Capítulo 4 ( Parte 8) Não existia palavras ou sentimentos pra - TopicsExpress



          

Capítulo 4 ( Parte 8) Não existia palavras ou sentimentos pra descrever a sensação de tê-la aninhada dormindo em seus braços, já fazia um tempo que Luan a observava, ainda era cedo, passava das 7h da manhã, praticamente não dormiu e doía ter que acordá-la, mais não sabia quando iam estar juntos mais uma vez, e não queria desperdiçar aquele tempo dormindo, apesar que não se importaria de forma alguma em ter aquele anjo ali, em seus braços, de pele branca e macia, com o mais suave perfume, cabelos soltos e face angelical que lhe causava arrepios, fazia seu coração bater loucamente e perder o chão. Tinha outros planos para seu dia. Começa a fazer leves movimentos no seu braço com o dedo, de cima para baixo, não adiantou, passou agora a acariciar seu cabelo, ela mexeu de leve mais não despertou. Estava cansada e seria difícil. - Desculpa amor, mais não tem outro jeito. – fala baixinho. – Começa a beijá-la pelo pescoço, rosto, dizendo com calma: - Vanessa? Tá na hora de acordar pequena. Ela só se mexia ao sons de “Humm” “Não”. - Amor? Acorda – continua a beijá-la. – Temos muitas coisas pra fazer, vem vai, abre os olhos. Com muita dificuldade ela abre um olho e depois o outro, Luan a encarava de perto, rindo da maneira que ela fazia uma leve careta de preguiça, mais que a deixava ainda mais linda. - Desculpa, tá brava comigo? - Brava? Eu? – se espreguiça – queria acordar desse jeito todos os dias – ele abre aquele sorriso bobo e desajeitado que só ele sabe fazer. - Então...preciso arrumar um jeito rápido de fazer isso todos os dias , casa comigo? – falava sério. Vanessa faz uma expressão de susto e Luan faz bico aguardando resposta. - Ca-casar? - Sim ué? Com bolo, festa, Lua de mel, tudo que tem direito. – começava a contar nos dedos. - Eu entendi essa parte Luan, mais quero só ver como você faria pra estar todas as noites em casa... - Todas as noites talvez não, mais chegaria a tempo de te acordar todas as manhãs, e então...aceita? - Aceito...mais... - Mais? - Pensaremos nisso a longo prazo certo? - Fala minha língua? – diz bobo. - Lá na frente entendeu bobinho? – beija a ponta do seu nariz. - Mais lembrando que...você já aceitou e não tem mais volta certo? - Certo. – ri imitando o som do “R” puxado que tanto adorava em Luan. - E nossa Lua de Mel? – seus olhos brilhavam com o assunto. - Tá mais interessado do que a noiva homem!! - Eu gosto dessa parte entende? – morde sua orelha causando arrepios em todo o corpo de Vanessa. - Perfeitamente. - Então me diz um lugar... - Ah não sei! Cancún? – o olha esperando dizer alguma coisa. - Perfeito! Mais porque lá? - Não sei, foi o primeiro nome que me veio na cabeça, não conheço e acho lindo, adoro o México, a cultura de lá, praia, sol, calor entende? - Perfeito, vai ser lá então. Você gosta de lugares quentes não é? - Sim, mais comecei a ter um gosto especial pela chuva sabe...- o abraça forte. - Perfeitamente. – imita como ela falou a minutos atrás. – Vamos levantar? - Ah não! Afinal, que horas são? - De manhã eu costumo rezar o Pai nosso sabe é sempre bom começar o dia... – Luan ri da cara de desaprovação de Vanessa. - Você entendeu que eu perguntei da hora, relógio, tempo certo? Besta! – cruza os braços irritada. - Tendi amor....tendi, são quase 7h e 30min. – olha no relógio de mesa. - O quê?! Desculpa mais não vou levantar não, é cedo demais. – se enrosca nas cobertas. - Justamente por isso, é cedo e temos muito o que fazer até a noite, portanto levantando já! – puxa as cobertas e observa seu corpo nu, não havia vergonha entre os dois, tudo era muito natural, como se conhecessem a anos. – Se bem que, olhando desse ângulo – vira a cabeça de lado - não tenho mais vontade de levantar não – se aproxima e o desejo começava a levantar chamas. - Então...podemos ficar? – fala baixinho . Ele a beija, acariciando seu corpo, suas