Capítulo 4 ( Parte 2) - Vanessa, mais porquê você queria ir - TopicsExpress



          

Capítulo 4 ( Parte 2) - Vanessa, mais porquê você queria ir embora? – Nanny perguntava o que Vanessa já tinha contadop por duas vezes. - Nanny, eu pensava no trabalho, em vocês, e no trabalho mais uma vez, e sinceramente? - Você não queria ir embora. - conclui. - É-e. Não mesmo. – riem juntas. - E a sua mãe? E esse anel? Você é maluca? - Sim pras duas coisas, primeiro por usar o anel, sei que é errado mais não consigo, e segundo, não to nem aí pra minha mãe, e sei que é errado proque eu tenho que me preocupar. - Ela é fogo. - Muito fogo, eu te contei que ela pediu pra eu escanear meu atestado? - Jura? – fala surpresa. - Você não conhece a Dona Mari. - É, mais depois você me conta, porque a realidade é isso aqui ó: - joga um monte de papel na mesa de Vanessa. - Mais o que é isso tudo? - Isso tudo? É um movimento, os funcionários estão reivindicando alguns direitos e... - E? - Isso indica greve. - Ai eu não acredito. – fala desesperada passando as mãos pelos cabelos soltos. - Pois acredite. Teremos reuniões essa semana – começava a atualizar Vanessa – e pelo que sei, você vai viajar semana que vem. - Espera! Semana que vem? Luan vai estar aqui semana que vem eu... - Ah você pode! - Pra onde vou viajar? - Você voltará pra Recife a filial de lá precisa estar a par das decisões tomadas nessas reuniões sobre a greve e outras coisas e você é a chefe né? – Vanessa faz cara de quem não gosta, seia mais uns dias sem ver Luan e Nanny tenta animá-la - São só dois dias Vanessa, poderá ver Iara e sua mãe. - Ótimo. Em Londrina as cosas não estavam fácil pra Luan, antes de viajar para cumprir sua agenda de shows passou no escritório. - E aí cara? Deu certo já to sabendo hein? – Anderson perguntava satisfeito. - Deu deu cara, é...brigadão aí por, por ter dado aquelas idéias, valeu mesmo. – falava desconcertado. - Eu só tentei ajudar Luan, pelo que fiz e você sabe que eu sinto muito, fui burro, idiota em separar vocês e era minha obrigação reparar isso tudo. - Agora eu entendo cara, foi de grande ajuda.- falava sincero. - Bom, e esse anel aí? - Cara eu não devia estar com ele, a Vanessa não acha legal falar pra todo mundo que a gente voltou, mais tá impossível tirar isso aqui. – aponta pro anel. - Porque ela não quer falar? - Primeiro pro conta da mãe dela, temos que preparar o terreno, ela não me curte mais como no início, segundo tem o Sorocaba. - O Sorocaba? – não entendia. - Ele ama a Vanessa e ... - Ela quer conversar com ele antes e explicar tudo? - Isso, afinal nós somos sócios, temos que ter essa conversa. - Terceiro? - Ela não quer se expor agora, tem medo da reação das minhas fãs, da imprensa e que isso prejudique ela no trabalho. - Não vai ser fácil, desculpe por isso. - Eu sei, mais vou indo, o pessoal tá me esperando pra viajar. - Luan tem algo que eu quero conversar com você. - Algum problema? Cancelaram algum show? - Não, é em relação a sua nova música, “Nega”. - o que é que tem? Tá fazendo sucesso? Mais pelo tom que você tá falando. - Nesses três dias nós tomamos algumas providências, mais não se preocupe, trouxe a advogada aqui pra conversar com você, fica tranqüilo vai dar tudo certo ok? - Anderson, você tá me assustando cara, o que tá acontecendo. Ele pega o telefone e disca um número: - Pode mandar a Natália entrar por favor? Obrigado. Luan estava tenso, o que estavam escondendo dele? Envolvendo advogados e tudo? - Anderson... - Olha Luan você está sendo acusado de plágio. - Como é que é? Mais isso é absurdo cara, isso não pode...