E eu (Steve) jurava que a deturpação da informação estava - TopicsExpress



          

E eu (Steve) jurava que a deturpação da informação estava consubstancialmente clivada à teorias da conspiração. Coisas da mente de uma pessoa revoltada com o sistema e ao mesmo tempo acomodada. Não obstante fui induzido a crer não haver a minima chance desse "conluio" existir nos meios de comunicação. No entanto vê-se variáveis do tema sendo desenvolvido de forma "chula" nas redes sociais, com a profundidade de um "pires" no seu conteúdo como é de praxe. Fica sempre a sensação de conspiração no imaginário da media quando se esconde (ou escondem) o lado que deveria, igualmente, receber a devida atenção. Na verdade a maioria não busca por que esperam prontas pelo "forno" midiático. Essas ideias, por sua vez, surgem para tapar a lacuna produzida pela insurgência contra o conhecimento ou até mesmo a simples opção de aquietar-se diante dos anseios produzidos por si, pois a ideia de conspiração eclode para democratizar um assunto onde poucos estão afim de buscar pacientemente, mas, ainda sim, querem sempre participar e opinar, mesmo que seja para dizerem que um ET está por traz dos meios de comunicação. Algumas noticias não podem. Repito: NÃO PODEM, diferente do que muitos pensam, elas não tem permissão de chegar aos nossos sentidos de modo que condigam com os fatos ocorridos. A grande mídia não tem autorização para mudar a atual condição maquiavélica em que se encontra, de "Oleiros da informação". Não é uma simples questão de interesses e moralidade (dela) somente, mas sim de sobrevivência da mesma enquanto instituição. Ela está presa a um sistema com estruturas de poder altamente burocratizadas que produz e ratifica o seu "modos operandi", resultando com isso na não informação da verdade (com suas exceções) ou parcial dela, fazendo com que a mesma não chegue consistente aos sentidos das massas. Não há conspiração! é real! vivo! e está não tão claro para o dúbio censo comum, mas brilha como luz para quem procurou compreender a mecanicidade deste processo, por isso deixa de ser teorias fatídicas e tornam-se esclarecimentos. O famoso linguista Norte Americano Noan Chomsky criou 5 filtros (filtros de Chomsky) explicando por onde a noticia, expressada pelos meios de comunicação passam antes de chegar ao grande publico. 1. O primeiro filtro - o da propriedade dos meios de comunicação - deriva do fato de que a maioria dos principais meios de comunicação pertencem às grandes empresas (isto é, às "corporations"). 2. O segundo - o do financiamento - deriva do fato dos principais meios de comunicação obterem a maior parte de sua receita não de seus leitores mas sim de publicidade (que, claro, é paga pelas grandes empresas). Como os meios de comunicação são, na verdade, empresas orientadas para o lucro a partir da venda de seu produto - os leitores! - para outras empresas - os anunciantes! - o modelo de Herman e Chomsky prevê que se deve esperar a publicação apenas de notícias que reflitam os desejos, as expectativas e os valores dessas empresas. 3. O terceiro filtro é o fato de que os meios de comunicação dependem fortemente das grandes empresas e das instituições governamentais como fonte de informações para a maior parte das notícias. Isto também cria um viés sistêmico contra a sociedade. 4. O quarto filtro é a crítica realizada por vários grupos de pressão que procuram as empresas dos meios de comunicação para pressioná-los caso eles saiam de uma linha editorial que esses grupos acham a mais correta (isto é, mais de acordo com seus interesses do que de toda a sociedade). 5. As normas da profissão jornalista, o quinto filtro, referem-se aos conceitos comuns divididos por aqueles que estão na profissão do jornalismo.
Posted on: Wed, 10 Jul 2013 11:28:17 +0000

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