CURSO BÍBLICO ON-LINE BATALHA ESPIRITUAL AULA 30 JESUS CRISTO COMO SALVADOR E SENHOR A pessoa de Jesus Cristo e a obra realizada por Ele como fundador da igreja é central à fé cristã. O cristianismo não é simplesmente outro sistema de crenças, uma lista de códigos morais, ou um conjunto de misteriosas revelações. A verdadeira fé cristã é baseada em nosso salvador e Senhor Jesus Cristo, é inseparável d?Ele. Portanto, é essencial que tenhamos a compreensão precisa e meticulosa da pessoa e obra de Cristo. 1.A PESSOA DE JESUS CRISTO 1.1 O NASCIMENTO DE JESUS CRISTO ATRAVÉS DE UMA VIRGEM (Mt 1:18-25; Lc. 1:26-38; 2:1-35; Jo.1:14; Gl. 4:4) O nascimento de Jesus através de uma virgem foi profetizado no Antigo Testamento (Is. 7:14) como um sinal da chegada do Messias. O nascimento de Jesus Cristo através de uma virgem é crucial e fundamental à sua pessoa e obra, portanto, por toda a teologia do Novo Testamento. Se Jesus tivesse nascido de um pai humano, natural, ele teria herdado a natureza adâmica pecaminosa da raça humana (Rm. 5:12-21) Assim sendo, ele não teria sido imaculado. Se Cristo não tivesse sido imaculado, a sua morte expiatória na cruz teria sido inválida. Ele teria morrido pelos seus próprios pecados, e assim sendo, ele não teria sido capaz de ser o sacrifício imaculado para toda a humanidade (2 Co. 5:21; Hb 7:26-27; 1 Pe 1:18-19). Se Jesus não tivesse nascido de uma virgem, isto significaria que Ele não era Deus nascido na carne. Portanto, ele não poderia voltar como Rei dos reis e Senhor dos Senhores (Ap 1:17-18; 17:14; 19:16) Sem seu nascimento através de uma virgem, Jesus Cristo teria sido nada mais do que um fanático religioso bem-intencionado, mal orientado e mentalmente instável. Todas as afirmações sobre sua divindade, sua morte, sua subsequente ressurreição dentre os mortos e a revelação gradativa de Deus com relação ao seu reino seriam inválidas sem o fato de que Jesus Cristo é Deus, nascido de uma virgem. 1.2. A HUMANIDADE DE JESUS CRISTO Jesus Cristo compartilhou das fraquezas, tentações, limitações e fardos humanos pelo fato de ter nascido semelhante aos homens (Fp 2:7; Hb. 2:14-,17,18). Ele se tornou humano, porém sem pecado (Hb 4:15) Jesus Cristo: - nasceu como um bebê (Lc 2:7) - cresceu semelhante a todas as crianças (Lc 2:39-51) - cresceu fisicamente, intelectualmente e socialmente, desde a sua infância até a sua maturidade (Lc 2:52) - tinha fome e sede (Mt 4:2; Jo. 4:7). - sentia cansaço (Jo. 4:6). - precisou dormir (Mt. 8:24) - sentia tristeza, angustia e chorava (Lc 19; 41, Jo. 11:35) - morreu fisicamente (Jo. 19:33) - foi ressuscitado fisicamente dentre os mortos como primícias (1 Co 15:20-23),prefigurando assim a ressurreição de todos os crentes em Cristo (Mt 28:1-8; Lc 24:36-43; Jo. 20:24-29; 1 Co 15:4-7) 1.3. A DIVINDADE DE JESUS CRISTO As religiões falsas e as seitas procuram negar que Cristo era e é plenamente Deus. Algumas religiões falsas e seitas reconhecem que Cristo era uma pessoa real e histórica, mas negam que Ele é Deus. Outros grupos ensinam que Cristo era um ser espiritual, que conseguiu alcançar a divindade e afirmam que outras pessoas também podem fazer o mesmo através de suas boas obras. Muitos dos que estão presos às religiões falsas consideram que Jesus Cristo é um místico ou um grande mestre, mas não aceitam o que Jesus Cristo, o filho de Deus, ensinou de fato. Qualquer religião, pessoa ou ensino que nega que Jesus Cristo é plenamente Deus é algo falso e enganoso. É impossível encontrar através do registro bíblico alguma dúvida de que Jesus Cristo era e é Deus. Pelo contrário, os fundadores de outras religiões