EVANGELHO DO DIA ANO C - DIA 09/10 Jesus ensina a orar. - - TopicsExpress



          

EVANGELHO DO DIA ANO C - DIA 09/10 Jesus ensina a orar. - Lc 11,1-4 Um dia, Jesus estava orando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou a seus discípulos”. Ele respondeu: “Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja teu nome; venha o teu Reino; dá-nos, a cada dia, o pão cotidiano, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todo aquele que nos deve; e não nos introduzas em tentação”. LEITURA ORANTE ORAÇÃO INICIAL Preparo-me para a Leitura Orante invocando, com todos os irmãos internautas, o Espírito Santo: Vem Santo Espírito, amor do Pai. Toca a minha mente, a minha vontade, o meu coração. Abre-me à coragem da verdade. Dá-me a força para deixar-me tocar e renovar profundamente por Jesus, Palavra do Pai. Amém. 1- LEITURA (VERDADE) - O que a Palavra diz? Leio atentamente, na Bíblia, Lc 11,1-4. Neste texto Jesus nos ensina a orar, respondendo à solicitação dos discípulos. Propõe uma oração breve. Mais breve que a de Mateus (Mt 6,9-15). Esta oração do Pai Nosso traduz a experiência do povo, suas provações no deserto, o maná de cada dia, a vontade de Deus, o seu reinado. Apresenta cinco pedidos ao invés de sete. Indica a atitude que devemos assumir ao orar: não ficar repetindo fórmulas, muito menos de forma longa. E ainda, ter atitude de confiança no Pai que já sabe tudo de que necessitamos. A invocação "Pai" ilumina o restante: - que seja respeitado o nome de Deus que é Pai; - que venha o Reino de Deus isto é, que Deus seja quem orienta e rege a história; - pede o alimento de cada dia; se é o pão quotidiano refere-se à nossa vida aqui; se é o pão de amanhã, refere-se à vida eterna. - Perdoa os nossos pecados, pois nós também perdoamos todos os que nos ofendem. - E não deixes que sejamos tentados. O perdão não depende apenas de nosso querer. É dom de Deus que ele nos oferece e que devemos acolher. Thomas Merton diz que, assim como somos, rezamos. E diz mais: “O homem que não reza, é alguém que tentou fugir de si mesmo, porque fugiu de Deus”. 2- MEDITAÇÃO (CAMINHO) - O que a Palavra diz para mim? Às vezes, apenas “dizemos orações”com os lábios. Nosso coração, nossos sentimentos e pensamentos estão distantes. Jesus nos ensina, de maneira muito simples, a orar: 1º Assumir a atitude de filhos e irmãos: Pai nosso. 2º Reconhecer o nome de Deus como “santo”. 3º Pedir que o Reino de Deus se instaure entre nós. 4º Dispor-nos a fazer a vontade de Deus. 5º Fazer os pedidos para o dia-a-dia: o pão, o perdão, a libertação de toda tentação e mal. Os bispos, na V Conferência, em Aparecida, disseram: “Nos diferentes momentos da luta cotidiana, muitos recorrem a algum pequeno sinal do amor de Deus: um crucifixo, um rosário, uma vela que se acende para acompanhar um filho em sua enfermidade, um Pai Nosso recitado entre lágrimas, um olhar entranhável a uma imagem querida de Maria, um sorriso dirigido ao Céu em meio a uma simples alegria.” (DAp 261). 3- ORAÇÃO (VIDA) - O que a Palavra me leva a dizer a Deus? Rezo agora com muita consciência e fé a Oração de Jesus: o Pai Nosso. Pai nosso que estais no Céu, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém. 4- CONTEMPLAÇÃO (VIDA E MISSÃO) - Qual o meu novo olhar a partir da Palavra? Meu novo olhar para o dia de hoje vem carregado de uma certeza: tenho um Pai e uma multidão de irmãos. BÊNÇÃO - Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. - Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. - Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. - Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. Ir. Patrícia Silva, fsp COMENTÁRIOS A oração do Pai-Nosso é o que o discípulo deve ter presente no seu relacionamento com Deus. O modo como Jesus vive a sua vida e, em particular, a sua relação com o Pai provoca os discípulos, pois eles são chamados a se identificarem com o seu Mestre (cf. Lc 6,40; Mt 10,24-25). Constantemente, Lucas apresenta Jesus em oração (3,21; 5,16; 6,12; 9,29). Por isso, depois da sua oração, os discípulos apresentam este pedido: “... ensina-nos a orar, como também João ensinou a seus discípulos” (v. 1). O que Jesus ensina é o que, hoje, nós chamamos de Pai-Nosso. A versão de Lucas é mais breve que a de Mateus (Mt 6,9-13). Não se trata de multiplicar palavras, pois Deus nos conhece profundamente (cf. Sl 139[138]) e sabe do que necessitamos. A atitude de escuta (cf. 10,30-42) deve caracterizar a oração do discípulo. Tantas vezes nós atropelamos Deus com nossas muitas palavras e nossa ansiedade. A oração do Pai-Nosso é o que o discípulo deve ter presente no seu relacionamento com Deus: em primeiro lugar, ela exprime, da parte do discípulo, seu engajamento filial diante do Pai; depois, a súplica por questões fundamentais da vida concreta do ser humano: pão e perdão das ofensas, como nós perdoamos aos que nos ofendem; finalmente, como o mal está presente no mundo, a súplica de não cair no poder da tentação, e de não ser enredado na armadilha do mal. Carlos Alberto Contieri,sj ORAÇÃO Pai, inspira-me a rezar como convém, de forma que a minha oração se expresse em gestos de solidariedade e de reconciliação, sinais inequívocos de minha comunhão contigo.
Posted on: Wed, 09 Oct 2013 08:50:55 +0000

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