilhas; setas verdes, guardiões; e setas laranja... Devia ter anotado isso. Yang, pegue o mapa! Vamos em frente! Para a ponte! Falou Penpem. -Charadas, setas laranja são charadas! Murmurou Yang por entre os dentes, sem ser ouvido, colocando o mapa nas costas. Daquele momento em diante, Yang era quem o carregaria todo o tempo, até a hora em que o perderia, mas isso vocês só verão mais para frente. Não havia delegado atenção especial, até àquela hora, para a ponte que iríamos cruzar. A tal ponte de Kardoc, de que Penpem falara no dia anterior, ligava os dois lados do desfiladeiro de Termóstekan: o lado norte, que compreendia o Cummins Valey e que era onde nós estávamos acampados; e o lado sul, ocupado pela densa floresta verde. A comprida e estreita ponte estendia-se perpendicularmente de um lado a outro do despenhadeiro. Suspensa por cordas presas em pequenas estacas fincadas paralelamente na beirada do rochedo, ela não transmitia nenhuma segurança. -Vou passar Yiron primeiro, seu peso pode comprometer a estrutura dos escalões e pôr todos em risco. Depois volto para apanhá-los. Disse Ypham prevenido. -Bem pensado! Concordou Penpem. A altura do precipício botava medo e com Ypham nos escoltando sentíamo-nos mais seguros. Ele atravessou até o outro lado pisando as vergas com passos precavidos. O vento soprava com força excepcional no vão central da ponte. Um passo em falso e seria o suficiente para lançá-lo em queda, sobre as dormentes pedras pontudas do fundo do abismo. Ypham atingiu o outro lado, amarrou seu arredio corcel no tronco de uma árvore da floresta e voltou. -Agora, é a nossa vez! Disse ele ao chegar. -Ainda tem os pôneis e Ykie, não seria melhor mandá-los antes de nós também? Sugeriu Livian. -Não se preocupe senhorita, eles nos seguirão. Eu prometo. Garantiu o protetor. -Se você diz! Resignou-se Livian. -Vá na frente, Penpem! Falou Yang, obrigando nosso guia a abrir a fila, após empurrá-lo. -Segure minha mão Cart, estou com muito medo. Pediu-me Livian apavorada. -É só não olhar para baixo, olhe sempre para frente, mantenha os passos cadenciados e continue respirando. Aconselhei ocultando meu próprio pânico. Iniciamos a caminhada na direção da floresta, mesmo não sendo aconselhável, não olhar para baixo tornava-se compulsivamente impossível. Penpem precedia nossa comitiva levando o escudo de Zumett nas mãos e a ampulheta à tira colo. Yang, atrás, carregava o mapa, tendo seu laço preso à cintura e o medalhão pendurado no pescoço, junto com o presente da princesa. Eu segurava as mãos de Livian - que suavam - com uma de minhas mãos e com a outra mantinha-me seguro nas cordas de sustentação da ponte; ela fazia o mesmo. Ypham vinha atento em nossa retaguarda, recomendando-nos cautela. -Cuidado! Devagar! Um passo de cada vez! Dizia ele. Assim que começamos a andar os animais puseram-se no nosso encalço, como Ypham dissera que fariam. -Nossa, é realmente muito alto. O que nos aconteceria se caíssemos? Brincava Yang, sem demonstrar medo, fazendo a ponte balançar. -Pare Yang! Gritou Livian. -Não vê que a está assustando, isso não é hora para brincadeiras dessa natureza. Rebati contra o gesto impensado de meu amigo, que ria às nossas custas. Quando chegávamos ao centro da passarela, os animais deram sinal de inquietação outra vez e isso era sinal de problemas, como ensinara nossa desagradável experiência no Cummins Valey. Temíamos por uma represália dos Kurius-Kuriaus – e nos colocamos a olhar para o alto – se isso acontece seríamos um alvo fácil àquela altura dos acontecimentos. Mas o perigo desta vez veio por terra. Da beirada do penhasco, de trás dos arbustos, surgiu um grupo de homens pequeninos, que começaram a atirar lanças maiores do que eles contra nossa unidade. A primeira descarga caiu à frente dos pôneis e de Ykie, criando uma estacada que impediu-lhes a passagem, obrigando-os a recuar, isolando os equídeos do resto de nós. -Pigmeus Bangah! Gritou Penpem. -Protejam-se! Fiquem alerta! Apressou-se em dizer Ypham. -Lá vamos nós outra vez! Disse Yang ranzinza. As lanças seguintes desceram sobre os dois primeiros membros do nosso grupo – Penpem e Yang – mas Penpem conseguiu bloqueá-las a tempo, salvando a ele e a Yang, usando o escudo que portava para tal finalidade. Na tentativa de livrar-se das flechas