são considerados significativos por seus seguidores devido aos seus ensinamentos. Contudo, nenhum deles jamais reivindicou ser Deus, nem executou o tipo de obra que provaria que uma alegação desse tipo fosse verdadeira. Somente Jesus Cristo fez esta alegação e provou que ela era verdadeira, através de sua vida, ministério, ensinamentos, morte sacrificial e subsequente ressurreição. É importante lembrarmos que Jesus Cristo, o unigênito filho de Deus, não foi criado por Deus. Em vez disso, Jesus Cristo: - Faz parte da Trindade, e é co-eterno e co-existente com Deus-Pai e Deus-Espírito Santo (Jo. 1:1-2; Atos 5:3, 4; 2 Co 3:17,18) - É eterno (Mq 5:2) - Existia antes de Abraão (Jo. 17:5, 24). - Continua para sempre (Hb. 1:8, 11; Is 9:6; Ap 1:18) - É imutável (Hb 13:8) - Está sempre presente conosco (Mt 28:20) 1.4 - PROVA BÍBLICA DE QUE JESUS CRISTO É DEUS Durante o seu ministério terreno, Jesus Cristo afirmou ser Deus (Jo. 5:18; 8:58; 10:30). Marcos 2:5-12 revela que Jesus Cristo perdoou os pecados de um paralítico. Em seguida para provar que tinha o direito e o poder de fazer isto como Deus, Ele o curou. Jesus Cristo dá a vida eterna (Jo. 10:28). Ele dá a seus discípulos poder para executar milagres (Mt 10:1-8) Jesus Cristo declarou que Ele e o Pai são um (Jo. 10:39) Os judeus entenderam claramente que Cristo afirmou ser Deus (Jo. 10:31-33). Esta foi a razão da reação negativa e hostil deles com relação à sua reivindicação. Jesus Cristo disse que Ele e Deus-Pai são idênticos em caráter, propósito e missão. (Jo. 14:9) Ele fez as obras de seu Pai (Jo. 5:17; 10:37-38) e demonstrou autoridade sobre a natureza (Mc 4:35-41). Jesus Cristo conhecia os pensamentos das pessoas (Mc 2:8; Lc 6:8; Jo 2:23-25). Ele tinha e tem o poder da vida e da morte (Jo. 6:63; Lc 7:11-17; Jô 11:1-44). Ele ensinou seus seguidores a orarem em seu nome (Jo. 16:23-24). Jesus Cristo recebeu adoração (Mt 2:2, 11; 14:33; 28:9,10,17; Jo 9:38; Hb 1:6), sabendo que somente Deus deveria ser adorado (Ex 34:14; Mt 4:10). Jesus Cristo recebeu adoração porque verdadeiramente Ele é Deus. 1.5- JESUS CRISTO TOTALMENTE DEUS E TOTALMENTE HOMEM O Novo Testamento afirma que Jesus Cristo é Deus. Jesus Cristo é descrito como sendo o resplendor da sua (de Deus) glória e a expressa imagem da sua (de Deus) pessoa? (Hb 1:3), a imagem do Deus invisível? (Cl 1:15) e Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade? (Cl 2:9) Jesus Cristo e Deus-Pai são um (Jo. 10:30). A linguagem grega neste versículo indica que o Pai e o Filho são um em substância, mas não são a mesma pessoa. Isso confirma a teologia da Trindade. Jesus Cristo é chamado de grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo (Tito 2:13); Senhor meu, e Deus meu.(Jo.20:28),e aquele... Que se manifestou em carne. (I Tm 3:16) Cristo também demonstrou através da sua vida, ministério e morte sacrificial possuir o caráter de Deus. Os atributos morais de Cristo incluem o seguinte: a) Amor (Jo 3:16; 13:34; 15:12-13; Rm 8:35) b) Verdade (Jo. 8:31-36; 14:6; Ap 3:7) c) Atitude de servo (Mt 20:25-28; Jo. 13:13-17; Fp 2:5-8) d) Santidade (Lc 1:35; Atos 4:27-30; Hb 7:26; Ap 3:7) e) Retidão (Rm 5:17-21; 2 Tm 4:8; 1 Jo. 2:1, 29; 3:7) Fica extremamente claro que as Escrituras ensinam que Jesus Cristo era e é Deus. Ele era plenamente homem como também plenamente Deus ao mesmo tempo. Outras religiões reconhecem a existência de Cristo, mas tentam negar a sua divindade e não crêem no que a Bíblia ensina tão claramente sobre ele. Qualquer ensinamento que negue quem Jesus Cristo é de acordo com a Bíblia é herético e precisa ser rejeitado. II. A OBRA DE JESUS CRISTO