mãos eram urgentes, e em segundos estava sobre o corpo dela, parando ao pé do ouvido sussurra: - Eu queria muito, mais tem muita coisa esperando por nós. A puxa e vão direto pro banho, Vanessa insiste em perguntar aonde iriam, Luan diz que era surpresa, ele pega o telefone e disca um número, conversava baixo pra ela não ouvir, perguntava algo, pedia algumas instruções e dava outras. Luan estava sentado na cama apenas com a toalha na cintura, desliga o telefone e percebe que Vanessa estava encostada na porta o observando, os cabelos penteados e molhados caindo sob seus ombros. - Que foi amor? - Nada não, as vezes fico pensando se realmente estou acordada, ou se isso tudo é um sonho... Levanta e vai ao seu encontro, acaricia seu rosto com as costas da mão e a beija demoradamente: - Você acha que seria capaz de sentir isso em um sonho? - Não duvide, mais nunca imaginaria que fosse com você. – toca a ponta do seu nariz enquanto ele ria do gesto. – Bom, já que não vai me dizer onde vamos, pode me falar pelo menos o que vestir? - Ah, vamos pra um lugar quente, onde tem sol, árvores, água. Não posso dar mais dicas. - Ok- fala virando pra sua mala – eu me viro. – começa a tirar várias roupas de dentro enquanto Luan observava. - Pra quê tanta roupa? - Preciso de opções e você não vai se vestir? - Não estou no meu quarto não é? – bate a mão na testa – droga, e agora pra passar pelo corredor vestido assim? – olha pra toalha. - Veste sua roupa de ontem ué. – aponta pra ela toda amassada no chão enquanto Luan faz cara de reprovação. - Vou arriscar ir assim, se ouvir algum grito vem me ajudar, não quero ser preso certo? – ri do absurdo. - Pode deixar. Luan pega seu cartão abre a porta e sai de fininho, olhando pelos cantos com emdo de ser pego só de toalha, passa o cartão e a porta não abria. – Droga, logo agora – passa devagar e com calma, ouve o barulho de rodas, provavelmente era a camareira, por sorte a porta se abre e ele entra. – Obrigado Deus. Luan é rápido, escolhe uma bermuda branca, com uma camisa azul gola “V, chinelo e um boné preto. Sem esquecer dos seus óculos. Volta pro quarto de Vanessa e se surpreende por ela já estar pronta. Com um short jeans curto, uma blusa de fundo branco e estampa em flores e rasteirinha, estava acabando de fazer uma trança raiz quando Luan entrou. - Como estou? – pergunta virando-se pra ele. - Linda! Tirando esse short aí – olha meio de lado desaprovando enquanto Vanessa ria – você é uma executiva, não pode usar esses trem aí não. - Ah é? Quem disse isso Senhor Luan Rafael? Sou igual a todo mundo. - Você é linda e chama atenção de todo mundo isso sim. - Mais eu sou só sua esqueceu? – o abraça e beija seu rosto. - Não, mais é sempre bom lembrar. – A põe em seu colo, gostava de tê-la por perto. – Você fica linda de branco. - E eu adoro quando você veste azul sabia? - Não, mais irei vestir mais azul quando estiver com você. – toca a ponta do seu nariz enquanto ela fecha os olhos. – vamos? Temos que acordar o Rober agora. - Ele vai nos matar. – fala como se estivesse com medo. - Ele e a Dag vão me matar quando souber aonde vamos. - Luan, Luan...aonde vamos? - Você vai adorar, garanto. Saem do quarto e pegam o elevador, Rober estava um andar acima deles e provavelmente dormindo. Param em frente ao 300. - Tem certeza que vamos fazer isso? – Vanessa pergunta em dúvida. - Deixa comigo. – Luan começa a bater na porta nada delicado, como de propósito enquanto Vanessa se afastava e começava a rir. Em segundos a porta se abria impossível segurar a risada com Rober vestindo um calção de vaquinhas, cabelo todo assanhado e com cara de susto e muito sono. - Luan cara, o que foi que aconteceu? Tá tudo bem? Tá doente? – depois de um tempo ele focaliza Vanessa no canto rindo e olha na mesma direção dela, para baixo e lembra de como estava vestido. – Ah não! - Adorei as vaquinhas testa. – Luan morria de rir. - Deixa de onda Luan, fiquei