DESPEDIDA Quantos amores feridos, namoros curtos, anos a fio a olhar para alguém, suspirar, casamentos traídos com paixões ridículas, casamentos que não existem apesar de viverem um com o outro, separações frias de anos e em segundos terminam, depois de lerem muitos vão suspirar e pensar isto também é para mim mas não escrevo para chorarem mas sim para entender o verdadeiro significado da palavra Coragem O amor tem duas vertentes, bem chamamos a vertente da dor do sentimento, uma é quando termina uma relação seja o tempo que tenha pois existem amores que num dia são mais fortes que numa vida, termina a relação e alguém continua amando, adapta-se com a ausência, cria-se uma sensação de perda, rejeição, não existe perspetiva, o sentimento dor é deveras forte que não conseguimos ver luz no fim do túnel. A outra dor é quando vislumbramos a luz no fim do túnel, dilacerante a parte física falta os beijos, mas mais importantes os abraços fortes, o esquecimento e aceitação para quem amamos, esta dor desvanece e iniciamos um ritual próprio, de despedida. Muitas pessoas reclamam por não conseguir desprender-se pois passou a ser um bem de valor inestimável torna-se parte de nós. Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, apenas com muito esforço é possível alterar. A pessoa que partiu já não interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que fomentava a ideia base : “Eu amo, logo existo”. Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo é o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas precisa sair do nosso coração… E só assim poderás amar, de novo e no fim vais achar não quem estavas procurando, mas quem estava procurando por ti!!!!!
Posted on: Wed, 21 Aug 2013 06:58:57 +0000
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