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Due Diligence: Um processo de investigação e auditoria nas informações de empresas fundamental para confirmar os dados disponibilizados aos potenciais compradores ou investidores. Futuro de due diligence está na comunicação integrada Por Ana Paula de Castro As empresas, hoje, não podem dar-se ao luxo de se equivocar em seus investimentos e escolher o alvo errado para uma fusão ou aquisição. É prática corrente as empresas realizarem due diligence antes de fechar um negócio, mas, no futuro, como elas irão avaliar umas às outras para reduzir ainda mais o risco de não obter sinergias e concretizar potencial lucratividade? Vejamos o exemplo da fusão entre a Daimler-Benz e a Chrysler. No papel, pode ter sido uma parceria perfeita, mas confrontos internos a atingiu desde a gestão até a fabricação. A cultura das duas organizações mostrou-se inadequada e isso contribuiu para um confronto crítico, culminando em um erro que custou caro. A sinergia entre cultura, gestão, sistemas e infraestrutura tem que ser enfrentada e resolvida como parte dos esforços de transformar duas organizações em uma. Não basta, portanto, fazer uma análise da documentação. A due diligence bem-sucedida do futuro requer processos de comunicação integrados independentes de plataforma ou de navegador. Quanto mais integrada for a comunicação ao longo da fase de descobrimento e após, mais confrontos potenciais podem ser descobertos, prevenidos ou evitados. É claro que a análise de documentos será mantida, mas a norma nas trasações será integrá-la com plataformas de áudio e vídeo, que o mundo está cada vez mais acostumado a usar para compartilhamento de informações em tempo real, a qualquer hora — FaceTime e Skype. É um aspecto especialmente importante, uma vez que as organizações que se juntam tendem a ser mais transnacionais e multinacionais. O fracasso de muitas fusões e aquisições foi agravado pelo fato de as pessoas não poderem conectar-se, trabalhar a partir da mesma plataforma ou seguir uma agenda, o que representaria sinergias e metas cumpridas. Comunicação integrada significa saber o que as outras pessoas estão fazendo (e trabalhar com estas pessoas no idioma nativo delas), em qualquer lugar do mundo. O workflow possibilita a comunicação e permite que os envolvidos saibam o que está acontecendo em um processo, no idioma com o qual se sentem mais confortáveis, o que mantém os projetos nos trilhos. Transparência na comunicação, uso de workflow, idioma nativo, análise de documentos e interação “frente a frente”: é assim que as pessoas trabalham juntas nas organizações que cumprem agendas e alcançam o sucesso. Se pudéssemos olhar para uma bola de cristal e perguntar qual será o futuro de due diligence, eu terei que dizer que proporcionará comunicação integrada, para que todos os aspectos de um negócio possam ser analisados e “sinergizados”, desde a cultura até as finanças e vice-versa. Ana Paula de Castro é advogada formada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e vice-presidente da Merrill DataSite na América Latina. Revista Consultor Jurídico, 22 de julho de 2013
Posted on: Tue, 23 Jul 2013 13:30:54 +0000

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