Como é bom celebrarmos a vitória após uma batalha travada, não - TopicsExpress

Como é bom celebrarmos a vitória após uma batalha travada, não é mesmo? Ficamos com vontade de dançar, pular, gritar, cantar... Porém, a vitória em si não é o fim! Ainda existem ciosas para serem feitas. Precisamos recolher, amontoar e queimar os corpos dos inimigos mortos; precisamos juntar, carregar e sepultar os corpos dos combatentes do nosso exército! Além disso, há despojos para serem feitos. Armas, comidas, tesouros, animais e materiais devem ser recolhidos. Provavelmente existem homens escondidos que não foram mortos na batalha mas, que nos oferecem perigo. Portanto, precisamos capturá-los! E as armas? Algumas estão arranhadas, precisando de polimento. Outras, quebradas, que precisam passar pelo fogo. Há àquelas que precisam ser afiadas novamente, outras devem ser descartadas, pois não servirão para uma próxima batalha. Será que há algum ferimento para ser tratado? Algum corte, mutilação, alguma queimadura? Há alguma necessidade especial adquirida? Alguém cego? Alguém mutilado? Há alguém que precisa ser carregado? Os combatentes necessitam de descanso e uma boa alimentação, pois, numa guerra não há tempo para comer, muito menos comer bem! Não nos esqueçamos da questão psicológica! O medo, o sentimento de culpa pela perda de alguém, a sensação de que poderia ter feito algo mais ou feito melhor, o cansaço, estresse, as lembranças de morte, os sons de gritos e barulhos de armas e canhões ainda podem ecoar nos ouvidos de tantos soldados! Diante dos combatentes está uma vida que precisa ser retomada e um campo de batalha que precisa se esquecido. Este soldado nunca mais será o mesmo! A batalha lhe marcou profundamente! Mas, é preciso viver e todos esperam que tudo volte a ser como antes. Sabemos que isto não é possível, pois ele mesmo não é como era antes! Achar o equilíbrio entre o que foi e o que há agora e adiante, torna-se seu desafio atual. Tudo isto porque ele sabe que ver o inimigo caído no chão não pode ser de maneira nenhuma o fim! Amadas que estiveram no retiro de mulheres da ICECOR, estejamos atenta e vigilantes, pois ainda não chegamos no fim!