Câmara proíbe loteamentos fechados O ex-prefeito de Sorocaba, o peemedebista Renato Amary, criticou a postura dos vereadores de Mairinque que rejeitaram projeto de lei de autoria do prefeito Binho. Loteamentos fechados, nos moldes dos condomínios residenciais, industriais ou empresariais, são proibidos em Mairinque. Isso porque a Câmara de Vereadores da cidade, em sessão realizada na quarta-feira, 2, com sete votos contrários e seis a favor, rejeitou o Projeto de Lei nº 61/2014, de autoria do prefeito Binho Merguizo, que dispõe sobre a instituição desses empreendimentos imobiliários no município. De acordo com o projeto rejeitado pelo Legislativo mairinquense, a Prefeitura pretendia instituir na cidade loteamentos fechados para fins residencial, comercial e industrial, caracterizado pela separação da área utilizada da malha viária urbana, por meio de muro ou outro sistema de tapagem admitido pelo Poder Executivo. Plano diretor O projeto previa, ainda que os lotes desse modelo de empreendimento deveriam obedecer às disposições do Plano Diretor do Município. No entender do prefeito Binho Merguizo, a rejeição desse projeto representa “um passo atrás” no desenvolvimento imobiliário da cidade. Ele argumenta que os loteamentos fechados são modelos que, comprovadamente, contribuem para uma urbanização harmoniosa da cidade. “Essas áreas de convívio, no caso dos loteamentos residenciais, permitem uma interessante e saudável integração social de seus moradores, dentro de um espaço que possibilita uma convivência comunitária saudável e harmônica. Além disso – ressalta Binho – esse modelo contribui para a valorização patrimonial e, principalmente, para a preservação ambiental, com muita segurança e bem-estar”. Exemplo de Sorocaba A opinião de Binho Merguizo coincide com a do ex-prefeito de Sorocaba, Renato Amary. Em visita ao gabinete do prefeito, na semana passada, Amary tomou conhecimento da rejeição do projeto e lamentou a decisão da Câmara. “Em Sorocaba temos muitos condomínios fechados e posso garantir que esses empreendimentos são imprescindíveis para o desenvolvimento das políticas habitacionais no município. Residenciais, comerciais ou industriais, esses loteamentos costumam seguir normas de segurança, de saneamento e de respeito ao meio ambiente que só trazem benefícios à cidade”, afirmou. Na sessão da Câmara Municipal da quarta-feira, 2, votaram contra o Projeto de Lei nº 61/2014, os vereadores Robertinho Ierk (PRP), Hélio Moretto Júnior (PTB), Vitório Aldeguieri Júnior (PV), Ovídio Alexandre Azzini (PP), Kioshi Hirakawa (PTB), Abner Segura Fernandes (PMDB) e Rodrigo da Imobiliária (PMDB). Votaram a favor, mas não evitaram a rejeição, os parlamentares Beto do Juares (PSD), Giovani Huggler (PT), Déia Maria de Souza (PT), Fábio Melo dos Santos (Biúla) (PPS) e José Teixeira de Macedo (PPL). https://facebook/folhamk/photos/pcb.542832062495306/542831972495315/?type=1
Posted on: Mon, 14 Jul 2014 22:00:39 +0000
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