Editorial: Aranhas Um princípio básico do universo é que cada ação gera uma reação igual e oposta. O momento que vivemos no Iapar nos leva a acompanhar as ações de algumas pessoas: Existem pessoas que não estão nem ai pelas outras, apenas querem discutir suas próprias ideias e desejos, esperneiam pelos próprios interesses, essas pessoas são como aranha que tenta nos envolver em sua teia maléfica. Essas pessoas não têm nenhum respeito pelo processo político por estarem financeiramente atendidas, pensam apenas no poder e quanto mais poder obtém mais beatas se tornam. Por um longo tempo estivemos presos nessa teia: Foram omissas e cruéis levando a pesquisa a um caminho inserto. Onde estavam quando o Estado deixou de contratar operários de campo? Onde estavam quando terceirizaram serviços? Onde estavam quando fomos humilhados por um salário indigno? O que fizerem quando foi anunciado que teríamos que nos sujeitar ao convívio de apenados e servidores seriam substituídos por presos? Respondo: Estavam nos bastidores do poder! Estavam no aconchego de suas salas a resolver problemas particulares e a receber salário convincente sem ao menos se importar com o rumo institucional. O único interesse era o próprio de estar ou almejar o poder, mesmo que para isso houvesse sacrifícios, desde que não fosse o próprio. Essas aranhas não se importam com pessoas passando por dificuldades muito menos se os serviços sejam de má qualidade, se importam apenas com seus interesses. Felizmente essas pessoas são minoria e a cada dia que passa se revelam, mesmo sem mostrarem o rosto. Nos próximos dias se revelarão por inteiro e será possível dar nome aos bois e vacas. A negociação em curso nos dará a oportunidade de saber das pessoas quem está do lado institucional e da maioria e quem esta apenas preocupada com o poder. Mas, qual poder? O poder de não fazer nada de útil e mesmo assim permanecer respeitado e atendido, o poder de manter um status medíocre cultivado por muito tempo através da disseminação do medo, e da interferência hierárquica irregular. Estamos próximos de um momento impar de nossa história de caminhar para uma boa organização e desmascarar aqueles que se beneficiam do caos, em poucos dias saberemos quem são as aranhas. No dias 02 de julho o Secretário de Agricultura nos deu a tarefa de em um mês atingirmos o consenso entre os servidores, em 14 dias entregamos uma proposta de consenso. O consenso não é a unanimidade: A unanimidade é outra coisa! O consenso existe e não pode ser negado! O que nos une é a verdade e a necessidade mudanças. Aquele que defende que a Diretoria do Iapar é quem deve negociar com o Governo esta errado e não quer a evolução dos salários pois já esta atendido financeiramente. Aquele que não aceita a verdade consensual é porque prefere a omissão e não quer o debate franco e honesto, prefere a crueldade e a injustiça, pois se beneficia delas. Saibam aqueles que defendem a perseguição ao sindicato que se esse for cassado criaremos outro, outro e mais outro, nos organizaremos de uma forma ou de outra e não sossegaremos até sermos respeitados e valorizados. Aquele que nesse momento de decisões pretende participar das decisões que venha e terá espaço desde que seja verdadeiro e honesto e não pense apenas nos seus interesses. Não é tarde para assumir que erramos por omissão e não é feio admitir que somos iguais: Apenas Servidores! Quem não atrapalha já ajuda muito! Ricardo Moura Presidente-Sindpar
Posted on: Sun, 04 Aug 2013 17:39:00 +0000
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