Disse tudo Professor Francisco Penante Jr. De que adianta exigir - TopicsExpress



          

Disse tudo Professor Francisco Penante Jr. De que adianta exigir que os recursos sejam individuais, singulares, únicos, se a resposta aos mesmos mais parece uma “receita de bolo”? Foi com perplexidade que observamos, após analisar as respostas dadas pela banca a dezenas de recursos, posicionamentos absolutamente padronizados, emitidos por corretores robotizados. Respostas IGUAIS (não disse similares, mas sim IGUAIS) para recursos absolutamente distintos. Foi o retrato encontrado hoje, 26.07.2013, por ocasião da publicação do resultado final do X Exame da OAB. Lamentável..... Lamentável porque os recursos deveriam ser objeto de detida análise e respondidos de maneira ESPECÍFICA e INDIVIDUALIZADA. Mas não foi o que aconteceu. Ao contrário! A banca simplesmente ignorou as peculiaridades de cada um. E por que isso ocorreu? Será que faltaram corretores? Será que a banca não estava preparada para a quantidade de recursos interpostos? E de quem é a responsabilidade de estruturar o certame? Do aluno? Não sendo deste a responsabilidade, é legítimo que o mesmo suporte o ônus de um problema que não causou? E finalmente, o que eu, como professor, devo dizer aos alunos que RESPODERAM TAL E QUAL EXIGIDO NO PADRÃO DE RESPOSTA, mas que ainda assim não tiveram a pontuação correspondente atribuída? O que deve dizer aos alunos que, por exemplo, ACERTARAM O ARTIGO BASE NO PREÂMBULO (art. 85 LRE), mas ainda assim, não tiveram a pontuação correspondente atribuída? O que devo dizer aos alunos que, embora tenham respondido da mesma maneira que um colega aprovado uma questão discursiva, E NÃO TIVERAM, DIFERENTEMENTE DO COLEGA, a pontuação referente ao item computada? Já que a correção dos recursos foi uma verdadeira lástima, rogo a banca, encarecidamente, que me oriente sobre o que devo dizer aos meus alunos, aos seus familiares e a todos aqueles que, como eu, não entendem como isso pôde ocorrer. Nesse momento, muitos perguntam quanto a conveniência da propositura de um MS ou de outras medidas judicias. Gente, como sempre, serei honesto com vocês. As chances são diminutas. O judiciário já se pronunciou contundentemente contra a intervenção nessa esfera administrativa. Escrevo isso, tomado por uma sensação de impotência angustiante, mas, preciso ser honesto com todos vocês. Devo isso a vocês e a mim mesmo. Certamente, alguns levantarão a bandeira do MS como a salvação. Mas peço, de coração, que estudem com reserva essa opção. Sabe gente, poderia perfeitamente defender aqui essa via como messiânica, mas, minha consciência e valores me impedem de fazê-lo. Aprendi desde cedo que o verdadeiro amigo não é aquele que diz o que queremos ouvir, mas sim aquilo que julga, devemos ouvir. Ademais, nós do CERS, não precisamos alentar falsas expectativas como meio de projeção. Como forma de atrair a sua atenção. Não! Graças aos nossos milhares de alunos em todo o Brasil, e ao reconhecimento generosamente conferido ao nosso trabalho, isso aconteceu lá atrás e de forma limpa e espontânea. Não somos afetos a “atalhos”. E ainda que precisássemos de uma vitrine, jamais utilizaríamos desse expediente. Espero que entendam gente. Espero que saibam diferenciar amizade de oportunismo. Mas professor, em nenhuma hipótese seria conveniente a propositura de um MS? Bem, para aqueles que, tendo acertado a resposta (SEGUINDO RIGOROSAMENTE O PADRÃO), não tiveram a pontuação atribuída, acho recomendável, ainda que por desencargo de consciência e sem maiores expectativas, a propositura do MS. Sem embargo, ainda assim, deverão voltar, tão logo possível, a luta pela aprovação. Não importa se buscarão um curso. Talvez sequer seja necessário, uma vez já contando com todos os apontamentos para a prova. Mas de um modo ou de outro, devem retomar o combate! Por fim, peço que sejam fortes. Sabe pessoal, o mundo está repleto de injustiças. Repleto. Infelizmente. MAS NÓS NÃO PODEMOS, NEM DEVEMOS SUCUMBIR DIANTE DELAS, POIS FAZÊ-LO, É PERMITIR QUE OS INJUSTOS TRIUNFEM. Não permitamos que os injustos triunfem! Sou mais vocês! P.S. Meu agradecimento especial ao competente professor Alessandro Sanchez, que comigo, ombro a ombro, batalhou incansavelmente por uma correção justa. Do amigo, Francisco Penante
Posted on: Sat, 27 Jul 2013 17:57:40 +0000

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