Discurso de Encerramento da III Reunião Ordinária do Comité - TopicsExpress



          

Discurso de Encerramento da III Reunião Ordinária do Comité nacional da JURA pelo Dep. Raúl Danda Presidente do Grupo Parlamentar da UNITA – 28 de Setembro de 2013 Excelência Silvestre Gabriel Samy, Secretário-Geral Adjunto da UNITA; Excelência Albertina Navemba Ngolo, Secretária-Geral Interina da JURA; Caros Membros da Direcção do nosso Partido; Forte, Vigorosa e Lúcida Juventude Unida Revolucionária de Angola; Minhas Senhoras e Meus Senhores: Sinto-me duplamente honrado por estar aqui e responder ao irrecusável convite que me foi formulado, para proceder ao encerramento de mais esta jornada por vós realizada, vós os jovens patriotas nas fileiras da JURA. Duplamente porque, primeiro, fui merecedor da confiança da Direcção do Partido para o representar neste acto. Segundo, porque é a todos os títulos um verdadeiro privilégio estar aqui perante jovens lúcidos, dinâmicos, conhecedores do caminho por onde trilham, comprometidos com a real democracia e o respeito pelas liberdades e pelos direitos dos cidadãos da nossa Pátria. Sois verdadeiramente uma juventude unida, que encetou há décadas o caminho revolucionário da libertação total de Angola. Durante dois dias, estivestes aqui, reunidos, jovens de todos os cantos do país, num trabalho árduo, mas profícuo, tendente a buscar os caminhos conducentes ao estabelecimento de estratégias inteligentes e sólidas que levem a luta dos oprimidos de Angola à inevitável vitória. Sei que esta Terceira Reunião do Comité Nacional da JURA, que agora termina, alcançou os objectivos para os quais se propôs, e congratulo-vos por isso. A nossa organização juvenil, e a UNITA têm sido postos à prova, sobretudo nos últimos tempos, em mais uma tentativa para diminuírem o impacto das acções da força política que, tal como ontem, se afirma hoje como a única alternativa válida e viável para este país. E a UNITA tem sabido estar à altura desse grande e importante desafio; um desafio que nos é colocado pelo nosso Povo que tem em nós, UNITA, a tábua de salvação; a única tábua de salvação. Aqueles que sempre praticaram a política da exclusão, surgem a acusar-nos de tribalismos, regionalismos e outros “ismos” desprovidos de qualquer sentido. Mas, para azar deles, os angolanos de angolanos sabem que isso não passa de uma falácia; de conversa para boi dormir. Basta olhar para a sua direcção política, no “antes” e no “agora”, e olhar para a nossa, para que qualquer pessoa com uma nesgazinha de inteligência se aperceba onde é que mora o tribalismo. A atitude desse regime representa apenas o “canto do cisne”. Representa o fim de um regime que sobrevive por via da corrupção, da delapidação do erário, do enriquecimento ilícito, num ambiente de desgovernação total que não tem norte, e que sabe que o seu fim está próximo. Caros membros do Comité Nacional da JURA: O país tem estado a viver uma verdadeira ditadura, vestida de democracia, onde o regime do Presidente Eduardo dos Santos recusa aos angolanos as liberdades e os direitos inscritos na Constituição de sua própria lavra. Hoje, continuamos sem saber onde param Isaías Sebastião Cassule, António Alves Camulingue e tantos outros, pelo país inteiro, subtraídos pelo regime do convívio dos seus, apenas por exercerem o seu direito de se manifestarem e exprimirem livremente o seu pensamento. Tudo perante a surdez e a mudez da Procuradoria Geral da República que só parece andar atrás de quem se recusa a bajular o “chefe”. As autoridades instaladas no poder utilizam discursos enganosos de “diálogo”, quando, na realidade, insistem e persistem na lógica da brutalidade. Bastará ir ao Largo chamado da Independência, em dias de anunciada manifestação, para vermos a total falta de independência dos angolanos, onde, à primeira vista, somos levados a pensar tratar-se de uma manifestação de polícias, tal é a sua superioridade numérica em relação aos verdadeiros manifestantes. O acesso ao ensino de qualidade, à saúde, ao emprego, ao crédito, e até mesmo à luz e à água, continua a ser benefício para muito poucos, nesta imensidão de milhões de angolanos. É preciso pôr um ponto final a esse estado de coisas, e só vós, jovens da UNITA, podeis desempenhar essa missão de forma airosa e cabal. Caros Camaradas: Os últimos acontecimentos no seio da JURA e do Partido mostraram que vós não tendes estado distraídos, mas antes, permanentemente atentos às manobras do nosso adversário. É esta a Juventude de que Angola precisa para voltar a sorrir. É esta a Juventude merecedora do testemunho que lhe está a ser passado pelos mais velhos, nesta corrida de estafetas onde vós, nós, todos os filhos e filhas de Muangai, estamos condenados a vencer. E nós vamos vencer. Lanço mais uma vez um vibrante apelo a vós aqui presentes, e por vosso intermédio a todos os jovens desta Angola, comprometidos com a paz, a democracia e a liberdade, que nunca baixeis os braços nessa vossa luta patriótica. Vós sois e tereis de ser sempre o exemplo da luta contra a corrupção, contra a exclusão, contra a banalização do angolano; da luta pelo bem-estar de todos os angolanos, rigorosamente todos, nesta pátria que tem de nos tratar a todos como seus filhos; onde não pode haver enteados. A caminhada está no fim. Só faltam os últimos passos. São sempre os mais difíceis, mas são mesmo os últimos. E os angolanos olham para vós, para nós, com aquele brilho de esperança que não pode ser traída. Como diz o velho adágio “enquanto os cães ladram, a caravana tem de passar”. Força Juventude, que a hora é esta, e a hora é nossa! Declaro, assim, encerrada esta Terceira Reunião Ordinária do Comité Nacional da nossa Juventude Unida Revolucionária de Angola. Muito obrigado.
Posted on: Sat, 28 Sep 2013 21:16:24 +0000

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