- falava aos berros até que alguém abre a porta. - Bom dia. Posso entrar? Uma mulher bem vestida de cabelos escuros soltos e uma maleta nas mãos entrava pela porta, sorria cumprimentando-os. - Luan essa é a Natália Medeiros, nossa advogada. - Prazer, desculpe estava alterado pro conta da... - Não se preocupe – falava educada e sem pressa – nós vamos resolver tudo. - Natália explica pra ele por favor? - Claro Anderson, bom Luan é o seguinte, um Rapper de São Paulo chamado “Projota” . - Eu não o conheço, melhor, nunca ouvi falar nesse cara. - Isso é bom, mais deixa eu continuar? - Claro, claro, desculpa. - Então, esse tal Projota, fez uma música em 2008 chamada “ Acabou” e nessa mesma música tem o seguinte verso “Tava arrumando a minha vida, mas tô doido procê bagunçar". - Isso é absurdo, eu não plagiei nada, nunca ouvi essa música, nem ouvi falar desse cara, meu Deus, isso não pode tá acontecendo. – estava desesperado. - Calma Luan, nós vamos resolver isso, o problema e que se espalhou pela internet e causou muita confusão, ele já entrou na justiça mais pode dar como causa perdida. - Mais e se eu perder? - Não vai Luan, seria a mesma coisa de alguém te processar por ter o nome igual ao seu, é só um verso, e coincidências existem, isso a justiça vai avaliar e vamos ganhar, eu te asseguro. - Anderso? – olha desesperado sem saber o que fazer – e agora? - Agora é deixar nas mãos da Natália, ela entende e é experiente, vai resolver, e você vai pros shows certo? Deixa com a gente e fica tranqüilo. - Impossível. - Luan pode ficar tranqüilo, você não vai precisar participar de nada, nem esse tal “Projota”, eu e o advogado dele resolveremos tudo certo? Acredito que daqui a umas semanas, depois que o Juiz avaliar tudo eu tenho notícias pra você certo? - Certo Doutora Natália. – pegava na sua mão e agradecia – brigadão. - Apenas Natália Luan, e mais uma vez não se preocupe. - Vai lá Luan a Dag e o Rober devem estar te esperando, você tem show. - Tá certo, vou indo então. Até mais. Luan sai indignado, nunc apensou estar numa situação dessas, acusado de plágio? - E aí cara como cê tá? – Rober pergunta numa má hora. - Como você quer que eu esteja? Acusado de plágio Rober? De plágio? Isso é absurdo, fora de cogitação...sei lá. Ele olha pra Dag que eprmanecia em silencio, sabia como Luan era quando estava em suas “crises” e essa era a melhor resposta. SILENCIO. Mais impossível porque Luan reclamava demais. - Não pode tá acontecendo gente, tnato esforço pra fazer aquela música e vem aquele cara lá “Projétel”. - Projota. – Dagmar e Rober corrigem. - esse aí, esse aí e me acusa de pla´giar a canção dele? Eu não aceito, e se não ganharmos? Se a música não puder ser mais execultada? Deus do céu – passava a mão pelos cabelos desmanchando o seu leve espetado – vou enlouquecer. Silencio. - Parou o piti? – Pergunta Dagmar enquanto ele a olhava sem entender? - Piti? Eu aqui já morrendo e você diz que é piti? - olha incrédulo para Dagmar. - É sim, tá pior que eu com TPM Luan, calma, isso vai se resolver a advogada não falou? - Vai colocar isso na cabeça dele Dagmar, teremos que abrir e enfiar tudo. - Rober gesticula com as mãos. - Olha Rober eu... - Cara, deixa disso, você acabou de voltar com aquela beldade, linda, sonho de qualquer homem... - Inclusive o seu, mais ela e demais pra você testa nem vem. - Sim inclusive o meu, mais você tem aquela coisa linda só pra você, que te ama, tá com cara de bobo só de falar nela, usando esse anel aí e vem reclamar...ah cara, não quer aproveitar a vida? Passa pra mim! Luan bate em suas costas: - Ai, ai, ai cara isso dói. Faz sinal com o dedo indicador dizendo: - Tô de olho em você cara, sai de longe da Vanessa. – Dagmar ria, sabia que Rober fazia aquilo pra tirar atenção de Luan daquele problema e ajuda. - Já iamginou Rober? A Vanessa gosta muito de você, ela é um amor gente, não ficaria longe só por ciúmes bobos do Luan. - Até você Dada? Defendendo esse urubu aí? - Quem manda ter mulher bonita, os caras olha mesmo meu irmão. - E outra, lembrando né? – ela ria da cara de Luan emburrada – vocês não vão poder assumir, pelo menos agora, tecnicamente a Vanessa está solteira, quando você ver...