E foi mais uma semana: Terminou como começou, com o povo nas - TopicsExpress



          

E foi mais uma semana: Terminou como começou, com o povo nas ruas. Fiquei surpreso com a dimensão, surpreendente. Tomo Joinville como exemplo: 15 mil nas ruas com chuva e frio. Eu não fui, como bom dinossauro alienado que sou, levei minha rebeldia para debaixo das cobertas (continuo no protesto contra a tirania da Leda, ela permanece inflexível: nada de verba para minha geleia de frutas vermelhas e nada de liberar o consumo de biscoitos de sequilho na cama. É uma Assad dos trópicos). Até Palotina entrou na rota das passeatas (Palotina é uma espécie de paraíso na Terra, digo sempre: uma Paris sem metrô). Sempre tem o lado negativo: bandidos aproveitam para saquear e colocar fogo em automóveis, são bandidos; têm aqueles que acham que o confronto é necessário, enfrentar “as forças repressoras de um Estado opressor” é a forma de questionar o poder estabelecido, sim, eles existem. Fazer o quê? Simples: sentar a borracha. Os primeiros precisam, os segundos desejam. Não se faz omelete sem quebrar os ovos. Ponto. O governo também se manifestou, pesquei duas coisas que me chamaram a atenção: - o governo irá se reunir com os líderes dos movimentos. Ganha um Monza 86 com toca-fitas auto reverse quem achar um líder da galera. Não são líderes que movem, é o sentimento; - para solucionar o problema da saúde, virão milhares de médicos estrangeiros. Aluno que sou de Eremildo, o idiota, acredito que são médicos noruegueses, suíços ou dinamarqueses. Alguém me falou que são cubanos, retruquei na hora: eles não podem vir para cá, pois estão todos na Venezuela. Antes os protestos eram contra aquilo que os governantes faziam de errado, agora é contra o que eles não fazem, ou seja, serviços públicos de qualidade ou, no mínimo, condizentes com o montante pago de tributos. Pec 37, cura gay, projeto que limita criação de partidos, corrupção, tudo no cesto. A prática política como a conhecemos está em xeque, não serve mais, esse é o recado. Também, convenhamos, quem tem 30 partidos não tem nenhum. Caso fosse possível estabelecer um marco para o fim dos partidos como são hoje, eu diria que foi a frase do Kassab, dizendo que o partido dele não é nem de centro, nem de direita, nem de esquerda. Fecha a conta e passa a régua. Ressalto: a galera das ruas não é contra a democracia e sabe que ela se constrói e se mantém com partidos e voto, somente não se sente representada por nenhum deles, já que virou uma geleia geral. Gilbertinho, o ministro (nunca um diminuitivo foi tão bem empregado) culpa a imprensa pela situação, se não tivessem dito nada, nada aconteceria. Vivo, Bussunda olharia para ele e diria: Faaala sééééééério!!! Fui.
Posted on: Sat, 22 Jun 2013 19:22:22 +0000

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