DEPOIMENTO do Marcelo Ramos sobre A VIOLÊNCIA POLICIAL NO RIO DE - TopicsExpress



          

DEPOIMENTO do Marcelo Ramos sobre A VIOLÊNCIA POLICIAL NO RIO DE JANEIRO CURTA: Abaixo a Ditadura 2.0 "O Rio de Janeiro tem sido palco de violência provocada pela PM e por infiltrados em manifestações populares que nada têm haver a ver com os manifestantes propriamente ditos. Como tem acontecido rotineiramente nos recentes protestos, todos nós Jornalistas cobrimos dando ênfase aos atos de violência protagonizados pelos mesmos infiltrados de sempre e principalmente pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Para completar o cenário, Policiais Militares, como o Major Pinto e o Tenente Andrade forjam flagrantes para mostrar serviço de forma covarde. Estranhamente, dando margem a especulações das mais diversas, a Polícia Militar, que de um modo geral só reprime jovens verdadeiramente manifestantes, deixando sempre os Black Blocs de fora das violências, se manifesta através de seu comando que irá abrir uma sindicância para apurar os fatos que claramente as imagens mostram. Se quisessem, até os P2, os agentes da inteligência da PM, sempre presentes nas manifestações em trajes civis, poderiam evitar o que aconteceu e teve uma repercussão muito grande. Instituições como a OAB-RJ e Anistia Internacional que deveriam neste momento deveriam se manifestar para evitar a repetição da violência indiscriminada da corporação nas manifestações se calam. Já ou vi de alguns oficiais durante as coberturas que irão agir a sua maneira, ou seja, com o uso de armas não letais etc e tal. Os fatos ocorridos levantam suspeitas segundo as quais os atos criminosos sido permitidos exatamente para mostrar à opinião pública como é importante a repressão policial e também silenciar os críticos sobre a truculência da corporação, que obedece apenas a voz de comando. Nesse sentido, são absolutamente hipócritas as afirmações das autoridades de que alguns soldados serão punidos por excessos. O comando, leia-se sempre Governador Sérgio Cabral, Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame e o comandante da PM, ficam isentos de qualquer responsabilidade. Este raciocínio se aplica aos integrantes da PM carioca, ou seja, fizeram o que fizeram, ou deixaram de fazer, nas ruas do Rio de Janeiro simplesmente porque obedeciam a voz de comando. Esta é uma realidade que não se deve fugir, por mais que as autoridades digam o contrário e até ordenem a criação de comissão para investigar os acontecimentos e se chegar aos infiltrados. Não seria necessária a tal comissão, se os agentes P2 que participam das manifestações a sua maneira, fizessem algo muito fácil: localizar os infiltrados. E cá entre nós, toda vez que as autoridades querem passar por cima de contestações e questionamentos, nada melhor do que criar uma comissão, cujos resultados geralmente são nulos. E por que Sérgio Cabral, ainda mais Sérgio Cabral, faria diferente? O Brasil, sem dúvida, atravessa um momento delicado, com fatos que merecem uma melhor análise, inclusive a origem dos próprios infiltrados, que na prática criam um clima de instabilidade. A oposição de direita notoriamente se assanha e vê a oportunidade de práticas mais ostensivas e duras. Por estas e muitas outras, todo cuidado é pouco, porque em fatos históricos passados, esses mesmos setores foram responsáveis por retrocessos políticos que infelicitaram o país e nunca abandonaram a ideia de repetir, mesmo como farsa, o que fizeram em outras oportunidades. A PM de Sérgio Cabral leva para a delegacia, jornalistas, comunicadores, menores de idade e vários internautas. Tudo isso, sem dúvida, é uma afronta à liberdade de imprensa. Onde andará a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) para condenar mais este ato de violência do Governo do Estado do Rio de Janeiro? Não preciso dizer mais nada, observem as imagens, elas falam da violência policial por si só..."
Posted on: Sat, 05 Oct 2013 07:29:27 +0000

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