Cometeram crimes de trânsito, foram condenados e estão presos by - TopicsExpress



          

Cometeram crimes de trânsito, foram condenados e estão presos by Rosmary Mariano • 23 de setembro de 2013 • PUBLICAÇÕES • 0 Comments Os crimes de trânsito acontecem dia após dia, uma média de 60 mil mortes por ano, nos chamados “acidentes” e, diante da certeza da impunidade, o ato de dirigir após beber, ainda é algo normal para a maioria. No entanto, relacionamos abaixo 6 casos de pessoas que cometeram esse tipo de crime foram condenadas e estão presas, casos esquecidos pela mídia, já antes publicados nesse Portal e que, queremos rememorar. Caso André de Barros – Maceió - AL Em 20 de outubro de 2010, Rafael Teixeira foi a júri popular e condenado a 8 anos e 4 meses de prisão. Era manhã de domingo no bairro de Murilópolis em Maceió (AL) quando, um veiculo Ranger que, segundo testemunhas, vinha em alta velocidade e ziguezagueando, subiu no canteiro acertou a árvore e colidiu frontalmente com o veículo em que André (49) estava e o matou. O acidente foi presenciado por dezenas de pessoas que passavam pelo local, inclusive por uma promotora de justiça que, decretou a prisão de Rafael Teixeira. A promotora também suspeitou que, o motorista havia ingerido bebida alcoólica pelas características e, as suspeitas aumentaram, sobretudo, depois que os policiais encontraram latas de cerveja vazias dentro do veículo, parcialmente destruído. Caso Família Ramalho – João Pessoa – PB Em 30 de novembro de 2012, João Paulo Guedes Meira foi julgado e condenado a 32 anos e 06 meses, devendo cumprir 15 anos em regime fechado sem direito a recurso em liberdade, pelas mortes de Francisco de Assis Guerra Ramalho (49), Matheus Cavalcanti Ramalho (16) e Antônio de Pádua Guerra Ramalho (53). Era um domingo, 6 de maio de 2007, aproximadamente 23 horas, um veículo Golf dirigido pelo estudante João Paulo Guedes Meira, então com 22 anos, dirigia em alta velocidade pela avenida Epitácio Pessoa e não respeitou os seguidos sinais vermelhos. João Paulo estava sob o efeito de álcool e quando avançou outro sinal vermelho (o terceiro), que cruza a Epitácio com a Rua Professor José Leite, acertou em cheio um Palio, matando três pessoas da família Ramalho. O desastre aconteceu em João Pessoa – PB. João Paulo ficou solto por quase dois anos respondendo em liberdade e quando foi decretada a prisão em janeiro de 2009 ele fugiu e passou quase três anos foragido. O réu se entregou em dezembro de 2011 e desde então, estava preso. Caso acontecido na cidade de Mar de Espanhas – MG* A decisão do STF saiu em 13 de novembro de 2012, já a prisão do o médico Ademar Pessoa Cardoso aconteceu na semana seguinte. Mesmo após 16 anos da data do crime, o réu deve cumprir 12 anos e nove meses em regime fechado na cadeia pública da cidade. Para rememorar, a tragédia aconteceu em 5 de abril de 1996 na estrada que liga Mar de Espanha à Bicas – MG 126, Minas Gerais. Uma brincadeira que tirou 5 vidas, Ademar e Ismael Keller Lott apostaram R$ 2 mil para quem chegasse primeiro na cidade vizinha. O racha não teve vencedor porque os dois bateram em um Fusca no qual estava Júlio César Ferreira Viana (32), Adriana (31), Victória (2), Theodora (7 meses) e Isabel Benedicta (93), todos morreram. O julgamento de Ademar foi desmembrado do de Ismael, que ainda tem recursos. Caso acontecido em Uberlândia – MG* Em 23 de janeiro de 2013, a Justiça condenou Reginaldo (31), a 11 anos e seis meses de prisão pelo atropelamento e morte da menina Maria Eduarda Nunes Mesquita (6), e mais seis anos de