Capilé criou um reino particular a partir de “simulacros” do - TopicsExpress



          

Capilé criou um reino particular a partir de “simulacros” do mundo real. A contabilidade virou “Banco FdE”. Eventos com debates formam uma “Universidade FdE”. Viagens viram “colunas”. O lobby político é o “Partido da Cultura”. E a comunicação tornou-se “Mídia Ninja”. Aos 34 anos, Capilé dedica-se intensamente ao movimento. Dorme pouco, alimenta-se mal e fuma muito. Viaja tanto que, não raro, cumpre agenda em três cidades em um mesmo dia. Está sempre desconfiado e conectado, e com baterias reservas. E é dono de uma retórica eloquente e messiânica. Há um claro projeto político, e o coletivo não deixa de exercer sua influência. O Fora do Eixo teve peso na indicação, entre outros, do secretário municipal de cultura de São Paulo, Juca Ferreira, do subsecretário estadual de cultura do Rio Grande do Sul, Jéferson Assumção, do secretário estadual de educação do Acre, Daniel Zen, e de três dos secretários municipais de Porto Velho. A organização não discrimina espectro ideológico. Sua ampliação em Cuiabá se deu sob as asas do PSDB, quando ganhou verbas públicas na gestão de Wilson Santos na prefeitura. Nas eleições do ano passado, apoiaram o petista Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo e Mauro Zariff, atual prefeito de Porto Velho, do PSB. O senador mais próximo do grupo é Randolfe Rodrigues, do Psol. A respeito, o FdE disse não acreditar em política de governo, mas “em políticas de estado.” A nova aposta é a Rede de Marina Silva. O coletivo esteve no lançamento da legenda em Brasília, e Torturra afirmou no Roda Viva ser marinista. Caso o partido consiga registro no Tribunal Superior Eleitoral, o plano de Capilé é lançar Torturra candidato a deputado federal pela Rede em 2014. "Ele é o nosso homem com rejeição zero", afirmou o cuiabano em mais de uma ocasião. cartacapital.br/sociedade/fora-do-eixo-6321.html
Posted on: Fri, 16 Aug 2013 14:40:38 +0000

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