ENFERMO, AME-SE. Não há ser humano que demonstre a mínima - TopicsExpress



          

ENFERMO, AME-SE. Não há ser humano que demonstre a mínima simpatia pelas enfermidades dessa ou daquela etiologia. Será que alguém diria: “Como sou feliz porque estou com um câncer!?” Digamos, sim, “tenho um câncer, mas o câncer não me tem”. Todos queremos, com avidez, saúde, e esta palavra acha-se sempre presente quando, principalmente nos finais de ano, pergunta-se: “O que você deseja para o ano novo?” E a pessoa indagada responde: “Saúde, paz, amor e... dinheiro”, invariavelmente. É mais do que justo desejar-se um corpo físico isento de enfermidades, mas devemos atentar para as Vozes do Além que também revestiram inúmeros corpos físicos, e que por esta razão têm uma palavra sábia a respeito de saúde e doenças. Quem reencarna num mundo com as características do nosso, é porque está doente, é um enfermo espiritual, segundo palavras de nossos Mentores. Isto sempre lembramos quando oportuno. Caso não estivesse, iria habitar outro mundo mais pacificado, mais feliz. Dizem ainda as Vozes do Alto que a vida terrena se constitui em oportunidade de soerguimento dos Espíritos moralmente caídos. Somos Espíritos que necessitamos muito é de saúde espiritual, e não do corpo que usamos temporariamente. Este vai retratando um estado patológico do Espírito que o enverga. Mais do que importante o combate às moléstias do corpo; no entanto, não é possível nulificar os efeitos (as doenças físicas) sem recorrer à eliminação das suas causas alojadas no comportamento intelecto-moral do Espírito. Usar remédios humanos é mais do que lógico, é sadia atitude, mas vamos começar o processo de aproximação às lições do Médico das Almas – Jesus –, se queremos desfrutar da verdadeira saúde. O Mestre, ao dizer “vai e não peques mais para que não te aconteça algo pior”, convidava os curados a se dedicarem, daquele momento em diante, ao processo de iluminação da alma imperecível, único meio de o Espírito usufruir a saúde verdadeira, não mais aquela de pequena duração, quando só o corpo sarava, mas a alma permanecia enferma. Necessário, de uma vez por todas, conscientizarmo-nos do seguinte: não somos este agrupamento de células orgânicas que ficam a serviço da alma. Somos Espíritos imortais, e esses nossos micro organismos são infectados, muitas vezes, de forma mortal, quando os viciamos ou aviltamos ao atendermos aos impulsos da animalidade, aos abusos e excessos de toda ordem. Respondamos, cada um de nós, a estas indagações: “De que adianta conhecer se não vivemos segundo o que sabemos?” e “não será, tal procedimento, uma forma de negar o que aprendemos?” Os estados patológicos são a resultante das nossas vibrações mais íntimas. Cabe-nos, nesse instante, lembrar a necessidade de não darmos às doenças um tratamento ou uma qualificação de pavor, e vê-las sob a ótica do desequilíbrio emocional. Cada doença possui uma linguagem própria e uma mensagem especial. “Namore a doença e você se casará com ela”, lemos certa feita. Sífilis, indigestão, úlcera, leucemia, câncer, AIDS e até um simples resfriado falam à alma, contam-lhe toda uma história, dizem-lhe o porquê de haverem surgido, quais as suas origens, e quanto tempo estarão nela, caso não mude a visão da vida e não se decida por uma mudança comportamental compatível com a transformação processada. Por que razão alguns aderem ao tabagismo, ao alcoolismo, à sensualidade desregrada, à glutonaria e ao uso de drogas estupefacientes e alucinógenas? Por ignorância, pode-se responder, mas nós acrescentamos: também por falta de vontade. Há pessoas que, mesmo sabendo da existência do perispírito, que ele será o molde do seu próximo corpo carnal, e que o tabaco, o álcool, o alimento em excesso e a droga desestruturam regiões energéticas desse seu campo vibratorial onde o Espírito terá de agregar suas células orgânicas na formação de um novo