reclusão por três tentativas de homicídio por ter atropelado outras três crianças, que ficaram feridas no acidente. Por ter atropelado e matado o motociclista, a juíza da Vara de Crimes Contra a Pessoa, Ivana Fidelis Silveira, condenou o eletricista a mais cinco anos de prisão. Da decisão ainda cabe recurso, e o réu continuará preso. Em abril de 2011, Reginaldo Freitas Ribeiro estava no carro dele com a mulher e, segundo a Polícia Militar, avançou o sinal de “PARE” em uma esquina do bairro Nova Uberlândia, zona sul da cidade, e atropelou o motociclista Vanderley Donizete Rodrigues (36). Após atropelar o motociclista, o eletricista perdeu o controle do veículo a atingiu mais quatro crianças que brincavam na calçada da casa, cerca de 150 metros de distância da esquina. O homem passou por cima de Maria Eduarda, que sofreu politraumatismo e traumatismo craniano. Na época, a PM informou que Ribeiro estava em alta velocidade e com sintomas de embriaguez. Tanto o motociclista quanto a criança Maria Eduarda faleceram. As outras três crianças atropeladas pelo eletricista ainda guardam sequelas do acidente. Caso Fátima Lopes – João Pessoa – PB Na noite de 26 de março 2013, Eduardo Paredes foi condenado a 12 anos de prisão por homicídio doloso e lesão corporal. O julgamento de Eduardo Paredes aconteceu no 2º Tribunal de Júri, em João Pessoa. O Ministério Público desde o inicio defendeu que Paredes fosse condenado por homicídio doloso, o que poderia deixá-lo na cadeia por até 20 anos, já a defesa insistiu em homicídio culposo, ou seja, quando não há intenção de matar. Vamos relembrar o caso: Na primeira vez que o psicólogo Eduardo Paredes tirou a vida de uma pessoa, foi em janeiro de 2010, meses depois, ele dirigia uma caminhonete e avançou o sinal vermelho, colidiu com o carro da defensora pública Fátima Lopes (56). Ela ia à igreja com seu esposo, quando aconteceu o desastre no cruzamento das Avenidas Epitácio Pessoa e João Domingos em João Pessoa (PB). A suspeita era de que o psicólogo estaria embriagado e em alta velocidade. O marido de Fátima, Carlos Marinho, ficou gravemente ferido. O réu foi detido em flagrante, mas conseguiu habeas corpus. Caso Ronaldo Soares e Raiza Guedes – João Pessoa – PB Em 19 de agosto de 2013, O empresário Rodrigo Artur da Fonseca foi condenado a 17 anos e dois meses em regime fechado por homicídio doloso no julgamento aconteceu no 2º Tribunal do Júri de João Pessoa. Em 16 de julho de 2011, Ronaldo Soares (19) e Raíza Guedes (17) perderam suas vidas na Avenida Epitácio Pessoa em Paraíba – João Pessoa. Segundo o Ministério Público, Rodrigo Artur da Fonseca dirigia em alta velocidade, quando cruzou o sinal vermelho colidindo com o veículo em que estavam os estudantes. O motorista apresentava sinais de embriaguez. Queremos ressaltar que, essa postagem se refere apenas a pessoas que já passaram por um julgamento e estão presos, posto que, temos casos em que a pessoa está presa, mas ainda não foi julgada, como o do motorista que matou Leandro Franco (31) e Daniela Ribeiro (29) e Júlia (9), em 21/07/2012 na Praia Grande – SP. Também não estão incluídos nessa postagem casos em que houve condenação e o réu continua solto, exemplo o caso da morte de Bruna Gaeski, filha de Gilberto Gaeski que a ré foi condenada no Tribunal do Juri em 1ª instância, mas recorreu ao TJSC e está em liberdade. Se você souber de algum caso com julgamento e prisão, por favor, entre em contato conosco pelo email: [email protected]
Posted on: Sat, 05 Oct 2013 23:38:30 +0000

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