Certa vez, ouvir de alguém que, mensura-se a paixão. Do nascer e a explosão, até o triste sonar do não. E que embora tenha prazo de validade, e o oscilar das sensações que vagueiam acelerando o coração, louco seria aquele que, preso a incerteza do amanhã, não segurasse em suas mãos e se deixasse conduzir. Embora acreditasse na paixão, e soubesse do seu poder de persuasão, retruquei! Sei do seu poder de sedução, do encantamento magnetizante, sei do calor do desejo e do seu poder de manipulação, mas, em minha mente sonhadora, seria a paixão, o fogo que nos impulsiona ao doce e ardente encanto que encontra a solidez, da cumplicidade no olhar, e do desejo de não mais para de olhar, de sentir, de amar... Contudo, em meio aos medos e receios me entreguei, mergulhei, sentir, vivi, e embora invertendo a ordem dos fatores, amei e me apaixonei. E perdido nos labirintos da emoção, vivi a doce ilusão, acreditando na imortalidade das sensações, e assim dei vazão aos meus desejos mais profundos, deixei que a máscara caísse, entreguei as armas, me despir da hipocrisia limitadora. E nessa hora de total descuido, percebi que não são as regras que ditam o jogo, somos nós mesmos, nossas pretensões, nossos desejos, nossas conveniências, nossos medos. É a maneira da qual conduzimos a nossa vida, a forma que compreendemos os sentimentos, a nossa forma de transitar nele que estabelecerá o nosso trato com o outro. Percebi que, precisamos acreditar e possuir amor para doá-lo; Percebi que, o amor de um, nunca é o suficiente para os dois; Percebi que precisamos ter cuidado com pessoas que trazem um belo sorriso na face, mas o vazio em seu coração; Percebi que, nutrir o mais belo dos sentimentos por alguém de nada adiantará se a pessoa amada quiser partir; Lamentavelmente percebi que, para algumas pessoas, o SER será totalmente irrelevante se não vier acompanhado do TER; Percebi que podemos conhecer todas as teorias, mas que existe uma distancia muito grande em saber utilizá-las de forma pratica; Percebi que, em alguns momentos podemos ser cruéis com o outro; Percebi que, a sinceridade deve sempre prevalecer em seus relacionamentos, seja de que natureza for; Percebi que sensibilidade é coisa rara; Enfim, muitas outras coisas percebi, e certamente perceberei tantas outras no decorrer de minha caminhada, mas, que tudo isso apenas me sirva de crescimento, construindo a minha maturidade, não sendo respaldo para me fazer deixar de acreditar que vale apena amar
Posted on: Fri, 28 Jun 2013 01:16:29 +0000
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