EXAME, há 2 horas, 02 OUT 13 Bancada marketing multinível - TopicsExpress



          

EXAME, há 2 horas, 02 OUT 13 Bancada marketing multinível supera evangélica no Congresso Criada hoje, Frente Parlamentar Sobre Marketing Multinível pretende regulamentar atividade no país para proteger cidadãos de pirâmides. Mais de 200 parlamentares participam. São Paulo – Deputados e senadores parecem mesmo dispostos a acabar de uma vez por todas com uma das discussões que tem fervido nas redes sociais nos últimos meses, impulsionada por empresas como TelexFREE e Bbom: afinal, o que é pirâmide financeira e o que é apenas marketing multinível? A prova do interesse político na questão é que a Frente Parlamentar Sobre Marketing Multinível, lançada hoje no Congresso, conta com a participação de mais de 200 parlamentares. Como comparação, a influente e unida Frente Evangélica tem apenas 79 nomes. Significa dizer que um em cada três deputados e senadores participa do grupo que tentará regularizar a atividade no Brasil. Ao contrário da pirâmide, o marketing multinível não é considerado crime. A diferença entre os dois já foi alvo de matéria esmiuçada em EXAME. O anúncio da criação da Frente já havia sido feito pelo deputado Acelino Popó (PRB-BA) - o presidente - em uma audiência pública no dia 21 de agosto. Na época, ele mostrou que agiria para desbloquear os bens das empresas que, disse, prejudicavam milhares de brasileiros. O discurso de apoio foi seguido por outros deputados. “Eu senti firmeza na TelexFREE”, chegou a dizer Sílvio Costa (PTB-PE) na época. Hoje, porém, o tom mudou. Em entrevista à Rádio Câmara (ouça aúdio abaixo), Popó criticou a maneira fácil de ganhar dinheiro que algumas empresas vem oferecendo e chegou a sugerir a criação de uma CPI para investigá-las. “Estamos dando entrada para que haja uma CPI para entrarmos mais fundo nisso aí. Tem muita gente lesada. Quem entra são pessoas que têm que estar resgatando mais pessoas para ter um benefício maior”, afirmou. O deputado foi particularmente crítico em relação à TelexFREE, da qual disse ter feito “algumas contas” básicas. “O numero não bate. Tem alguém ganhando muito dinheiro com isso aí”, disse. De certa forma, os parlamentares estão reagindo a um clamor popular. Eles foram procurados em peso por vendedores que se diziam em grandes dificuldades financeiras depois que TelexFREE e BBom tiveram os bens bloqueados em junho e julho, respectivamente. Somente a primeira tem mais de um milhão de divulgadores em todo o país. A Frente já recebeu uma minuta de um projeto da Associação Federal de Empreendedores de Marketing Multinível. Uma das exigências do texto, segundo a Agência Câmara, é que os interessados em trabalhar nessas empresas passem por um treinamento presencial. Na Câmara dos Deputados, já há dois projetos sobre o assunto em análise (PL 6170/13 e PL 6206/13). IG, 02 OUT 13 Telexfree obtém vitória e Justiça do Acre envia processo a Brasília nesta semana Caso poderá ser avaliado pelo Superior Tribunal de Justiça; liberação imediata é negada A Telexfree terá duas novas chances em Brasília, onde seus advogados já sofreram quatro derrotas nas tentativa de desbloquear o negócio, acusado de ser uma pirâmide financeira com cerca de 1 milhão de integrantes. Seus representantes negam irregularidades, e não responderam ao pedido de comentário para esta reportagem. No último dia 20 de setembro, o Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) deu sinal verde para que recursos especial e extraordinário da Telexfree sejam avaliados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF), respectivamente. A desembargadora Cezariente Angelim, vice-presidente do TJ-AC, entretanto, recusou o pedido de liberação imediata das contas e atividades da empresa. Os dois recursos devem chegar a Brasília ainda nesta semana, segundo o TJ-AC, mas ainda precisam passar pelo filtro dos integrantes dos dois tribunais superiores antes de serem julgados. Isso não tem data para ocorrer. No STJ, a ministra Isabel Galloti, responsável por negar um pedido anterior, sinalizou que as chances são pequenas. A decisão favorável do TJ-AC, entretanto, já é suficiente para que os advogados da Telexfree tentem novamente conseguir em Brasília a liberação imediata da empresa. Eles já fizeram isso uma vez , em agosto, mas tanto a ministra Isabel, do STJ, quanto o ministro Luis Roberto Barroso, do STF, argumentaram à época que os pedidos não podiam ser aceitos antes de o Tribunal de Justiça do Acre autorizar que os recursos da empresa chegassem a Brasília.
Posted on: Thu, 03 Oct 2013 01:37:12 +0000

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