Demi Lovato em entrevista para "Cosmopolitan Magazine"..: Em uma - TopicsExpress



          

Demi Lovato em entrevista para "Cosmopolitan Magazine"..: Em uma idade na qual algumas mulheres estão apenas começando, Demi Lovato está recomeçando sua jornada. Celebrando seu aniversário e seu maior álbum até então, ela nos fala sobre conquistar tanta coisa em uma quase impossível pequena idade e as lições complicadas que ela aprendeu em seu caminho. Conforme ela entra em um arranha-céu da escorregadia Hudson Street em Manhattan, Demi Lovato, ídolo pop ascendente, está confiantemente arrasando com um look totalmente preto na parte traseira de uma SUV preta: calça apertada de zíper, bota com tachinhas e uma jaqueta de couro coberta por tantos spikes, que é praticamente uma arma. “É um novo começo pra mim,” ela diz, ao mesmo tempo em que os fãs fazem malabarismos com seus guarda-chuvas do outro lado das janelas chuviscadas. “Um ano e meio atrás eu estava frustrada,” ela admite – contudo, por razões que você não esperaria. “Eu ficava tipo: algumas pessoas tocam nas rádios e nem são eles que realmente cantam – é tudo auto-tune, e eu sei que eu canto. Levei três álbuns para perceber que isso é o que funciona para mim.” “É o próximo capítulo,” – Lovato diz assim que sai do carro, dá autógrafos com um sorriso bem grande para cada fã e posa para fotos (ela até tira uma fotografia novamente para uma mãe que tirou uma fotografia que ficou embaçada). Ano passado ela rugiu de volta dos seus problemas com bulimia e automutilação com as canções de sucesso “Skyscraper” e “Give Your Heart a Break”, voltando sua imagem como uma vocalista pop com um vozeirão. Quase ao mesmo tempo, ela foi escalada para o X Factor USA como a jurada mais nova e atrevida o bastante para encarar Simon Cowell. Seu novo álbum, DEMI, está lotado de músicas feitos para rádio, incluindo a estrondosa “Heart Attack” que assim como a maioria das canções do CD, ela co-escreveu. Lovato fez isso tudo enquanto morava em uma “casa para sóbrios”, sua casa até alguns meses atrás. Saúde é a prioridade. Estrelato mundial é o plano. Hoje ela está no meio de um mês super atarefado que a levará para Singapura, Manila, Jacarta, Moscou, Barbados e para a cidade de Nova Iorque para uma enxurrada de entrevistas para rádio e TV, sessões de foto e shows. Escoltada pelo seu empresário, assistente, segurança e pela sua pequenina mãe, Lovato segue para o estúdio da estação de rádio 92.3 NOW, onde um banner a chama de “Rainha do POP”. Ela ri, joga o cabelo para trás e joga o quadril para mostrar seu bumbum. CLICK. Seus mais de 13,4 milhões de Lovatics retweetam a foto mais de 34 mil vezes. Trinta minutos mais tarde, ela está envolvida com três entrevistas para estações de rádios, mastigando um pouco de um peru típico do Texas, para dar energia. Eu falei para ela que, para uma pessoa de fora, o ritmo dela é alucinante. Lovato, com apenas 20 anos, mas que já vem trabalhando por 13, encolhe os ombros. Empresários das emissoras de rádio chamam dezenas de pessoas que ganharam promoções e os mesmos tremem de excitação toda vez que Lovato fala. Eu pergunto a uma tímida garota de 14 anos qual seu verso favorito de Lovato. Ela diz “Skyscraper”, sobre como ficar forte contra os bullies. “Toda a vez que estou passando por uma situação difícil,” ela diz. “Eu penso: Fique forte”. Na verdade, Fique Forte não é um verso de Lovato – são as tatuagens (Stay no braço esquerdo, e Strong no direito) que Lovato fez para cobrir o que ela chama de “cicatrizes da batalha” do tempo em que se automutilava. “Eu as fiz em North Hollywood assim que eu saí do centro de tratamento [em 2011]”, ela diz. “Eu pensei: não existe lugar melhor para um ex-mutilador tatuar do que no lugar em que ele se cortavam”. De um certo modo, é uma história como a do Batman: no momento em que ela fez essas tatuagens, ela se transformou de uma estrela perfeita da Disney na qual as pessoas se inspiravam para algo mais interessante: uma garota que eles conheciam, uma sobrevivente. “Eu não sou super religiosa, mas fui criada como Cristã e acredito em Deus,” Lovato diz alguns minutos depois, de volta ao carro. “Quando eu estou em Los Angeles, eu não falo muito sobre isso porque as pessoas te julgam muito, mas eu sinto que Deus me deu uma voz não apenas para cantar. Ele me fez passar por todas essas