COMPS DA SOS CLIMA TERRA / MARCHA MUNDIAL DO CLIMA - TopicsExpress



          

COMPS DA SOS CLIMA TERRA / MARCHA MUNDIAL DO CLIMA , FINALMENTE,COM PELO MENOS 04 ANOS DE ATRASO, SAIU O 1º RELATÓRIO BRASILEIRO SOBRE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO BRASIL,AINDA FALTANDO DADOS,MAS CONFIRMANDO A EMERGÊNCIA ABSOLUTA QUE O IPCC DA ONU EM 2007 JÁ HAVIA ALERTADO ! BRASILEIROS, VAMOS À AÇÃO SEM MAIS DEMORA !!! Estão em dúvida os planos do governo de apostar na Amazônia como principal fronteira de expansão energética, por meio de dezenas de projetos de hidrelétricas. A estratégia de buscar energia nessa regiões pode estar ameaçada. Já houve apresentações para autoridades do setor elétrico, que estão cientes deste cenário. Temos que ficar alertas para esse problema não só na Amazônia mas também em outras regiões,diz o engenheiro elétrico Emílio La Rovere, da Coppe/UFRJ. A questão energética, aliás, ganhou relevância na discussão climática brasileira. Com a redução do desmatamento da Amazônia nos últimos anos, o setor de energia passou a frente nas emissões e atualmente divide com a agropecuária o título de maiores emissores nacionais. E a tendência segue aumentando. Qual opção o Brasil vai fazer para nossa matriz energética diante desse cenário?Se aproveitarmos entre 5% e 10% do nosso potencial solar, já seria suficiente para atender à atual demanda nacional de energia. A cogeração a partir do bagaço de cana geraria o equivalente a três usinas de Belo Monte, com muito menos impacto socioambiental. E a recente explosão da produção eólica no país tornou o preço da fonte muito competitivo,aponta estudo de importante ONG no Brasil. Com tantos dados disponíveis, só falta o governo fazer as opções certas. “Todos esses resultados [do PBMC] já tinham sido apresentados ao governo”, explica La Rovere. “O relatório ajuda a derrubar alguns mitos, como o de que você tem que ter recessão econômica para reduzir emissões”. Não tem. Os dados do PBMC trazem alertas e indicam caminhos para que o Brasil cumpra suas obrigações na luta contra as mudanças climáticas.Escolher fontes de energia renováveis, continuar reduzindo o desmatamento até zerá-lo e aperfeiçoar muito sua infraestrutura de transporte são alguns passos fundamentais nesse sentido.Mas as ações não podem demorar, pois a crise climática já está em curso, lembram os pesquisadores,precisamos tomar decisões rápido! POR FAVOR LEIAM COM ATENÇÃO O TEXTO ABAIXO ( LEMBREM-SE QUE OS CIENTISTAS SEMPRE TEM MUITA CAUTELA EM NÃO PRECIPITAR SUAS CONCLUSÕES,E MUITAS VEZES QDO FINALMENTE CONCLUEM,A SITUAÇÃO JÁ ESTA BASTANTE AGRAVADA ) E PREPAREMO-NOS PARA PRESSIONAR OS PARLAMENTOS E GOVERNOS FEDERAL,ESTADUAIS E MUNICIPAIS PARA AS PROVIDÊNCIAS URGENTES QUE APRESENTAREMOS A ELES;COMEÇANDO JÁ NA PRÓXIMA MARCHA MUNDIAL E NACIONAL DO CLIMA QUE OCORRERÁ DURANTE A COP-19 DE CLIMA DA ONU, MUITO EM BREVE! SAUDAÇÕES, SOS CLIMA TERRA / MARCHA MUNDIAL DO CLIMA sosclimaterra.org OBS: A PARTIR DE HOJE ESTAREMOS SOLTANDO INFO COM MAIOR FREQUENCIA SOBRE AS MOBILIZAÇÕES PROGRAMADAS. OBS: VIDEO DA “GLOBO”,ASSISTA MAS COM OS “FILTROS” NECESSÁRIOS.