Cristologia - É o estudo sobre Cristo. A pessoa de - TopicsExpress



          

Cristologia - É o estudo sobre Cristo. A pessoa de Cristo - Jesus Cristo foi plenamente Deus e plenamente homem em uma só pessoa e assim o será para sempre. PROVAS BÍBLICAS DA DIVINDADE DE CRISTO - No VT (Is 9:6; Jr 23:6). No NT (Jo 1:1-3; Hb 1:1-3) A consciência própria de Jesus. Naturalmente, não é possível ter qualquer conhecimento da consciência própria de Jesus, a não ser por meio de Suas palavras, registradas nos evangelhos; e será sempre possível negar que elas expressam corretamente o pensamento de Jesus. Para os que crêem não pode haver dúvida de que Jesus estava consciente de que era o próprio filho de Deus: (Mt 11:27; Lc 20.41-44) PROVAS BÍBLICAS DA VERDADEIRA HUMANIDADE DE CRISTO - (Lc 9:26; Mt 4:2) PROVAS BÍBLICAS DA IMPECABILIDADE DA HUMANIDADE DE CRISTO. Significa não apenas que Cristo pode evitar o pecado, e que de fato evitou, mas também que Lhe era impossível pecar, devido à ligação essencial entre as naturezas humana e divina. A Bíblia dá claro testemunho dela: (Lc 1:35; Hb 4.15). A Unipersonalidade de Cristo A. Exposição do Conceito da Igreja a Respeito da Pessoa de Cristo. DEFINIÇÃO DOS TERMOS “NATUREZA” E “PESSOA”. O termo “natureza” denota a soma total de todas as qualidades de uma coisa, daquilo que faz uma coisa ser o que é. Uma natureza é uma substância possuída em comum, incluindo todas as qualidades essenciais da referida substância. O termo “pessoa” denota uma substancia completa, dotada de razão e, consequentemente, um sujeito responsável por suas ações. A personalidade não é parte essencial e integrante da natureza mas, é por assim dizer, o término para o qual ela tende. Uma pessoa é uma natureza acrescida de algo, a saber, uma subsistência ou individualidade independente. B. Prova Bíblica da Unipersonalidade de Cristo. A doutrina das duas naturezas numa só pessoa transcende a razão humana. É expressão de uma realidade supermental e de um mistério incompreensível, que não tem analogia na vida do homem como a conhecemos, não acha suporte na razão humana e, portanto, só pode ser aceita pela fé na autoridade da palavra de Deus. 1. NA ESCRITURA NÃO HÁ EVIDÊNCIA DE UMA PERSONALIDADE DUAL. Mas não há indício nenhum. Não há distinção de um “Eu” e um “Tu” na vida interna do mediador, como a que vemos com relação ao trino Ser Divino, onde uma pessoa se dirige a outra, (Sl 2:7; Jo 17:1). 2. AMBAS AS NATUREZAS SÃO REPRESENTADAS NA ESCRITURA COMO UNIDAS NUMA SÓ PESSOA. Há passagens da escritura que se referem às duas naturezas de Cristo, mas nas quais é mais que evidente que só se tem em mente uma pessoa, (Rm 1.3,4; Fp 2.6-11). OS ESTADOS DE CRISTO A Doutrina dos Estados de Cristo em Geral. 1. DISTINÇÃO ENTRE ESTADO E CONDIÇÃO. Em geral se pode distinguir entre estado e condição como segue: Estado é uma posição ou categoria ou “status” na vida, enquanto que condição é o modo de existência da pessoa, especialmente como determinado pelas circunstancias da vida. Os estados do Mediador são de humilhação e de exaltação. A. O ESTADO DE HUMILHAÇÃO - Com base em (Fp 2:7, 8), a teologia reformada (calvinista) distingue dois elementos na humilhação de Cristo, a saber: 1) O esvaziamento, que consiste em renunciar Ele à Sua majestade do supremo Governador do universo, e assumir a natureza humana na forma de um servo; e 2) A humilhação, que consiste em haver-se Ele feito sujeito às exigências e à maldição da lei. Este estado do Salvador, (Gl 4:4 “nascido sob a lei”), reflete-se nos vários estágios da humilhação. A teologia reformada enumera cinco estágios da humilhação, a saber: (1) encarnação; (2) sofrimento; (3) morte; (4) sepultamento; e (5) descida ao hades . I. A ENCARNAÇÃO E O NASCIMENTO