Comentário do Evangelho Servir A sogra de Simão - TopicsExpress



          

Comentário do Evangelho Servir A sogra de Simão estava com febre e Jesus curou-a. Aproximou-se dela e de nós todos. Pela Encarnação curou a nossa febre original, trazida do Paraíso. Tocar e ser tocado é a divina experiência, que nos faz levantar e sair de nós mesmos para Deus e para os outros. «E começou a servi-los». Servir é a melhor forma de agradecer. O amor agradecido traduz-se em obras. Uma febre a deixou e outra se apoderou dela: servir! Quem ama arde em febre de servir, em ânsias de dar-se. O serviço dos irmãos é remédio que cura muitos males. Servindo a todos, curamo-nos das velhas chagas do egoísmo, e aliviamos os outros das suas febres do mal e carências de tudo. Quando eu arder em febre de servir, estarei curado. Á imitação de Jesus, tenho de ir a todos os que esperam a Boa Nova, sem excluir ninguém. O lugar do encontro é no deserto. Na oração me encontrarei a mim e serei encontrado. Jesus desceu do monte e andava a pregar. Assim nos ensina que não há missão apostólica sem oração. Da oração ao trabalho; do trabalho à oração, num dinamismo e ritmo de graça, que fecunda e diviniza. Contemplação na ação são dois momentos da mesma realidade: o amor. Contemplação é a fonte; ação é a corrente, ambas unidas para dar vida e matar sedes. Toda a realidade tem de ser contemplada. O meu livro de rezas é o livro da minha vida. Vamos ao mundo de joelhos, voltamos de joelhos, contemplativos na ação. Senhor, rezar a vida é servir! Comentário do dia Catecismo da Igreja Católica §§ 309-310 A sogra de Simão estava com muita febre Se Deus Pai todo-poderoso, Criador do mundo ordenado e bom, tem cuidado com todas as suas criaturas, porque é que o mal existe? A esta questão, tão premente como inevitável, tão dolorosa como misteriosa, não é possível dar uma resposta rápida e satisfatória. É o conjunto da fé cristã que constitui a resposta a esta questão: a bondade da criação, o drama do pecado, o amor paciente de Deus que vem ao encontro do homem pelas suas alianças, pela encarnação redentora de seu Filho, pelo dom do Espírito, pela agregação à Igreja, pela força dos sacramentos, pelo chamamento à vida bem-aventurada, à qual as criaturas livres são de antemão convidadas a consentir, mas à qual podem, também de antemão, negar-se, por um mistério terrível. Não há nenhum pormenor da mensagem cristã que não seja, em parte, resposta ao problema do mal. Mas porque é que Deus não criou um mundo tão perfeito que nenhum mal pudesse existir nele? No seu poder infinito, Deus podia sempre ter criado um mundo melhor (São Tomás de Aquino). No entanto, na sua sabedoria e bondade infinitas, Deus quis livremente criar um mundo «em estado de caminho» para a perfeição última. Este devir implica, no desígnio de Deus, juntamente com o aparecimento de certos seres, o desaparecimento de outros; o mais perfeito, com o menos perfeito; as construções da natureza, com as suas destruições. Com o bem físico também existe, pois, o mal físico, enquanto a criação não tiver atingido a perfeição. Share Button inShare.
Posted on: Wed, 04 Sep 2013 07:06:27 +0000

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