( LINK ABAIXO). OS REAIS IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO BRASIL, SEGUNDO O PAINEL BRASILEIRO ALTERAÇÃO NA VAZÃO DOS RIOS, DECLÍNIO DA BIODIVERSIDADE, AUMENTO DO NÍVEL DO MAR E DA ACIDIFICAÇÃO DOS OCEANOS, TEMPESTADES E INUNDAÇÕES, DESLIZAMENTOS, PERDA DO POTENCIAL DE PESCA, SECAS E QUEIMADAS, REDUÇÃO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA, MIGRAÇÃO DA POPULAÇÃO RURAL PARA AS CIDADES, AUMENTO DAS ONDAS DE FRIO E CALOR…E ATÉ FURACÕES. “NÃO ESTAMOS PRECONIZANDO O FIM DO MUNDO. Elaboramos um relatório que apresenta um diagnóstico: o Brasil está vulnerável às mudanças climáticas e já sofre alguns impactos. Mas, se trabalharmos rápido, podemos minimizar muito esse cenário”, ressalta Eduardo Delgado Assad, pesquisador da Embrapa. AO LADO DE ANTÔNIO ROCHA MAGALHÃES, O ESPECIALISTA ASSAD COORDENOU O GRUPO DE TRABALHO SOBRE IMPACTOS, ADAPTAÇÕES E VULNERABILIDADES DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO BRASIL, DO PRIMEIRO RELATÓRIO NACIONAL A RESPEITO DO TEMA, LANÇADO NESTA SEGUNDA-FEIRA (9/9), PELO PAINEL BRASILEIRO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS, EM SÃO PAULO. ELES FAZEM PARTE DO COMITÊ CIENTIFICO PRESIDIDO POR SUZANA KAHN. ABAIXO, AS PRINCIPAIS CONSIDERAÇÕES DE ASSAD SOBRE OS RESULTADOS DO GT2 DO RELATÓRIO. CHUVA MALUCA “Entre as principais conclusões do GT2, em termos de RECURSOS HÍDRICOS, estão as mudanças nos PADRÕES DE PRECIPITAÇÃO, que alteram a distribuição da VAZÃO DOS RIOS. Isso faz com que momentos de SECA E ENCHENTES se tornem mais intensos e frequentes. Por exemplo, os rios do leste da Amazônia e do nordeste podem ter redução de vazão de até 20% até o final do século, o que significa uma redução de 20% na oferta de água. Na bacia do rio Tocantins, a queda pode chegar a 30%, enquanto na bacia do Paraná e rio Prata pode haver aumento de 10 a 40% na vazão. Ao detectarmos essa REDUÇÃO DA OFERTA DE ÁGUA em alguns pontos do Brasil, enxergamos IMPACTOS NO SETOR ENERGÉTICO. Em alguns anos, teremos muita água e, em outros, teremos muito pouca. Ou seja, aquela tranquila estabilidade que a MATRIZ HIDRELÉTRICA do país nos dava não vai mais existir. O Brasil precisa crescer, a demanda por energia vai aumentar e temos que buscar soluções para o setor. Tendo sol, vento e biomassa, com certeza a proposta do governo de ligar termoelétricas a carvão não é a melhor opção a longo prazo”. S.O.S ESPÉCIES “De maneira geral, todos os ECOSSISTEMAS BRASILEIROS são vulneráveis e vão ser bem afetados pelo AQUECIMENTO GLOBAL. Podemos ter DECLÍNIO DE BIODIVERSIDADE em todos os ECOSSISTEMAS de água doce e terrestre, mas principalmente nas regiões mais populosas do Brasil, como os ecossistemas aquáticos continentais. Os ecossistemas oceânicos são os menos conhecidos pelos pesquisadores. Faltam muitos dados para podermos ser mais conclusivos, mas sabemos que oAUMENTO DA TEMPERATURA E A ACIDIFICAÇÃO DA ÁGUA DO MARimpactarão essas áreas de forma grave, o que implica em perdas significativas da biodiversidade marinha. Por exemplo, nos próximos 40 anos, a