DIA DO MOTORISTA – PAZ NO TRÂNSITO (São Cristóvão) Dia 25 deste, comemorou-se o DIA DO MOTORISTA, criado, no Brasil pelo Decreto 63.461 de 21 de outubro de 1968, cuja data fixada foi em homenagem à comemoração do Dia de São Cristóvão, santo padroeiro dos motoristas. O significado de Cristóvão é “aquele que carrega Cristo”. Era, segundo a tradição, um homem alto, verdadeiro gigante, forte, musculoso que tinha em mente servir ao mais poderoso de todos, indo servir Satanás, de quem pregoava seus poderes. Um dia, descobriu que Jesus era o mais poderoso, convertendo-se ao cristianismo, indo viver às margens de um rio, na Síria, carregando as pessoas nas costas. Um dia, um menino pediu-lhe seus serviços; ao transportá-lo, disse ao menino que ele era muito pesado, e que diante de tanto peso, estava carregando o mundo nas costas. Foi quando o menino lhe disse: – “Não carregas o mundo, mas, sim Aquele que o criou. Eu sou Jesus, aquele a quem serves”. Foi martirizado por professar a fé em Cristo, no século III. Cristóvão era transportador de viajantes através do rio, tornou-se, pois, o padroeiro dos condutores de veículos, sejam eles profissionais ou amadores. Nesta semana, portanto, há de se pensar na “Paz no Trânsito” embora a data seja fixada para 21 de abril (Por sinal, esta paz deve ser procurada dia a dia). O que há de se celebrar nestes dias de trânsito caótico? Qual o júbilo? Os índices alarmantes e assustadores de milhares e milhares de acidentes, que ocorrem à cada instante? De mortes? Mutilações? Em média anual, se tem, no Brasil, mais de 400 mil acidentes de trânsito com 50 mil mortes. É a principal causa de óbitos entre os jovens. As leis existentes não conseguem deter o avanço dessas tragédias. O Código Nacional de Trânsito regulamentado pela Lei 9.503/97 e secundado pela Lei 11.705, a famosa “Lei Seca”, são meras peças normativas, que estabelecem os direitos e deveres dos condutores de veículos automotores que, infelizmente, não conseguem estabelecer a paz no trânsito, que todos buscam, mas ninguém põe em prática. Impõe-se leis mais rígidas que viriam alterar substancialmente vários artigos do CNT, buscando coibir ou minimizar a incidência de acidentes nas cidades e nas rodovias. O que se vê, são os abusos de todas as ordens, a bebida alcoólica ingerida antes de se dirigir, a falta de respeito para com todos, os “azes do volante” em altas velocidades, as graças, as farras, a falta de educação, os abusos, os zigue-zagues perigosos, ultrapassagens em lugares até impossíveis de serem feitos. Muitos violam a lei física: “Dois corpos não ocupam, ao mesmo tempo, o mesmo lugar no espaço”. Não existe educação moral, social, filosófica, religiosa, cristã que impeça a violência no trânsito, pelo contrário a cada dia, sobe assustadoramente o índice desses acidentes, levando luto a pais e filhos. Essa realidade fática infelicita vidas. Não se restringe aos motoristas, eis que também o péssimo estado das ruas e estradas cuja má conservação levam à acidentes. A escassez de sinalização e indicação de ruas e sentidos, ausência de habilitação técnica e psicológica. Considere-se ainda, nas cidades, as ruas estreitas vez que de origem de cidades antigas e o número cada vez maior de motoristas. Os pedestres que desafiam os condutores. A consequência é existência de tumultos, gritos recíprocos, provocações, brigas, assassinatos, que geram intranquilidades, negando a tão sonhada “paz no trânsito”. Haja São Cristóvão para interceder pelos motoristas.
Posted on: Sat, 27 Jul 2013 12:17:33 +0000
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