preocupado, mais já que tá tudo bem vou dormir. – Já ia fechando a porta. - Não, não. Preciso falar com você. URGENTE. - Nem me dá bom dia Roberval? – Vanessa fala indignada – Coisa feia. - Desculpa é que...tô com vergonha, bom dia Vanessa. – acena com a mão, o rosto um pouco vermelho. - Sem problemas, ninguém vai saber que eu vi, e obrigada por ontem. - Posso saber, aonde vão a essa hora? – fala irritado enquanto eles entram no seu quarto. - Não. – Luan fala. - Sim, eu também quero saber. – Vanessa reclama. - Você não sabe? - Não! - E nem vai saber, por hora. Eu preciso de um carro e vou pegar o bicuço, voltando só a noite certo? - Vamos viajar? - Vocês vão viajar? - Dá pra parar de perguntarem a mesma coisa! - O Anderson e a Dag principalmente vão te matar. – fica sobre aviso. - Mais eu já tinha combinado isso, só que não ia rolar, então resolvi mudar agora, já que ela está aqui. - Ah é aquele lance então? - Isso mesmo – Luan ri satisfeito. - Estão me matando sabia? – reclama de braços cruzados. - Então vai fundo cara, eu seguro a barra aqui! - Eu sabia que podia contar cara, mais e o carro? Rober vira e pega um papel e umas chaves em cima de uma mesinha entregando a Luan – Toma tá aqui os documentos, o Luciano está disponível, pode dirigir. - Não, ele deve estar dormindo, a Vanessa connece o Rio, ela dirige né amor? - Eu? – Tá, tá, eu faço isso, lembrando que não conheço todo o Rio certo? - Não vamos nos perder, eu tenho as coordenadas. – Luan pega um papel do seu bolso e mostra vitorioso. - Você confia nele? – Rober diz em dúvida. - Pior que confio sabia? - Vem, vamos pegar esse carrro logo e aproveitar enquanto tá cedo. – Luan sai puxando o braço de Vanessa nem dando tempo de se despedir de Rober. Entram no carro, tinha os vidros escuros, como a sua cor, Luan ajeita o boné, põe os óculos imitando Vanessa. - Tá aonde vamos. – coloca as mãos impacientes na direção. - Tá espera – pega o papel e abre lendo – Vamos pegar o acesso pela estrada das Paineiras, seguimos pela Rodovia Cosme Velho até à ladeira dos Guararapes. Na ladeira – para tentando entender a letra- entraremos na rua Conselheiro Lampreia, à direita. A partir daí, seguir as placas indicativas. É fácil. – Dizia satisfeito, só que com um leve tom de pergunta. - Sei mais ou menos pra que lado fica, mais onde é esse lugar? - Saberemos nas placas indicativas. – ri enquanto faz sinal pra Vanessa seguir, ela liga o carro e vão em direção ao caminho, não estava muito movimentado pra uma manhã de domingo, afinal era cedo. - Vou colocar algo pra gente ouvir. – Luan aperta os botões – tem preferência? - Não, o que você quiser. – diz concentrada na direção. Começa a tocar Jorge e Mateus “Aí já era” . - Ótima escolha. – Vanessa elogia. - Ouvi muito essa música quando estava longe. – admite lembrando da tristeza que sentia a tempos trás. - Mais agora estou aqui. – tira a mão da direção e apóia em sua perna . - Muito melhor ouvir assim.- sorri torto e de um jeito magnífico. - Bom acabamos de entrar na rua Conselheiro Lampreia. – Vaness ao olha aguardando mais instruções. - Bom vira a direita e agora é só vermos as placas. - Que ótimo, não vai me contar nada? - Veja a sinalização. – indica pra uma placa que dizia. Vanessa lê alto: “Mirante Dona Marta a 1km”. Vamos a um mirante? – fala surpresa. - Dizem que a vista lá é linda, bom essa paisagem já é tudo. – fala apontando enquanto subiam ao longe pro Pão de açúcar. - Luan, você é imprevisível! - Isso é só uma das partes que temos pra ver hoje. - E são quantas? - Três. - Preciso me preparar? - Sim, muito. Luan falava enquanto desciam no estacionamento, dali já era lindo de se ver, ajusta o boné e o óculos, tinham poucas pessoas, e temia ser reconhecido, pega na mão de Vanessa e caminham em direção aquela vista. CONTINUA... Amores...espero que estejam gostando certo?
Posted on: Tue, 27 Aug 2013 18:52:04 +0000

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