Dilma e Foster, leilão é privatização! Quem tem petróleo tem poder e soberania! Quem não tem fica a ver navios! Nada na natureza existe eternamente - Nascemos, atingimos o Ápice, Declinamos e Morremos - Essa é a Curva do Sino da Vida Animal. Saímos do Zero e retornamos ao Zero. O que está em debate é a Curva do Sino dos bens escassos inorgânicos e orgânicos, produzidos pela natureza e gastos de maneira predatória, com fins lucrativos, pelo modo de produção capitalista. É o debate que nos leva à conclusão, não o contrário. Continuemos, por tanto, o debate do Pico de Petróleo e suas consequências futura para a Humanidade e constatar qual o papel que cumpre os governos de plantões dos Estados burgueses em todo o mundo. Situados no pré e pós sal e sob lâmina d’água ultra profunda, os novíssimos campos gigantes de petróleo do planeta Terra começaram a ser achados a partir de 2007. Por outro lado, os maiores campos gigantes do mundo já estão em declínio de extração de petróleo. No mundo, o declínio da extração de petróleo da população de campos gigantes (1% do total dos campos do mundo) é acentuado. Em 2005 o decaimento da extração se encontrava na faixa de 6% ao ano. Nos países não OPEP, a queda está acima de 6% em 2005. E naqueles países pertencentes à OPEP, o decaimento é de 5% em 2005. O critério utilizado para classificar um campo de gigante é nele conter acumulado um volume recuperável acima de 500 milhões de barris de petróleo. Carmópolis, localizado na porção sergipana da bacia de Sergipe e Alagoas, é o único campo gigante de petróleo achado na parte terrestre do Brasil. O campo de Carmópolis influencia decisivamente tanto no aumento como na diminuição da extração de petróleo das bacias sedimentares do NNE (UO-AM, UO-RNCE, UO-SEAL e UO-BA) do Brasil de acordo com os interesses imediatos do governo brasileiro. É com a chegada de Lula/Dilma (PT) ao poder governamental do país que, a partir de 2004 até 2012, a extração de petróleo do conjunto das bacias do NNE caiu 17%. O declínio da extração de petróleo da bacia de Sergipe e Alagoas, entre o período de 2008 a 2012, foi de 17%. Na verdade, o governo Dilma (PT), cujo objetivo é entregar esses campos terrestres para as Big Oil e companhias privadas nacionais, tenta caracterizá-las como bacias maduras; ou seja, em queda irreversível de extração de petróleo, a fim de leva-las a leilão a preço de banana, como já vem fazendo com os gigantes recém-achados no pré sal ultra profundo. O maior campo gigante do mundo é Ghawar, localizado na Arábia Saudita. Ghawar tinha uma reserva original recuperável de 100 bilhões de barris de petróleo. Seis dos maiores campos gigantes da Arábia Saudita (Ghawar, Safaniya, Berri, Manifa, Abqaiq e Zuluf) respondem por 75% da reserva original recuperável (207 bilhões de barris) e 2/3 da extração de petróleo (acima de 10 milhões de barris por dia). Glhawar foi descoberto em 1948 pela Companhia Arabian American Oil (hoje Saudi Aramco), a companha petrolífera saudita nacionalizada integralmente em 1980. Passaram 65 anos e nenhum outro campo gigante com as dimensões de Ghawar (100 bilhões de barris de petróleo recuperável) foi encontrado no mundo. O pico de descoberta dos antigos gigantes foi atingido em 1965. A partir daí o numero de achados de novos gigantes diminui gradativamente até 2006. Na primeira década do século XXI, a partir de 2007, a última das fronteiras de petróleo e de novíssimos campos gigantes do planeta é alcançada (pré e pós sal ultra profundo) que, infelizmente, têm sido levados a leilão pelo governo Lula/Dilma (PT) a preço de banana. Facilitação do saque do petróleo do Brasil A 12ª Rodada de Licitações, prevista para outubro, deverá ofertar cerca de 300 blocos exploratórios de gás, com foco nas áreas com gás não convencional. Os blocos estão localizados nas bacias do Parnaíba, Parecis, Paraná, Acre, São Francisco e do Sergipe/Alagoas e