- olha pra Rober fazendo ele continuar. - Quando você ver cara os outros dando em cima dela, lembrando que ela tá solteira hein? - ria alto. - Ro-ber-val – fala pausadamente – eu te mato! Ai de quem chegar peto dela, ai de quem. Luan coloca o fone de ouvido e vira pro lado cobrindo o rosto com o boné, fica lá emburrado, enquanto Dag e Rober batiam as mãos comemorando o silencio de Luan e fazendo ele esquecer por alguns instantes a história da música, agora tinham uma arma poderosa ao seu favor . A viagem foi tranquila Luan ficou em silencio o tempo todo até a chegada no hotel, mais saberiam que logo ele apareceria com aquele sorriso de que nada aconteceu. Já era tarde e quase horário do show, ela estaria em casa provavelmente e mal tinham se falado durante o dia, apenas trocado algumas mensagens pelo celular, parecia que ela já o aguardava, mal chamou e atendeu. - Oi meu amor! – sua voz era um dos melhores sons de se ouvir. - Oi, como está? - Cheia de problemas e acho que você não está nada bem, o que tá acontecendo? - Não fica preocupada, é besteira. – tentava acalmá-la. - Me conta Luan. - É uns problemas que surgiram aqui, tão me acusando de plágio amor, acredita? - Como é? Plágio? - É um tal cara aí ouviu Nega e disse que eu copiei um verso dele, mais a advogada está com tudo na causa. - Fica tranqüilo, isso é absurdo e não tem cabimento algum e se tem um bom advogado, tudo se resolve, cê vai ver. - Tô começando a acreditar nisso, mais e você? Também tá com problemas? - três dias me renderam altos problemas, estão querendo afzer greve e tem umas viagens pra fazer semana que vem. – pelo tom Luan percebe que semana que vem não poderiam se ver. - Semana que vem? - É Luan acredita? Logo quando a gente combinou de se ver? - Calma amor, você vai viajar pra onde? - Recife. - Sua mãe? - Também... - Não se preocupe, teremos tempo, quem sabe não nos vemos em Recife? - Você tá louco? Seu show é aqui! - Posso dar uma passadinha rápida pra te ver e dar um beijo na sogra. – ele ria. - Luan, Luan, não brinca com o caso. - Eu adoro te irritar sabia? - Eu sei disso, e eu amo esse seu jeito bobo, e o Rober e a Dag? - O Rober? – lembra da conversa – tá ali resolvendo umas coisas com a Dag, to sozinho no camarim. - Manda beijo pra eles, adoro aquela figura e a Dag também. - Tá eu mando sim. – fala chateado. - Luan Rafael? O que foi? Vai dizer que tá... - Com ciúmes do testa? Só porque ele te acha uma beldade, um amor e linda? De forma alguma. - Seu bobo, eu te amo, a e deixa de implicar com o tadinho, ele é bobinho e uma graça vai! - Só porque você pediu. - Ciumento mais lindo do mundo! Te amo e arrasa no show certo? - Também te amo minha pequena, dorme bem. - Dormirei, você sempre aparece nos meus sonhos então essa e a melhor parte do meu dia. - Daqui a uns dias será real. - Espero passar rápido. Te amo. - Te amo muito. Desligam e Luan fica rindo com o celular na mão, Rober entra em silencio no camarim, mal o olha. - Testa! – fala todo eufórico e indo abraçá-lo – a Vanessa te mandou beijo. - Ah não me diga. – fala irônico. - Ah para vai, foi mal aí, cê sabe que mora aqui né? – apontava pro peito. - Tenho dúvidas, melhor tenho medo agora d echegar perto da Vanessa cara, você é capaz de me atirar a metros de distância. Luan ri alto. – Pior que sou mesmo viu? – aponta o dedo – brincadeira cara, ela gosta de você, é que perdi a paciência e você de loló com a outra lá me irritando. - A outra? Vai dizer isso pra fera. – riem juntos. - Duvida? - Não, não, tenho amor a minha vida cara, deixa quieto. - Tá, mais vou dar o beijo que a Vanessa mandou. - Opa, opa, sai pra lá. - Não é em você não cara, é na Dag, vou lá antes de começar o show. - Beleza, o meu a Vanessa dá pessoalmente. – ri alto. Luan o olha apontando o dedo indicador fuzilando com os olhos, os cabelos espetados num arrumado perfeito dizendo: - Cê pede pra morrer cara. Mais uma coisa era certo. Dificuldades começavam a aparecer, viagens, imprevistos, contratempos, pessoas. Apenas o começo de muitas coisas. Apenas o começo. CONTINUA..
Posted on: Mon, 19 Aug 2013 05:15:14 +0000

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