que permaneceram enterradas no broquel, Penpem fez um movimento brusco para frente, o que ocasionou o disparo das pontas salientes do escudo, derrubando meia dúzia de pigmeus. Outros tomaram o lugar daqueles que caíram. A instabilidade da ponte já havia sido esquecida por nós, tínhamos mais com o que nos preocupar agora. Nova saraivada de lanças e outra vez a mira dos pigmeus falhou e não atingiram, para a nossa sorte, nenhum de nós. Muitas lanças passaram direto sobre nossas cabeças, indo se perder no vazio completo, enquanto outras chegaram a fincar-se nos escalões rente aos nossos pés. Os animais haviam recuado tanto, que abandonaram o âmbito da ponte e voltaram para o barranco. Assim que tive uma chance não titubeei e arranquei o estilingue do bolso. Qual não foi minha surpresa ao deparar-me com a falta de munição no momento. -Eu devia ter me abastecido com um bornal de pedras quando tive a oportunidade. Esbravejei ante meu descuido. Um segundo batalhão de pigmeus apareceu na encosta e atacou-nos com selvageria. Seus bramidos e silvos eram ensurdecedores, mas cessaram, assim que levaram à boca as longas zarabatanas que envergaram para disparar aguçados dardos em nossa direção. Estes eram mais difíceis de serem rechaçados, já que a velocidade das agulhas as tornava invisíveis. Na primeira tentativa de glória dos pequeninos selvagens, todos nós nos encolhemos, buscando proteção atrás do escudo de Penpem. Menos Yang, que enfurecido de cólera preferiu correr o risco de ser atingido, a ter de curvar-se diante de tão biltre criatura, mantendo-se em pé com olhar intransigente a encarar os indomáveis nativos. Ypham precisou bloquear os dardos lançados contra Yang, esticando o braço e enfiando seu bumerangue na frente do rosto do chinês teimoso. As agulhas bateram na madeira dura da arma do protetor e quebraram-se. Incapazes de penetrar no bumerangue, os dardos estilhaçaram-se, espalhando seus fragmentos no ar. O alvoroço parou. Os nativos abandonaram as hostilidades e fugiram. -Viram, o que eles precisavam era de um pouco de afrontamento. O que acham que somos, um bando de covardes, é? Voltem aqui e vão ver só uma coisa. Dizia Yang, cheio de vaidade e brandindo os punhos cerrados. Olhávamos para ele meio incrédulos, quando algo aconteceu: dos dois lados do desfiladeiro, apareceram uma porção de pequenos bichos peludos semelhantes a castores, porém um pouco maiores, que começaram a roer as pontas opostas de uma das cordas de sustentação da ponte de Kardoc. Nossa situação já não era mais tão complicada, ela agora havia se tornado desesperadora. Estávamos indefesos. -O que foi agora? Perguntou Livian. -São os Burgolls – respondeu Penpem – eles são roedores terebrantes, operários das jazidas de sal de Amoclên. -Vamos voltar! Reagi dizendo. -Não dá tempo e ainda tem aquelas lanças atravancando o caminho. Falou o protetor. -Então vamos em frente! Rebateu Livian. -Também não dá. Se pelo menos Yiron estivesse solto ele poderia espantar esses malditos animais, mas eu fui amarrá-lo. Sou um tolo. Desabafou Ypham. -Essa não! Nós vamos cair! Disse Livian, quando uma das pontas da corda rompeu-se. -Segurem-se! Segurem-se firme! Gritou Ypham. A ponte pendeu, o vento a balançava de lá para cá e daqui para lá. A outra ponta da mesma corda também partiu-se, tirando a ponte de debaixo de nossos pés. Num reflexo agarramo-nos na outra corda, o que nos deixou pendurados pelos braços, que não suportariam o peso de nossos corpos por muito tempo. Mesmo que conseguissem, os Burgolls, orientados pelo seu líder, um animal maior, de manchas brancas na cabeça e aparentemente o único dentre o bando capaz de sustentar-se sobre as patas traseiras, roíam agora a corda a qual nos agarrávamos. Íamos mesmo cair! -Nós vamos cair! Repetia Livian freneticamente. -Calma, segurei você! Falei. -Faça alguma coisa Ypham, estou escorregando. Clamou Yang, que já se segurava com apenas uma das mãos. Ypham passou por cima de mim, que segurava Livian agarrada junto ao meu corpo e aproximou-se de Yang, mas quando estendeu o braço para alcançá-lo era tarde, Yang não se agüentou e caiu. -Ahhhhhhhhh... ! Berrou ele, com os olhinhos orientais esbugalhados. Num impulso instintivo ele levou a mão à cintura e pegou seu laço. Com rapidez surgida não se sabe de onde, ele