previsão é de que o Brasil diminua em 6% seu potencial máximo de PESCA. Pode parecer pouco, mas é um número enorme, se levarmos em conta que temos 8 mil km de costa. Este é um dado novo que me surpreendeu muito. Um dos maiores ganhos econômicos que o Brasil tem, que são os recursos pesqueiros da costa, começa a ser ameaçado pelo AQUECIMENTO GLOBAL e a acidificação. É algo violento”. CUIDADOS NA COSTA “Há tendência de AUMENTO NO NÍVEL DO MAR, que ainda não conseguimos precisar de quanto será, por conta do nível dos estudos que há no Brasil. Mas já detectamos que as áreas com biodiversidade acentuada nas zonas costeiras, principalmente os MANGUEZAIS, vão estar ameaçados por esse impacto. Uma pessoa que tem 20 e poucos anos hoje, por exemplo, pode ter filhos que talvez não tenham a chance de conhecer os manguezais, se nada for feito rapidamente. Além disso, CHUVAS MUITO MAIS INTENSAS provocam instabilidades nas áreas costeiras, como inundações e deslizamentos de falésias, que inclusive já estão sendo observados. Em longo prazo, esses fenômenos, associados aoAUMENTO DAS TEMPESTADES E VENTOS, podem causar efeitos negativos até nas estruturas de linha das praias. São as famosas RESSACAS, cada vez mais intensas no litoral brasileiro”. SEGURANÇA ALIMENTAR “Se nada for feito, o Brasil pode perder até R$ 7 bilhões por ano, em termos de PRODUÇÃO AGRÍCOLA, nos próximos 40 anos. Isso porque algumas culturas vão ser afetadas pelas mudanças climáticas. O café terá problemas de expansão de área, por exemplo, enquanto a soja e o milho podem ter impacto de cerca de 30% nas áreas de baixo risco. A boa notícia é que o Brasil já está desenvolvendo espécies cultiváveis tolerantes às mudanças do clima e implantando a AGRICULTURA DE BAIXA EMISSÃO DE CARBONO, desde 2010. Porém, ainda não conseguimos ver os impactos positivos disso. Esses efeitos não aparecem tão rápido quanto os do combate ao DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA, por exemplo”. SOLIDÃO NO CAMPO “Entre os principais impactos das mudanças climáticas nas áreas rurais está a redução da oferta de TERRAS AGRICULTÁVEIS. Além disso, haverá forteMIGRAÇÃO da população do campo para as cidades, já que vai ficar muito seco em algumas regiões, sobretudo no Nordeste”. CAOS NA CIDADE “O maior problema do Brasil hoje está nas áreas urbanas, tanto é que as medidas de adaptação para EROSÃO COSTEIRA, onde está a maior parte da população brasileira, são as mais evidenciadas no relatório. Temos hoje uma grande vulnerabilidade na INFRAESTRUTURA URBANA, que já é vista nos alagamentos, deslizamentos e em tantos outros eventos que mostram que é preciso uma revisão urgente do modelo – principalmente porque o aumento das chuvas intensas vai ampliar o problema e porque a quantidade de pessoas nas cidades aumentará muito. MEDIDAS PREVENTIVAS PODEM AJUDAR BASTANTE, MAS ELAS TÊM QUE SER FEITAS. HÁ MAIS DE 10 ANOS ISSO É FALADO. É PRECISO QUE OS GESTORES PÚBLICOS PRIORIZEM A QUESTÃO. ENQUANTO AVANÇAMOS EM ÁREAS COMO DESMATAMENTO E AGRICULTURA, NAS CIDADES ASSISTIMOS AO AUMENTO DO NÚMERO DE CARROS, À FALTA DE