coisas, que pareceram horríveis na época, mas elas valeram a pena. Com os obstáculos que eu superei, eu posso ajudar as pessoas”. Lovato sempre sentiu que ela tinha uma missão. Com os braços abraçando as pernas, dando um intervalinho em seu quarto de hotel, ela diz: “Eu lembro de ter lido sobre a Shirley Temple, olhado para cima e para Deus e ficado tipo ‘ok Deus, eu tenho cinco anos. Estou pronta.’” Ao mesmo tempo, ela era uma garotinha cujos pais se separaram quando ela tinha 2 anos e a mãe – que fora uma animadora de torcida do Dallas Cowboy e que depois virou secretária – casou com seu chefe quando Demi tinha 4 anos. “Ela era uma mãe solteira morando na parte pobre de Dallas e ele a acolheu,” Lovato diz. “Eu lembro de quando entrei na casa dele pela primeira vez. Ele tinha carpete todo branco e umas das primeiras coisas que fiz foi derrubar um copo com conteúdo vermelho. Tipo: MEU DEUS, eu acabei de arruinar a mansão desse cara. E isso continuou acontecendo.” Quando ela fez 7 anos, ela ganhou seu primeiro papel no programa “Barney e seus Amigos” dançando com um dinossauro roxo e uma garotinha chamada Selena Gomez. Todos os dias as garotas cantavam a mesma música e toda a vez o “Eu amo você, você me ama” acabava com o mesmo apelo necessitado: “Você não vai dizer que me ama também?”. Lovato admite que o “Barney poderia ser um pouco co-dependente”, mas ela precisava de amor também. Muito. “Na época eu estava muito grata por estar na TV, mas eu também estava sofrendo,” ela diz. “Olhando pra trás, havia uma conexão, provavelmente entre qualquer pessoa que já cantou essa canção para o Barney. Um pequeno espaço no coração da criança, um vazio, que poderia ser preenchido. E talvez o Barney preenchesse isso. Eu era suicida até mesmo antes do Barney. Eu tinha 7 anos. Com o Barney, eu acho que subliminarmente eu tinha um relacionamento com a sua figura, que de um jeito, estava salvando a minha vida.” Olhando para a garota do lado de fora da janela, Lovato acrescenta: “Eu venho falando sobre sofrer bullying e sobres os anos sendo uma adolescente,” ela diz, “mas eu passei por algumas coisas quando eu era mais nova que eu nunca falei e que talvez foram a causa de eu passar por tudo o que eu acabei passando.” Lovato tem falado muito mais do que muitas celebridades, mas ela ainda vem resguardando algumas coisas. Ela não disse o porquê ela se sentia suicida tão novinha. E ela fica bastante tensa quando questionada sobre qual tipo de dor ela está falando em Warrior quando canta: “Tem uma parte de mim que eu não consigo recuperar/ Uma garota pequena que cresceu rápido demais/ Bastou uma vez, nunca mais serei a mesma/ Agora estou pegando minha vida de volta hoje”. “Minha família sabe sobre o que é,” ela diz. “Quando eu estiver pronta para compartilhar com o mundo, eu falarei livremente sobre isso. Mas por agora, a letra fala por mim. Está tudo na música.” Quaisquer que sejam os problemas, eles não pararam seu sucesso: no mesmo dia em 2007, Lovato que ainda não havia completado 15 anos, fez testes para o papel principal para o musical da Disney “Camp Rock” e para a série “Sonny entre estrelas” – ela conseguiu os dois papéis. Ela aproveitou a fama e a diversão mas também se afundou na sua insegurança sobre o seu corpo e personalidade. Suas batalhas contra a bulimia e automutilação foram bem documentadas, assim como a vez que ela bateu em uma dançarina. “Eu tinha a ideia na minha cabeça que eu estava no Disney Channel, então de alguma maneira, eu tive que provar que eu era rebelde. Então nos fins de semana, eu ia a loucura,” ela disse. “Em alguns momentos, quando eu estava nas festas, eu ria e falava, ‘É, eu sou um exemplo,’” Lovato lembra. “Olhando para trás, o quão desrespeitoso é para as pessoas que você é modelo e para os pais que deixam as crianças confiarem em você”. Esse foi o momento que vi Lovato mais acesa no dia inteiro. Ela começa a falar e não para por alguns minutos. Fica claro que ela pensou bastante sobre o tipo de estrela que ela quer ser. “Quando eu vejo alguém festejando excessivamente ou rappers cantando sobre usar drogas, e pessoas se inspirando nisso, tipo: ‘Oh ele é um G. Um gangster’. Eu acho que na verdade ele está sendo um grande ‘bosta’. Desculpa, mas os roqueiros dos anos 80 foram as coisas mais longes de uma estrela do rock. Eles eram tão inseguros, e tão