Cuiabá, tem sempre História! CUIABÁ DE TRANCAS E TRAMELAS. CRÔNICA: Na Cuiabá de “Trancas e Tramelas”, de Antonio Pétete, Zé Bolo Flô, Maria Taquara, General “Saco”, estes populares, e do eminente Luiz Fellipe Pereira Leite, membro da Academia Matogrossense de Letras, onde o humanismo brotava dos poros, quais olhos d´água das vertentes do meu cerrado. Parece que naqueles idos, tratavam nossa Capital como menina moça que jamais iria crescer. Continuando a ser sempre a criança que colocávamos no colo e a fazía dormir, fruto do acalanto materno. Por um lado, isto foi muito bom, pois a pureza nela perdurou por muitos anos, porém por outro lado impediu que ela tomasse cuidado relativo ao preparo para receber o forte fluxo de migrantes, que sem dúvida influíram e muito nas coisas da nossa cuiabanidade. Principalmente nos costumes e na cultura. O cuiabano retraiu um pouco até porque, talvez não acreditasse que a menina-moça Cuiabá viesse a crescer, mesmo que desordenadamente, onde a ocupação está ainda a acontecer. Precisamos entender que nem sempre o Crescimento significa Desenvolvimento. A expansão urbana também nem sempre significa desenvolvimento da cidade. Miremo-nos no exemplo dos antigos Romanos, somente consideravam conquista de fato e de direito, quando implantavam seus costumes, sua cultura e sua língua. Eis um ponto crucial que estamos a viver enquanto cuiabanos, a nossa cultura está sufocada, quase sem oxigênio visando à manutenção da sua vida. A mudança foi abrupta, sem dar tempo ao cuiabano “Chapa e Cruz”, de absolver a avalanche migratória, não tenho xenofobia, mas tenho sim um compromisso de enquanto vivo estiver batalhar para a preservação da nossa memória cultural. O mato-grossense tem se sentido orgulhoso por ser o maior produtor de grãos do país, entendo muito pouco ou quase nada de estatística comercial, porém pergunto: “Há que preço? E as nossas florestas? Sobrevoei a Amazônia indo para a cidade de Sapezal. È um tapete só! Verde de plantações de soja! E o clima, e o meio ambiente? O mato-grossense na atual conjuntura, está sem identidade cultural, e alguns culturetes estão inventando uma forma de dar-lhe nova identidade Cultural. E quando o cerrado não mais produzir soja? A erosão irá transformar o que fora belas florestas em desertos, onde cupim e a destruição predominará. Vejam o exemplo dos Estados Unidos do Obama! Talvez seja o momento de plagiarmos o velho engraxate Aquilino; “Dá licença!”. Moisés Martins.
Posted on: Tue, 16 Jul 2013 14:02:54 +0000
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