POLÍTICAS PARA TRANSPORTE MULTIMODAL EFICIENTE, À AUSÊNCIA DE ZONEAMENTO URBANO DEFINIDO. OU SEJA, VEMOS O CAMINHO INVERSO. HÁ 30 ANOS PESSOAS MORREM NO BRASIL POR CONTA DE DESLIZAMENTOS, MAS, QUANDO ACABA O VERÃO, TODOS ESQUECEM. É PRECISO TER SOLUÇÕES MAIS FIRMES, SE NÃO VAI MORRER MUITA GENTE”. TÁ FRIO, TÁ QUENTE “ONDAS DE CALOR E FRIO SÃO EVENTOS EXTREMOS QUE ACONTECEM COM CADA VEZ MAIS FREQUÊNCIA. A NEVE, POR EXEMPLO, CHEGOU NA DIVISA DE SÃO PAULO COM O PARANÁ. TODO ESSE DESEQUILÍBRIO CAUSADO PELO AQUECIMENTO GLOBAL TEM EFEITOS DIREITOS NA SAÚDE, BEM-ESTAR E SEGURANÇA DA POPULAÇÃO E PODE, INCLUSIVE, AUMENTAR A MORTALIDADE NO PAÍS. A MAIORIA DOS BRASILEIROS MORA EM BARRACOS E NÃO TEM COMO SE PROTEGER DAS ONDAS DE FRIO, POR EXEMPLO. GRUPOS POPULACIONAIS EM PIOR CONDIÇÃO DE RENDA, EDUCAÇÃO E MORADIA, COM CERTEZA, SÃO OS QUE MAIS SOFRERÃO COM OS IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS. JÁ EM TERMOS DE REGIÃO, SEM DÚVIDA NENHUMA, O NORDESTE ESTÁ MAIS VULNERÁVEL ÀS ALTERAÇÕES DO CLIMA”. FIM DO MUNDO? “NÃO ESTAMOS PRECONIZANDO O FIM DO MUNDO. ELABORAMOS UM RELATÓRIO QUE APRESENTA UM DIAGNÓSTICO: O BRASIL ESTÁ VULNERÁVEL ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E JÁ SOFRE ALGUNS IMPACTOS. Mas, se trabalharmos rápido, podemos minimizar muito esse cenário. A questão é que tem que ser feito, se não vamos ficar para sempre reclamando do que já passou. Alguns setores, como o da agricultura, já começaram devagar a se preparar para a ADAPTAÇÃO, mas é preciso que outras áreas, como a de transporte, energia e saúde, façam o mesmo rapidamente. HOJE, PARA QUE O BRASIL POSSA ENFRENTAR OS PRÓXIMOS 30 ANOS EM CONDIÇÕES RAZOÁVEIS DE CRESCIMENTO ECONÔMICO E BEM-ESTAR DA POPULAÇÃO, É PRECISO QUE SEJAM ADOTADAS COM EMERGÊNCIA MEDIDAS PREVENTIVAS E DE ADAPTAÇÃO, PRINCIPALMENTE NAS ZONAS COSTEIRAS, ONDE VIVE 85% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA. MAS ESTOU OTIMISTA. ACREDITO QUE, DE POSSE DO RELATÓRIO, FEITO POR 400 CIENTISTAS BRASILEIROS, QUE MOSTRA QUE O NEGÓCIO É SÉRIO, AS AUTORIDADES VÃO FINALMENTE INCLUIR EM SUAS POLÍTICAS PÚBLICAS AÇÕES DE ADAPTAÇÃO, PREVENÇÃO E MITIGAÇÃO”. PARA ENTENDER. O PAINEL BRASILEIRO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS É UM ORGANISMO CIENTÍFICO COMPOSTO POR 345 PESQUISADORES, QUE FOI CRIADO EM 2009 PELOS MINISTÉRIOS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA E DO MEIO AMBIENTE PARA REUNIR, SINTETIZAR E AVALIAR INFORMAÇÕES CIENTÍFICAS SOBRE OS IMPACTOS RELEVANTES DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO BRASIL. Seu primeiro relatório, divulgado hoje na 1.ª Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais, organizada pela Fapesp, é um retrato do que melhor se conhece dos impactos que o aquecimento global terá no País. O PBMC foi elaborado no mesmo modelo do Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas (IPCC),da ONU, que também elabora relatórios em nível mundial sobre as mudanças climáticas. No final deste mês o órgão divulga seu quinto relatório.
Posted on: Mon, 23 Sep 2013 18:11:22 +0000

Recently Viewed Topics




© 2015