corpo na reencarnação que se seguirá, não param com os vícios, continuam tabagistas, alcoólatras, glutões e adictos. Tudo isto se chama apego, apego que é vício, vício que é prisão. O que poderão aguardar tais criaturas? Verão pessoas jovens surgirem com sintomas de leucemia, câncer e uma série de enfermidades em seus corpos físicos, incluindo-se entre elas os transtornos mentais. É triste, muito triste! É o que podem aguardar, nas próximas reencarnações, todos os portadores de desequilíbrios de comportamento. Ou não? Temos que ter em mente o equilíbrio, que é o resultado da sobriedade. É nele, equilíbrio, que a vida se estrutura sadiamente em todos os seus setores de atividades. O corpo físico possui defesas interiores que são verdadeiras fortalezas contra a invasão de vírus, vibriões de ordem psíquica. Porém, há limites preestabelecidos por Deus. O nosso sistema imunológico resiste até um determinado ponto para, somente depois, enviar o aviso, através da dor, de que está vencido, de que resistiu até onde pôde. Os irracionais deveriam servir de exemplo para os humanos ditos racionais, quando somente se alimentam do necessário, impulsionados pelo instinto de sobrevivência. Buscam o sol como buscam a chuva, as áreas secas como as úmidas, os locais fechados como os campos abertos. Estão no limite do equilíbrio. Por que os homens não fazem o mesmo, sendo seres dotados de inteligência? O homem, pela sua invigilância, indisciplina e falta de vontade, desordena o fígado, estraga os órgãos respiratórios, maltrata o estômago quase que deliberadamente. Vamos percebendo que tais “doenças-avisos” ( expressão do Espírito Emmanuel ) são frutos de origem moral. Sem prevalecerem as advertências, surgem hepatites, asma, cardiopatias, congestões, reumatismos, enxaquecas... O homem não se conforma e nem quer submeter-se aos Desígnios do Pai Criador, exatamente o que encontramos em O Livro dos Espíritos, pergunta 712: “Com que fim pôs Deus atrativos no gozo dos bens materiais?” Resposta: “Para instigar o homem ao cumprimento da sua missão e para experimentá-lo por meio da tentação.” E Allan Kardec insistiu: “– Qual o objetivo dessa tentação?”, tendo obtido como resposta: “Desenvolver-lhe a razão, que deve preservá-lo dos excessos.” Nota-se, claramente, o processo educativo divino ao qual nos encontramos submetidos, mais ainda quando estudamos Espiritismo. Compete-nos, pois, ser bons e aplicados alunos. Aprendemos que as moléstias são escoadouros das imperfeições morais que a alma carrega. Aproveitemos a oportunidade desta reencarnação e usemo-las na busca da saúde plena. Acidentes imprevistos e aleijões fazem parte dos resgates justos dentro das tabelas expiatórias. A moléstia hereditária, que não está intrinsecamente na complexidade genética do ser humano, é bom lembrarmos na oportunidade, será sempre um convite à luta regeneradora do Espírito. A dor e a enfermidade, em essência, são mensagens amigas convidando-nos às meditações imprescindíveis, se realmente desejamos a verdadeira saúde – a da alma. Tratemo-nos espiritualmente para termos corpos físicos sadios, em condições de uso proveitoso. Jesus nunca adoeceu, não obstante tenha estado na cruz, não por Sua culpa, mas compadecido pela dor que adviria aos homens imbecilizados pela ignorância religiosa e pela ambição desmedida do poder temporal. Obedeçamos a Deus, socorramo-nos em Jesus, apelemos aos Guias Espirituais sem exigir milagres salvacionistas, porque continuamos aqueles que “não sabem o que fazem”. Teremos acréscimos de Misericórdia Divina quando a merecermos, antes não. Cumpramos nossos deveres com a mente racional, comandando os pensamentos, porque é ela que avalia as consequências dos nossos abusos morais, e não com a emocional, que nos leva ao arrependimento, invariavelmente. Reformador Set.2003
Posted on: Fri, 04 Oct 2013 23:03:57 +0000

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