Crítica: Hannibal, a série não se trata somente sobre um assassino serial, adepto do canibalismo e de excelente saber medicinal...além de refinado gosto pela música clássica e artes plásticas. O seriado é sobretudo uma viagem pelo tortuoso mundo da psiquiatria clínica e sobre, acima de tudo, da necessidade doentia que cada um de nós, seres humanos temos de apropriar—nos de máscaras para o convívio em sociedade, afim de satisfazer nossas necessidades mais profundas, secretas e nossos próprio ego. Não se trata exclusivamente sobre o Dr. Lecter, e sim uma trama empolgante sobre a loucura em seu estado mais avassalador, que conduz todos os personagens a uma quase histeria coletiva, guiadas pela personalidade cínica e manipuladora do Dr. Lecter. Sobre a atuação de Madds Milkkelsen como Hannibal Lecter, há dúvidas sérias se não consegue superar o lendário Anthony Hopkins como o canibal mais famoso do cinema. Uma atuação que nos eleva a cada capítulo. Laurence Fishbourne, como o chefe do bureau continua sempre justificando seus papéis com maestria e de quebra, a série ainda conta com uma ponta sensacional de Gillian Anderson, como a psiquiatra de Hannibal. Por isso tudo, a série já sai muito em vantagem na disputa do próximo Emmy.
Posted on: Tue, 27 Aug 2013 16:22:54 +0000
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