Dr. Sir Mohammad Iqbal "Sobre a Situação da Humanidade moderna - TopicsExpress



          

Dr. Sir Mohammad Iqbal "Sobre a Situação da Humanidade moderna e a Saída O homem moderno, com sua teoria de criticismo e especialismo científico, encontra a si mesmo em uma estranha situação. Seu naturalismo lhe dá um controle sem precedente sobre as forças da natureza, mas lhe rouba a fé em seu futuro. É estranho como a mesma ideia afeta diferentes culturas diferentemente. A formulação da teoria da evolução no mundo islâmico trouxe à existência tremendo entusiasmo de Rumi para o futuro biológico do homem. Nenhum muçulmano culto pode ler as passagens seguintes sem sentir alegria: Low in the earth I lived in realms of ore and stone; And then I smiled wild and in many-tinted flowers; Then roving with the wandering hours, O’er earth and air and ocean’s zone, In a new birth, I dived and flew, And crept and ran, And all the secret of my essence drew Within a form that brought them all to view— And lo, a Man! And then my goal, Beyond the clouds, beyond the sky, In realms where none may change or die— In angel form; and then away Beyond the bounds of night and day, And Life and Death, unseen or seen, Where all that is hath ever been, As One and Whole. — Rumi: Thadani’s Translation. Por outro lado, a formulação da mesma visão da evolução, com maior precisão, na Europa levou a crença que “aquela agora parece não ter base científica para a ideia de que essa presente rica complexidade do dom humano nunca será materialmente ultrapassada”. Isso é como o desespero secreto do homem moderno se esconde atrás da tela da termologia científica... Assim, totalmente ofuscado pelo resultado de sua atividade intelectual, o homem moderno deixou de viver com alma, ou seja, partir de dentro. No domínio do pensamente, ele vive em conflito aberto com si mesmo. E, no domínio da vida econômica e política, ele vive em conflito aberto com os outros. Ele encontra-se incapaz de controlar seu egoísmo implacável e sua fome de ouro, o que vai gradualmente matando seus mais altos esforços e trazendo nada mais que uma vida de cansaço. Absorvido no “fato”, assim dizendo, a ótica atual com origem na sensação, ele é inteiramente arrancado do que é profundamente insondável na sua existência. No acordar do materialismo sistemático, veio finalmente esta paralisia de energia que Huxley apreendeu e deplorou... O moderno socialismo ateístico, que possui todo o fervor de uma nova religião, tem uma visão mais ampla; mas, tendo recebido sua base filosófica dos Helegianos de esquerda, ergueu em revolta contra a própria fonte que poderia lhe dar força e propósito. Tanto nacionalismo quando socialismo ateístico, pelo menos no presente estado de ajuste humano, deve desenhar sobre forças psicológicas de ódio, desconfiança e ressentimento, que tendem a empobrecer a alma humana e fechar as fontes escondidas de energia espiritual. Nem as técnicas místicas medievais, nem o nacionalismo e nem o socialismo ateístico podem curar os males de uma humanidade desesperada. Certamente, o presente momento é uma grande crise na história da cultura moderna. O mundo moderno tem necessidade de uma renovação biológica. E a religião, eu seu grau mais elevado, sendo nem dogma, nem sacerdócio, nem ritual, pode, por si só, preparar eticamente o homem moderno para a grande carga de responsabilidade que o avanço da ciência moderna necessariamente implica, resgatando nele a atitude de fé e tornando-o capaz de ganhar personalidade e leva-lá a diante. Isso só pelo aumento de uma nova visão de sua origem e seu futuro, de onde e para onde, este homem irá eventualmente triumfar sobre uma sociedade motivada pela competição desumana, e uma civilização que perdeu sua unidade espiritual por conflitos internos de religiosos e valores políticos." — Reconstruction of Religious Thought in Islam Chapter ‘Is Religion Possible?’, pp. 186-189 Printed by Sh. Muhammad Ashraf, Lahore, 1962 Tradução livre, desculpem qualquer erro
Posted on: Tue, 06 Aug 2013 01:12:27 +0000

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