Recôncavo (Jornal do Brasil). Graça falou também sobre o interesse em disputar a primeira rodada de licitações do pré-sal, antecipada de novembro para outubro por decisão do Conselho Nacional de Política Energética. Conforme informação dada em maio pela diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, a área ofertada será a região de Libra, na Bacia de Santos, descoberta pelo poço 2-ANP-0002A-RJS, em 2010. A expectativa é que o volume fique entre 26 bilhões e 42 bilhões de barris de óleo, dos quais de 8 a 12 bilhões de barris são recuperáveis (Jornal do Brasil). Enquanto o governo Dilma (PT) facilita o saque do petróleo do Brasil pelas Big Oil, os trabalhadores da Petrobras ficam sem salários. Veja a declaração da Petrobras – “Considerando o momento atual no qual, muitas empresas, fornecedoras da PETROBRAS, estão alegando dificuldades financeiras para cumprimento de suas obrigações, a Companhia vem sendo acionada, em determinadas circunstâncias, para que efetue o pagamento de salários e obrigações trabalhistas dos empregados de responsabilidade desses fornecedores”. Hoje, mais de 2/3 dos trabalhadores da Petrobras são terceirizados. Os trabalhadores terceirizados têm suas carteiras de trabalho assinadas pelos atravessadores de mão-de-obra escrava para a Petrobras. Essas centenas de milhares de trabalhadores trabalham para a Petrobras e não para as gatas que assinam suas carteiras de trabalho. Logo, o pagamento de salários e obrigações trabalhistas desses trabalhadores é de responsabilidade da Petrobras. Qualquer ser humano pode constatar que a taxa média de extração de petróleo das bacias sedimentares do Norte-Nordeste do Brasil ainda está em ascensão. O decaimento da extração de petróleo destas bacias tem sido provocado pelo próprio governo brasileiro. Isto tem acontecido para que o governo do Brasil possa atender interesses econômicos do imperialismo e da burguesia nacional. No fim do “milagre econômico” da ditadura militar, a fim de garantir os contratos de “riscos” para as multinacionais dos países imperialistas, houve uma queda de extração de petróleo de 17% nas bacias do Norte-Nordeste do Brasil. Nada foi encontrado pelas multinacionais que, por esse motivo, foram premiadas com altíssimas indenizações pelo “serviço prestado”. Quem investiu e descobriu petróleo na bacia de Campos foi a Petrobrás, que fez subir a taxa de extração de petróleo em 69% até a chegada do governo Collor. Do Governo Collor até a chegada de FHC, a queda da extração foi de 11%. Naquele momento, o objetivo era quebrar o monopólio estatal do petróleo e iniciar a entrega do petróleo do Brasil, sob o regime de concessão. A partir de 1995, ano da greve histórica dos petroleiros, até a chegada do governo Lula, a taxa de extração de petróleo das bacias do Norte-Nordeste cresce em 20%. Lula, ao assumir a Presidência da República, mantém tudo que foi estabelecido por FHC. Mantém o regime de concessão e realiza 6 leilões de campos de petróleo e gás, 50% a mais do que FHC, que realizou 4 leilões. O 8º leilão foi suspenso por um mandado judicial conseguido pela AEPET e patrocinado pelo falecido Dr. Luiz Antônio Castagna Maia. A partir do governo Lula até o momento atual do governo Dilma (PT), houve um decaimento da extração de petróleo nas bacias do Norte-Nordeste de 17%, entre 2004 e 2012. É quando no segundo mandato do governo Lula é implantado o regime de partilha do petróleo do pré-sal ultra profundo do Brasil. Dilma e Foster, leilão é privatização. Todo o petróleo tem que ser nosso. Petrobras 100% estatal e sob o controle dos trabalhadores. Dalton Francisco dos Santos – Geólogo Exploracionista de Petróleo da Petrobras-Brasil/Sindipetro ALSE/Csp-Conlutas Secretaria Nacional CSP-Conlutas - Central Sindical e Popular (11)3107-7984/3106-4450 cspconlutas.org.br
Posted on: Mon, 10 Jun 2013 22:14:21 +0000
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