Cabe acrescentar que a esposa do Ministro Patriota é funcionária - TopicsExpress



          

Cabe acrescentar que a esposa do Ministro Patriota é funcionária da ONU em New York. Itamaraty em chamas André Gustavo Stump Correio Braziliense Empresas de seguro não protegem veículos brasileiros que transitam pela Bolívia. Não há apólice que cubra eventual prejuízo. O país é uma espécie de desmanche a céu aberto de carros furtados no Brasil. Existe até uma negociação em curso para a devolução aos brasileiros daquilo que bolivianos retiram das ruas neste país. É preciso entender a Bolívia neste contexto. O país é paupérrimo. Seu Produto Interno Bruto é inferior ao do Maranhão. Foi violentamente saqueado pelos espanhóis no século 17. As montanhas de prata que existiam em Potosi - cidade que chegou a ter população maior que a de Londres - foram transportadas para a Europa. Não é por acaso que o rio por onde a riqueza era transportada recebeu o nome de Rio da Prata e o país ao sul de onde partiam grandes navios abarrotados daquela maravilha ganhou o nome de Argentina, que deriva de argentum, prata em latim. O país foi criado por capricho. Apenas para homenagear Bolívar, o libertador. A Bolívia é também o país campeão de golpes de Estado no continente. Hoje, reúne enormes plantações de coca devidamente protegidas por Evo Morales, o presidente da República. Ele encontrou no senador Roger Pinto Molina um adversário à altura, capaz de ameaçar o governo, que vive em permanente conflito de facções que disputam posições dentro do poder central. Recentemente, ele interrompeu obras de uma estrada porque ela atravessaria área de produção da matéria-prima da cocaína. O conflito é boliviano. Mas atravessou a fronteira e chegou ao Brasil, por Corumbá. O embaixador Marcel Biato foi assessor especial do professor Marco Aurélio Garcia. Na época de sua nomeação para representar o Brasil em La Paz, era entusiasta das políticas de Evo Moraes. Seguiu feliz para o novo posto. Alguma coisa mudou, porque ele decidiu conceder asilo ao senador oposicionista boliviano. A urgência determinou sua ação. Já em Brasília, a caminho do novo posto em Estocolmo, Suécia, ele foi qualificado por Evo Morales como líder da oposição. Depois, perdeu o novo posto. A presidente Dilma revogou sua própria indicação. O senador boliviano permaneceu 455 dias preso numa sala, no prédio onde funciona a Embaixada do Brasil, em La Paz. Razões humanitárias levaram o ministro conselheiro Eduardo Saboia a colocá-lo dentro de um carro, atravessar 1.600km de estradas péssimas, de terra, sem nenhuma assistência. Viajaram utilizando fraldas geriátricas, para não perder tempo. No percurso, o diplomata brasileiro foi parado 12 vezes pela polícia local. Em nenhuma delas os carros foram vistoriados. Os dois fuzileiros navais que fizeram a segurança não precisaram agir. Os militares só puderam participar da operação porque foram autorizados por alguém de patente superior. Esperava o cortejo, em Corumbá, o senador Ricardo Ferraço, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal, policiais federais, médicos e um jato executivo que levou o asilado a Brasília. A história não está bem contada. O governo boliviano deu indicações aos brasileiros de que a melhor solução seria levar o senador Pinto Molina para o Brasil de maneira informal. Assim foi feito. O incidente é menor. Não tem poder de modificar as relações do Brasil com a Bolívia, que sempre viveram numa espécie de gangorra, um sobe e desce constante. Os interesses nacionais do país vizinho se concentram no gás. O Brasil paga por ele preço muito superior ao do mercado internacional. A queda de Antonio Patriota é curiosa. Ele deixa o cargo de chanceler e assume o de embaixador junto às Nações Unidas. Vai viver em Nova York, frequentar coquetéis e reuniões do primeiríssimo nível internacional. É um prêmio. O ministro que estava lá veio para cá. Resta saber o que vai ocorrer com os dois personagens da confusão - o embaixador Marcelo Biato e o ministro Eduardo Saboia. Evo Morales, assistindo de camarote à confusão reinante na diplomacia brasileira, pede a devolução de seu desafeto. A diplomacia brasileira já viveu dias melhores. A tradição de objetividade, capacidade de negociação, foi ultrapassada em nome de interesses ideológicos que se tornaram anacrônicos. A invasão da embaixada brasileira em Tegucigalpa pelo presidente deposto Manuel Zelaya - apoiado por Hugo Chávez - e o confuso episódio que suspendeu o Paraguai do Mercosul e permitiu a entrada da Venezuela revelam que a diplomacia brasileira se perdeu. Não mede consequências de seus atos, não se impõe no momento devido e não mais tem rumo definido.
Posted on: Sun, 08 Sep 2013 03:59:47 +0000

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