DE CRISTO - Vários pontos merecem atenção: a. O sujeito da encarnação – Assumiu a natureza humana, (Mt 1:20; Jo 1:14). b. A necessidade da encarnação - A encarnação foi tornada necessária pela queda do homem, (Jo 3:16; Lc 19:10). c. A mudança efetuada na encarnação - Quando se nos diz que o Verbo se fez carne, não significa que o Verbo deixou de ser o que era antes. Quanto ao Seu Ser essencial, o Logos era exatamente o mesmo, antes e depois da encarnação, (Jo 1:14; Lc 8:3). d. A encarnação fez de Cristo um membro da raça humana - Cristo assumiu a Sua natureza humana da substancia da Sua mãe, (Lc 1:34, 35). e. A encarnação efetuada por uma concepção sobrenatural e um nascimento virginal - (Mt 1.18-20). B. O ESTADO DE EXALTAÇÃO 2. A EXALTAÇÃO DE CRISTO, ESCRITURÍSTICA E RACIONAL. Os evangelhos nos mostram claramente que a humilhação de Cristo foi seguida por Sua exaltação. A passagem clássica que prova a última acha-se em (Fp 2:9-11). Há várias outras; (Mc 16:19; Lc 24:26; Jo 7:39). Os Ofícios de Cristo 1. A IDEIA DOS OFÍCIOS NA NATUREZA. É costume falar de três ofícios com relação à obra de Cristo, a saber, os ofícios profético, sacerdotal e real. I. O Ofício Profético – Uma pessoa que vem com mensagem da parte de Deus para o povo. O profeta é alguém que recebe revelações da parte de Deus, particularmente na forma de visões. Provas bíblicas do ofício profético de Cristo - Ele é prenunciado como profeta em (Dt 18:15), Moisés cita: (At 3:22, 23). Ele fala de Si como profeta em (Lc 13:33). Mensageiro do Pai, (Jo 8:26-28; 12:49, 50; 14:10), prediz coisas futuras, (Mt 24:3-35; Lc 19:41-44), e fala com autoridade, (Mt 7:29). Suas poderosas obras serviam para autenticar a Sua mensagem. Em vista disso tudo, o povo o reconheceu como profeta, (Mt 21.11, 46; Lc 7.16; 24.19). II. O Ofício Sacerdotal – Uma pessoa que ocupava posição honrosa e de responsabilidade, e que estava revestido de autoridade sobre outros. “uma pessoa dedicada a Deus”. Provas bíblicas do oficio sacerdotal de Cristo – O VT prediz o sacerdócio do redentor vindouro. (Sl 110:4) e (Zc 6:13). O sacerdócio do VT, e particularmente o sumo sacerdote, claramente prefiguram um Messias sacerdotal. No NT há somente um único livro em que ele é chamado sacerdote, (Hb 3.1; 4.14; 5.5; 6.20; 7.26; 8.1). III. O Ofício Real – Rei – O seu reinado dura para sempre, diferente de todos os reis, este oficio de rei confirma o senhorio de Cristo, como cabeça de sua igreja, aguardando o dia final, onde será estabelecido seu reinado para sempre. Ele disse a Pilatos que seu reinado não era daqui (Jo 18:36). Mesmo assim, Jesus de fato tem um reino, cuja vinda ele anunciou em sua pregação (Mt 4:17, 23; 12:28). Ele é, de fato, o verdadeiro rei do novo povo de Deus. Após sua ressurreição, Deus Pai deu a Jesus muito maior autoridade sobre a igreja e sobre o universo. Deus o exaltou, (Ef 1:20-22; Mt 28:18; ICo 15:25). Naquele dia ele será reconhecido como o “Rei dos Reis e Senhor dos Senhores” (Ap 19:16). O Reinado de Cristo Sobre o Universo - Cristo foi formalmente investido neste reinado sobre o universo quando foi exaltado à destra de Deus, (Sl 2:8, 9; Mt 28:18). Seu começo (Pv 8:23; Sl 2:6), Seu término (?)(Sl 45:6 (comp. Hb 1.8); Is 9.7). A expiação de Cristo foi suficiente a toda humanidade, porém aplicada apenas a certo numero de indivíduos. (Hb 9;28). Expiação - É a obra que Cristo realizou em sua vida e morte para obter nossa salvação. Provas da Necessidade da Expiação. A Bíblia diz que de modo algum Ele absorverá o culpado, (Êx 34:7; Nm 14:18; Na 1:3). Ele odeia o pecado com ódio divino; todo o Seu Ser reage contra ele, (Sl 5:4-6; Rm 1:18).
Posted on: Fri, 13 Sep 2013 05:17:46 +0000

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