Como já foi afirmado anteriormente, Jesus Cristo confirmou sua natureza divina ao dizer: Eu e o meu pai somos um? (Jo. 10:30). A reação dos judeus revela claramente que eles compreendiam as implicações das afirmações de Jesus Cristo. Ele estava reivindicando ser Deus (Jo. 10:31-33). Jesus Cristo, no entanto, não somente afirmou ser Deus, muito embora isto fosse e é verdadeiro. Ele validou, provou a confiabilidade da sua reivindicação, através das obras que fez. Ele repetidamente disse a seus ouvintes que: a) As suas obras eram de Deus, e que; b) As suas obras provavam que Ele era Deus Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis. Mas, se as faço, e não credes em mim, crede nas obras; para que conheçais e acrediteis que o Pai está em mim e eu nele. (João 10:37-38) veja também João 5:17,36; 9:4; 10:25; 15:24. 2.1 - O SEU MINISTÉRIO TERRENO Jesus Cristo em seu ministério terreno; - Curou os enfermos, os cegos e os surdos. - Ressuscitou os mortos - Expulsou os demônios - Alimentou sobrenaturalmente os famintos - Frustrou e impediu os planos do Diabo - Confrontou a justiça própria dos religiosos - Ensinou o arrependimento dos pecados e perdoou os pecados - Revelou o coração e o caráter amoroso de Deus-Pai, tanto na sua pessoa, como em seus ensinamentos. 2.2 A CRUZ Morte e separação eterna de Deus são as conseqüências do pecado do homem. Contudo, Jesus Cristo removeu a cédula que era contra nós nas ordenanças, que nos era contrária e a cravou na cruz? (Cl 2:14). Quando Jesus Cristo foi morto, tendo sido pregado numa cruz de madeira, os judeus e Romanos da época pensaram que estavam simplesmente executando um homem que estava perturbando os seus estilos de vida. Eles não perceberam que a cruz fora planejada por Deus desde o inicio do mundo. 2.2.1 DEUS ATRAVÉS DO MINISTÉRIO TERRENO DE JESUS LIDA COM O PECADO Através da morte do seu filho na cruz, o grande Deus criador estava lidando com o pecado, o sofrimento, e a angústia de todas as pessoas. Jesus Cristo morreu no lugar de todos os indivíduos do mundo. A aceitação pessoal do que Ele fez na cruz traz a resposta a todas as nossas necessidades. a) Deus-Pai revela o seu poder através da cruz Pois a palavra da cruz é loucura para os que perecem, mas para nós, que somos salvos é o poder de Deus? (1 Co 1:18) veja também Romanos 1:16 b) Deus-Pai mostra o seu amor na cruz Mas Deus demonstra o seu amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós, quando ainda éramos pecadores? (Rm 5:8) c) Na cruz as nossas dores foram removidas Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. (Is 53:4-6) Jesus Cristo tomou a punição pelos nossos pecados na cruz. Veja também I Pedro 2:24. 2.2.2 ATRAVÉS DA CRUZ TEMOS UM NOVO RELACIONAMENTO COM DEUS Pelo fato de Deus ser tão santo e reto, o pecado nos separa d?Ele. Ninguém que tenha pecado em seu coração é capaz de permanecer em sua presença. Portanto, com a sua morte na cruz, Jesus Cristo não somente sofreu pelos nossos pecados, mas também tornou possível que conhecêssemos a Deus pessoalmente e que experimentássemos o amor, a paz, o perdão dos pecados e a alegria que somente Ele pode dar. a) Através da cruz nos tornamos aceitáveis diante de Deus O que não conheceu o que é pecado (Cristo) por nós foi feito pecado, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus? (2 Co 5:21) b) Através da cruz recebemos perdão O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor; Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados; O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência. Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse, E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus. (Cl 1:13-20) veja também 1 João 2:1-2 c) Através da cruz tornamo-nos membro da família de Deus Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles. Porque, assim o que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos, Dizendo: Anunciarei o teu nome a meus irmãos, Cantar-te-ei louvores no meio da congregação. (Hebreus 2:10-12) João 1:12, afirma: todos quantos o receberam, aos que crêem em seu nome, deu-lhes o direito de serem feitos filhos de Deus. d) Barreiras raciais são quebradas através da cruz Em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades. E, vindo, ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto; Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus; Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor. No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito. (Efésios 2:13-22). 2.2.3 A CRUZ PROPORCIONA LIBERDADE A morte de Jesus Cristo na cruz não foi um acidente. Deus propôs-se e preordenou o seu plano de salvação desde o momento da queda do homem no jardim do Éden (Gn 3:14-15; Atos 2:23-24) Foi descrito anteriormente que o resultado do pecado é a morte e a separação de Deus. Contudo, devido ao seu grande amor, Deus planejou uma maneira para que o preço pelo pecado fosse pago, a fim de que a humanidade ficasse separada dele para sempre. O foco deste plano divino estava na pessoa de Jesus Cristo e no sacrifício de sua vida em substituição a nossa. Cristo fez por nós na cruz o que nunca poderíamos fazer. Pelo fato de ter morrido na cruz por nós, Jesus Cristo assumiu a penalidade que nós merecemos. A sua morte pagou o resgate pelos nossos pecados e possibilitou que fôssemos restaurados para Deus. Na cruz Deus trata toda a angustia e sofrimento, que são resultados do pecado. Com isto se ganha uma grande liberdade. Aleluia! a) Livres de Satanás Despojando os principados e as potestades, os expôs em público, e triunfou deles em si mesmo? (Cl 2:15) b) Livres dos pecados passados Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres? (João 8:36) c) Livres dos pecados presentes Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. Pois que? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum. Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia, e à maldade para maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para santificação. Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça. E que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte. Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. (Rm 6:14-23) d) Livres das enfermidades E Jesus, entrando em casa de Pedro, viu a sogra deste acamada, e com febre. E tocou-lhe na mão, e a febre a deixou; e levantou-se, e serviu-os. E, chegadas à tarde trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele com a sua palavra expulsou deles os espíritos, e curou todos os que estavam enfermos; Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças.?(Mateus 8:14-17) e) Livres da maldição Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro. (Gálatas 3:13) Veja também Deuteronômio 28:15-68 f) Livres do julgamento De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação. (Hb. 9:26-28) g) Livres da morte eterna Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16-18) 2.2.4 NA CRUZ ENCONTRA-SE O AMOR E A JUSTIÇA A cruz é o lugar onde o amor de Deus e os justos julgamentos de Deus se encontram. O seu justo julgamento exigia a penalidade de morte pelo pecado o derramamento de sangue. O seu amor satisfez as suas próprias exigências, e Jesus Cristo, o filho de Deus morreu em nosso lugar. E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos à reconciliação. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. (Rom. 5:8-11) 2.2.5 A CRUZ É O CENTRO DA HISTÓRIA A cruz de Jesus Cristo é o ponto central da existência da humanidade na terra. Desde o momento em que o primeiro homem e a primeira mulher pecaram, já havia sido planejado de antemão por Deus que Jesus Cristo morreria na cruz. Daquela ocasião em diante as pessoas olhavam adiante, em fé, para o que Deus havia prometido que Ele faria para salvá-las. Hoje em dia, olhamos para trás, e, crendo no que Jesus Cristo fez por nós na cruz, recebemos o perdão e uma nova vida. 3. A SUA RESSURREIÇÃO A ressurreição física de Jesus Cristo após sua morte é um cumprimento das profecias do Antigo Testamento (Sl 16:10; Atos 2:31). Mais do que isto, no entanto, este fato é fundamental à fé em Cristo para salvação (Rm 10:9-10) Leia 1 Coríntios 15:14-19. A ressurreição literal e física de Jesus Cristo dentre os mortos é um fato verdadeiro. É um componente fundamental do Evangelho. (1 Co 15:4; 2 Tm 2:8) A ressurreição de Cristo permanece isolada em sua importância e singularidade em toda a história. Os seguintes fatos bíblicos nos ajudam a compreender as implicações da ressurreição de Cristo para todos os crentes: a) Jesus Cristo esteve de fato morto fisicamente. Ele não desmaiou simplesmente, nem esteve num estado de coma (Mc 15:44-45; Jô 19:33-35; Ap 1:18) b) Jesus Cristo foi ressuscitado fisicamente. O Cristo ressurreto não foi um espírito sem corpo ou uma aparição (Lc 24:36, 39, 41-45; Sl 16:10; Atos 2:31) c) Jesus Cristo após a ressurreição foi visto em seu corpo físico por muitas testemunhas (Lc 24:30-36; Jô 20:19,26; Atos 1:3, 21,22; 1 Co 15:3-8) d) A ressurreição de Jesus Cristo foi singular no sentido de que ele nunca morreria novamente (Atos 13:34; Rm 6:9,10; 2 Tm 1:10; Ap 1:18) Houve outras pessoas que foram milagrosamente ressuscitadas dentre os mortos (por exemplo, João 11:1-44), mas, cada uma destas pessoas continuou vivendo para ter uma morte física no final de sua vida terrena. e) A ressurreição de Jesus Cristo prova a sua reivindicação de Divindade (Mt 12:38-40; Jô 2:18-22; Rm 1:4) f) A ressurreição de Jesus Cristo mostra que o seu sacrifício na cruz foi aceito por Deus-Pai (Rm 4:25; Hb 98:23-28; 10:11-14) 3.1 JESUS CRISTO ESTÁ VIVO! (Lc 24:36-51) Jesus Cristo morreu na cruz pelos nossos pecados, e, em seguida, foi ressuscitado no terceiro dia. Os seguintes fatos somente poderiam ser verdadeiros com relação a um salvador vivo, que está presente e reinando eternamente em poder e glória: - Cristo é cabeça sobre todas as coisas com relação à igreja (Ef 1:19-23) - Cristo é o nosso sumo sacerdote, representando diante de Deus-Pai (Rm 8:27; Hb 2:17; 3:1; 4:14-15; 5:4-11; 6:20; 7:25-26; 9:11) - Cristo deu dons espirituais à igreja (Ef 4:8-13) - Cristo na qualidade de primogênito dentre os mortos? (Cl 1:18), garante para todos os crentes uma ressurreição para o resto da humanidade no dia do Juízo (Atos 17:31; 26:23; Rm 8:11; 1 Co 15:20-24; 50-52; Fp 3:7-11; Cl 1:18; Ap 20:11-15). Cristo, na verdade foi ressuscitado dos mortos, como primícia dos que dormem (1 co 15:20) Assim sendo, em meio a todas as dificuldades, angústias e tribulações, os crentes podem estar confiantes e alegres sabendo que Cristo venceu a morte, somos triunfantes e ressuscitaremos e reinaremos com Ele, vitoriosos por toda a eternidade! Atos 4:12, afirma: não há salvação em nenhum outro, pois debaixo do céu não há nenhum nome dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos.
Posted on: Thu, 18 Jul 2013 11:20:57 +0000
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