arremessou a enlaçadura, que fisgou a corda à qual estávamos pendurados. Com o solavanco que o repuxo deu, a corda da ponte acabou por partir-se, arremessando todos em queda livre. Era o fim. Estava tudo perdido, afinal. Nossa aventura havia durado menos que o esperado e não era nada consolador morrer distante de casa, sem que ninguém soubesse o que nos acontecera. -O apito, Yang! Use o amuleto que a princesa Flora lhe deu, use o apito! Gritava Penpem, numa última reação desesperada enquanto caíamos. Yang procurou pelo objeto em todos os lugares, antes de lembrar que este estava preso ao seu pescoço. Na afobação do momento, errou a boca por várias vezes antes de conseguir por fim, assoprá-lo. Enquanto caía de costas com rapidez vertiginosa, olhava para o céu, distanciando-se cada vez mais de mim, lá no alto. O vento zunia em meus ouvidos e toda a minha vida passava diante dos meus olhos, como uma história dividida em capítulos. Finalmente bati contra algo sólido, mas ainda estava vivo. E as paredes do precipício que antes passavam por mim em forma de imagens borradas, agora tornavam-se nítidas, apesar de distantes. Não estava mais caindo. Braços fortes haviam me segurado e conduziam-me de volta para cima. Homens-pássaro, com a estatura aproximada de dois metros ou mais, penas de uma coloração cinza cintilante mesclado com mechas verdes e envergadura de cerca de quatro metros, carregavam a mim e a meus companheiros de volta à superfície, sãos e salvos. Yang passou por mim balançando o apito de Anoar pela cordinha, com a soberba de quem realizou grande feito, carregado como um teocrata pelo que parecia ser o líder do bando dos homens-pássaro. A ponte de Kardoc passou por nós, despencando precipício abaixo, no exato momento em que éramos içados desfiladeiro acima. -Viemos assim que ouvimos o chamado do controlador – disse o líder dos homens-pássaro – vocês tiveram sorte. Estávamos por perto caçando bisões e conseguimos chegar a tempo de socorrê-los. Era uma queda e tanto! -Obrigado pela ajuda – agradeci – senão fosse por vocês estaríamos mortos agora. Disse, inclinando-me um pouco para olhar o fundo do precipício, a ponte não havia chegado lá ainda. -Jovens, tenho a honra de apresentar-lhes os Fotcho-Bregos. Disse Penpem cerimonioso. -Sou Paipin, o líder do primeiro bando de batedores de Faltsmeral. Os Fotcho-Bregos tinham nos levado para o lado do rochedo que abrigava a floresta. -Isso não parece ter se rompido por acaso, há marcas de dentes aqui. Falou Paipin, examinado as amarras roídas. -Foram os Burgolls. Evidenciou Penpem. -Um trabalho tão bem feito assim só poderia ter sido feito por eles. Reconheceu Paipin. -Mas não me lembro de terem agido assim em outra ocasião. Não é da natureza deles. Os Burgolls são pacíficos e muito doutrinados. São, ao lado dos papagaios, que são muito eloquentes e mestres da oratória, ao ponto de ainda serem, em muitas regiões, mantidos como conselheiros do governo local, os únicos animais de Karsmênia a possuir o dom da fala. Reconheceu Penpem. -Os animais tem se comportado de forma incomum ultimamente, estão sobre a influência de algum tipo de hipnose. Devo dizer para que tomem certas precauções a esse respeito. Advertiu-nos Paipin. -Vamos nos lembrar disso. Falou Ypham, apertando a mão do líder em forma de reconhecimento e agradecimento. -Quando precisarem lembrem-se: “Em caso de perigo, chame um amigo”. Disse Paipin, fazendo alusão ao lema dos Fotcho-Bregos. E assim alçaram vôo, rasgando o céu, sumindo de vista em segundos. -Como Buba, Baca, Bug e Ikie vão atravessar agora? Indagou Livian lastimosa, olhando para eles do outro lado. -Eles conhecem o caminho de volta. Falou Ypham, pondo a mão sobre o ombro da menina, confortando-a. -Devíamos tê-los atravessado primeiro. Disse ela ressentida. -Poderia ter sido pior Livian, acredite em mim, nada é por acaso. Falou Ypham, mantendo a mão sobre os ombros da menina, enquanto os pôneis regressavam cabisbaixos. Livian e Bug haviam desenvolvido uma amizade tão grande, que parecia que ele convivera com ela desde o seu nascimento e que os dois haviam passado a vida toda juntos. Por isso, a hora da separação causou muita tristeza aos dois.
Posted on: Sat, 16 Nov 2013 20:03:14 +0000

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