COLUNA DO MARCEL A escalada da criminalidade De férias em - TopicsExpress



          

COLUNA DO MARCEL A escalada da criminalidade De férias em Carolina, fui surpreendido com a notícia da barbárie praticada contra o empresário Altamiro Borba. De início as informações chegaram desencontradas e só se sabia que um parente do ex-vereador Altair Borba tinha sido vítima de um latrocínio. No mesmo dia as redes sociais trataram o episódio com a evidente indignação dos que não se conformam com a covardia. O passamento de Altamiro deixa claro que ninguém está seguro. Do pobre, que sobe à serra todos os dias e encara o frio da madrugada até o ponto de ônibus; o estudante, que retorna à sua residência na periferia por volta de meia-noite; ou o empresário, que hoje em dia precisa se cercar de seguranças para ter uma razoável tranquilidade. A verdade é que todos correm perigo. Como era de se supor, Altamiro recebeu as homenagens que um cidadão de bem tem por direito, homenagens justíssimas, diga-se de passagem, já que pertencia a uma família de homens e mulheres honrados e empreendedores, mas, às vezes nos vem a cabeça que era melhor tê-lo conosco, sorrindo e cheio de fé no futuro, como era seu feitio, do que ter que pranteá-lo, ou fazer manifestação, como ocorreu no início da semana. A grande verdade é que a cidade paga um preço muito alto pela rápida expansão e pelo intenso fluxo migratório que se seguiu a partir da primeira metade dos anos 90. Pessoas de bem estão sendo vitimadas por uma horda de bandidos que veio “fazer a vida” em Parauapebas, o que não deixa de ser uma ironia; enquanto milhares de cidadãos de bem chegam e se inserem rapidamente no dia-a-dia da cidade e começam a escrever uma história de sucesso, há uma ínfima exceção que vem para roubar, trucidar, matar, enfim, praticar a maldade e trazer dor e sofrimento. Não quero promover uma verdadeira caça às bruxas, mas a repressão tem que ser severa, aliás, a polícia já colocou as mãos em alguns elementos, que segundo as investigações, fazem parte da quadrilha de assassinos. Por outro lado a Justiça também tem que ser dura, evitando os subterfúgios jurídicos que costumam dar boa vida a criminosos. Quando se fala na repressão da criminalidade, não se refere apenas a essa pessoa de bem, que atendia pelo nome de Altamiro, ex-secretário municipal, ex-suplente de vereador e querido pela sociedade. Em absoluto, estende-se aqui a preocupação à extensa estatística de pessoas simples e trabalhadoras que diariamente têm a vida interrompida, vítimas da sanguinolência de pessoas que banalizam a vida e atiram e matam por um envelope contendo alguns milhares de reais ou simplesmente por um aparelho celular. Por vezes, a bestialidade dos animais fica abaixo da maldade humana. A que ponto nós chegamos...
Posted on: Mon, 05 Aug 2013 22:06:58 +0000

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