COMO ENFRENTAVA OS ATAQUES DE PAVOR Nessas primeiras semanas em - TopicsExpress



          

COMO ENFRENTAVA OS ATAQUES DE PAVOR Nessas primeiras semanas em Portugal a minha cabeça não tinha descanso. As ondas de pavor eram vigorosas demais. Não me deixavam pensar. Ficava apavorada a ponto de entrar num estado de confusão que não sei descrever. Os meus pensamentos não me deixavam respirar de tão maus que eram. Nesses momentos eu só fazia uma coisa: dobrava-me contra o sofá, agarrava a cruz que tinha ao pescoço e em voz alta repetia incessantemente: “Eu sou de Deus… Deus ajuda-me… Eu sou de Deus… Deus ajuda-me Eu sou de Deus….” como um mantra, sem parar. Dizia-o porque os pensamentos eram mesmo maus e estavam dentro de mim, fazendo-me sentir amaldiçoada. Eu não entendia porquê, nem como – como é que esses pensamentos tinham surgido? Mesmo sem entender nada, agarrava-me à cruz, até que a mão me doesse e a onda de pavor esmorecesse. (pg. 123)
Posted on: Fri, 16 Aug 2013 18:56:08 +0000

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