Caro Presidente da nossa Federação SOCIAL(ISTA), caros - TopicsExpress



          

Caro Presidente da nossa Federação SOCIAL(ISTA), caros dirigentes e caros camaradas militantes/simpatizantes socialistas de princípios, valores e causas sociais e humanas. Ao passar os olhos pelo espaço da Federação do PS Porto e do PS nacional, nas redes sociais de intervenção política e nas paginas na internet do PS, fico muito triste por não ver por lá uma mensagem/reacção sobre os problemas sociais gravissimos porque estão a passar as pessoas dos bairros sociais e de todas as localidades mais pobres e fragilizadas, como o caso que acabamos de ver no Porto. Esta é a mais profunda consequência das políticas de austeridade insensível e de todos os Orçamentos de Estado irrefletidos. Tal como compreendi as rápidas reacções do Presidente da Distrital do PS Porto, sobre a situação da RTP, a interferência sobre os pelouros ou dos lugares de vereação aceites por Manuel Pizarro na Câmara do Porto, também compreendo a questão dos concurso para os amigos do PSD Gaia que o Eduardo Vítor Rodrigues já levantou e muito bem esclareceu. Mas não será mais prioritaria esta questão das pessoas que já nao conseguem pagar a água e a luz? O que não compreendo é que o Presidente da Distrital do PS e todos os lideres que se dizem socialistas e tão preocupados com as problemáticas sociais, não estivessem na linha da frente e na frente das comunicações a ir para o terreno procurar uma solução para os gravissimos problemas sociais que estas familias carenciadas, dos bairros sociais e de outros locais mais pobres e fragilizados, estão a passar. Vi por lá Manuel Pizarro e alguns socialistas que não devem estar preocupados apenas com as proximas eleições internas nem com os lugares que se espera atingir daqui a 4 ou 8 anos. Não vi por lá aqueles a quem compete defender as pessoas fragilizadas de um distrito e de uma região. Devem ter medo de sujar as mãos a cumprimentar os pobres ou de sujar os sapatos na lama das ruas sem condições. O lugar de um verdadeiro socialista não é apenas na televisão ou revista, mas sim ao lado das pessoas e no terreno dos que mais sofrem. Sobre as notícias dos deputados que estão a passar por dificuldades, todos se mostraram muito preocupados, mas sobre estas famílias que já nem para água ou luz têm, não vi uma grande mensagem, uma grande notícia nem uma grande preocupação a sair da Distrital Socialista do Porto. Deveria até ter havido uma mensagem de solidariedade dos socialistas a nível nacional, ou seja, do SG do PS, sendo que estes é que são os verdadeiros problemas estruturais do País e as verdadeiras causas socialistas. Levantemo-nos todos, em união socialista e solidária, contra a segregação e exclusão social, até porque, que ninguém pense que está bem, sendo que, mais cedo que tarde, estes problemas atingirão todas as nossas famílias e todos poderemos passar a ter a necessidade de puxar o cabo da luz ou o tubo da água de casa do vizinho. Ninguém gosta de fugir, de não cumprir ou de não pagar. Estas pessoas vêem-se obrigadas a não pagar, porque por vezes nem para comida têm. É a sociedade desorganizada e indeferente que arrasta os mais frágeis para estas situações. Claro que há e continuará a haver prevaricadores, mas o problema de fundo não é esse. Estamos perente um grave problema social e económico estrutural que é muitíssimo urgente resolver. As prioridades do País e da acção política têm de ser direcionadas para a resolução destes problemas. Foi exatamente isto que me levou a afirmar que Manuel Pizarro fez bem ao integrar o executivo municipal do Porto, sendo que os problemas existem e já ontem era muito tarde para começar a resolve-los. Não podemos estar na política ou na sociedade a pensar nas eleições internas com vista aos lugares que se medem para daqui a 4 ou 8 anos, temos de estar na política e nas instituições sociais ou cívicas para agir JÁ e acima de tudo pelo que é verdadeiramente urgente resolver. Abandonemos a política de lugar ou cargo vazio de valores e causas. Os lugares ou cargos, quando estrategicamente se buscam a pensar apenas no indivíduo que os ocupa ou quer ocupar, não resolvem nada. Só resolvem o problema de uma pessoa ou dos que lhe estão próximo. Pensemos mais nos outros e sobretudo nos que têm muito menos que nós.
Posted on: Sun, 03 Nov 2013 11:46:53 +0000

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