solitários que eles tinham que fazer todas essas coisas para passar o dia”. “Se você está passando seus 20 anos procurando a próxima festa, de quem você está fugindo?” ela continua. “Isso não é ser o máximo. Ser o máximo é quando você tenta não sentir os seus problemas, mas mesmo assim os sente. Teve noites que eu tive que sentar sobre as minhas mãos porque eu queria agir porque fisicamente eu não consigo aguentar a dor que estou passando, de olhar pra trás e pensar no bullying que sofri ou outras coisas pelas quais passei. E agora, por mais difícil que isso seja, eu farei isso. Isso é o que me faz ser o máximo. Ser o máximo é lidar com todo a sua merda.” Por sua própria definição, ser o “máximo” também é lutar nos seus dias ruins, e Lovato, assim como qualquer pessoa, ainda os tem. Nesse inverno, ela quebrou a perna. “Eu ganhei peso porque eu não conseguia me exercitar,” ela disse de volta ao carro depois de mais uma rodada de entrevistas e finalmente voltando para casa. “Eu fiquei no sofá. Meus problemas de imagem voltaram à tona. E eu fiquei um pouco depressiva.” Não muito tempo atrás, Lovato pode ter tido uma recaída. “Um ano atrás, eu posso ter vomitado, eu posso ter feito… alguma coisa,” ela pausa. “Mas eu não tenho mais essa opção. Não é como ‘se eu vomitar uma vez, não vai ser um problema… Esse pensamento não pode passar pela minha cabeça, porque se eu fizer isso, tudo vai ficar fora do controle. Tenho dias ruins, semanas ruins, mas eu não me permito recair”. Ao invés disso, ela diz, “Eu totalmente me permito chorar muito, e me permito me abrir com as pessoas e pedir ajuda.” Ela se apoia em seu time de recuperação, conselheiro, família, e suas melhores amigas – que não são, contradizendo a sua imagem pública, amigos do tapete vermelho. “Eu tenho duas maravilhosas amigas próximas que não são celebridades, que não se importariam em passar um tempo com minha família e meus cachorros,” ela diz. “Esses são os tipos de amigos que eu tenho, ao invés daqueles que me usam. Eu tive que aprender isso da pior maneira possível”. Sobre a sua vida amora, ela prefere não falar. “Se eu estiver namorando alguém, você provavelmente vai me ver em alguns lugares,” ela diz, “mas até que eu esteja namorando sério, eu não vou andar pelo tapete vermelho com ninguém.” O CD está cheio de músicas sobre rompimentos. “No outro álbum, eu ainda era um pouco atordoada e queria apenas ser positiva e não queria tocar nas partes emocionais ou na dor,” ela diz. “Nesse álbum, eu pude liberar algumas coisas que estavam guardadas”. O CD enaltecido pelo seu trabalho na TV, tem o potencial de levar Lovato para um novo patamar. Então 2013 será um ano grandioso. Em agosto ela fará 21 anos. Se celebrações são difíceis para qualquer um em recuperação, o aniversário de 21 anos de uma pop star é especialmente uma relva perigosa. “É socialmente aceitável para pessoas no dia do seu aniversario de 21 anos sair e ficar bêbado,” ela diz. Ao invés disso ela celebrará no Quênia com a sua família e a caridade “Free the Children”. “Eu não vou mentir, vai doer um pouco,” ela diz olhando para fora da janela do carro, talvez para todos os bares e clubes que estão aparecendo. “Às vezes, eu acordo e penso, ‘Por que eu não posso ser normal? Por que eu não posso apenas… sabe…? Mas eu não posso. Então eu não faço.” “Eu encaro aniversários como celebração de mais um ano de vida,” ela diz sorrindo. “Você passou por mais um ano.” O ano passado poderia ter sido muito diferente. “Algumas pessoas,” ela diz, “não chegam aos 21 anos.” COSMO QUIZ Nome: Demi Lovato Apelido: Dem ou apenas D! Minha parte do corpo favorita é…: minha pele e meu bumbum. E eu acentuo isso usando: jeans apertados ou vestidos. Meu ícone de beleza é: Kate Winslet A coisa melhor coisa que o Simon Cowell me disse foi: Ele me disse que “Skyscraper” e uma das melhores músicas pop de todos os tempos. Meu primeiro beijo foi: Estranho! Minhas paixonites femininas são: Rihanna e Amber Heard. O que me faz perder a vontade em um garoto é: conversas curtas e garotos que bebem muito. Ou drogados. Muito nojento. A carta de fã ou tweet mais engraçado que recebi foi…: Um trending topic que dizia “Lésbicas pela Demi”. O aplicativo que eu não consigo viver sem é: Unblock Me ou Snapchat.
Posted on: Sun, 30 Jun 2013 16:43:22 +0000

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