Ela Brades: Olá senhor Jefferson? Eu 9 da manha: Sim bom dia. Ela - TopicsExpress



          

Ela Brades: Olá senhor Jefferson? Eu 9 da manha: Sim bom dia. Ela Bradesco: Bla bla bla... bla bla bla bla... cartão do bradesco? entendeu senhor? Eu: Agradecido. Ela Bradesco: Se o senhor não conhece o senhor deve pelo menos dar a oportunidade de eu apresentar os benefícios de bla bla bla bla bla... bla bla bla, cartão bradesco. Eu: Não obrigado. Não quero ouvir sobre... Ela Bradesco: Só para avisar senhor esta ligação será gravada e eu vou passar ao senhor todos os detalhes do cartão bradesco, tudo bem senhor? Eu: Nossa que situação desagradável, você não concorda? Ela Bradesco: Se o senhor não conhece o senhor deve pelo menos dar a oportunidade de eu apresentar os benefícios de bla bla bla bla bla... bla bla bla, cartão bradesco. Pode ser senhor? Eu: Se eu falar que não pode você vai aceitar minha resposta? Ela Bradesco: Mas por que o senhor acha que não senhor? Eu: Porque é o que eu estou falando desde que nossa conversa começou. Ela Bradesco: O senhor pode anotar o número do protocolo? Eu: Graças a Deus eu posso, mas se eu disse que não quero? Você teria dificuldade de descobrir quem de nós é mais inconveniente? Ela Bradesco: Me perdoe senhor mas não estou entendendo, senhor. O senhor não conhece o cartão Bradesco e não quer nem ouvir o que oferece? Eu: Bingo! Ela Bradesco: Por que senhor Jefferson? Eu: Você está perguntando porque quer saber mesmo? Estou desconfiado! Ela Bradesco: Sim senhor, porque o senhor diz isso? Eu: Talvez porque a senhora esteja treinada para ouvir apenas o que quer e ignorar o que não quer. Ela Bradesco: Pode falar senhor Jefferson. Por que o senhor não quer nem saber sobre os benefícios do nosso cartão de crédito do Bradesco? Eu: Qual seu nome? Ela Bradesco: Renata senhor. Eu: Você tem um cartão de crédito do Bradesco? Ela Bradesco: Não senhor, mas eu conheço tudo o que ele oferece. Eu: E por que você conhece tudo o que ele oferece? Ela Bradesco: Porque eu trabalho com isso senhor? Eu: E você está me oferencendo um emprego aí, neste setor em específico? Ela Bradesco: Em nenhum setor senhor Jefferson. Eu: Então você concorda que eu não preciso saber o que o cartão tem a oferecer, sendo que você não tem como propósito sanar a necessidade que você vai criar em mim de utilizar este conhecimento de alguma maneira? Ela Bradesco: Não entendi senhor. Eu: Posso tentar explicar de outra maneira? Ela Bradesco: É algo que eu precise saber senhor? Eu: Sim. Você pode anotar um número de protocolo? Ela B: O senhor está de gozação? Eu: De forma alguma. Estou falando sua linguagem senhora. Ela Bradesco: Assim a comunicaçã fica difícil senhor. Eu: Não entendi senhora. Ela Bradesco: Deixe me falar rapidamente sobre o cartão Bradesco, sobre seus benefícios. Eu: É algo que eu precise saber senhora? Ela Bradesco: Não senhor Jefferson. Então o senhor pode anotar um número de protocolo? Eu: A senhor está de gozação? Ela Bradesco: De forma alguma senhor. Eu: Então continue por favor. Ela Bradesco: Posso pelo menos falar dos benefícios principais? Eu: Se você justificar a utilidade na minha vida nesse momento sim. Ela Bradesco: Posso falar antes e justificar depois? Eu: Posso desligar antes e você falar depois? Ela Bradesco: O senhor é muito grosso sabia? Eu: O que é ser grosso para a senhora? Ela Bradesco: Uma pessoa que não ouve a gente. Que não importa o que a gente diga, insiste em não colaborar. Eu: Você recebeu treinamento de como lidar com pessoas grossas? Ela Bradesco: Devemos ouvi-las e ser sempre sinceros. Eu: O que eu tenho feito até agora? Ela: O senhor não tem me ouvido. Eu: Você acha que minha respostas não tem conexão com as coisas que você foi falando a cada vez? Ela Bradesco: Ah o senhor sabe o que eu quis dizer! Eu: Então não a questão não é que eu não lhe ouvi, é que sendo sempre sincero, prefiri não adquirir treinamento para um trabalho que você não tem a me oferecer. Certo? Ela Bradesco: Certo. Eu: E você também prefere que eu diga que não quero fazer uma coisa que não quero ao invés de dizer que quero e fazê-lo contrariado certo? Porque assim, se faço de bom grado, ao final você tem mais chances de me fazer comprar o que não preciso, não pedi e não quero, certo? Ela Bradesco: Certo. Eu: Então não se trata de grosseria de minha parte certo? Ela Bradesco: E nem da minha! Eu: Do que se trata? Ela Bradesco: De o senhor não querer sequer ouvir o que eu tenho a dizer sobre o cartão. Eu: Exatamente. Se trata de eu ainda acreditar que tenho a liberdade de escolher aprender sobre os benefícios ou simplesmente aprender sobre o que me interessa no momento, que é o que eu já estava fazendo, antes de sua interrupção, sem hora marcada. O que já lhe coloca em ponto de desvantagem se for para eu medir com a mesma régua, quem mais se encontra, pela força das coisas, em ponto de maior inconveniência. Ela Bradesco: Bastava o senhor dizer então que não queria ouvir. Eu: Foi exatamente a primeira coisa que disse depois de falar com todas as palavras: não obrigado. Ela Bradesco: Mas o senhor só disse isso porque o senhor não sabia o que estava perdendo. Eu: Sabia sim. Eu estava perdendo de ir dormir para falar com alguem que outro que pela conversa, nada veio somar e que me faria ter pena de quem é cabeça fraca, que vai cair no conto do vigário. Ela Bradesco: O cartão de crédito Bradesco não é conto do vigário. Eu: Certamente que não. Ela Bradesco: Então porque o senhor diz que é? Eu: Foi isso que eu disse? Ela: Afirmativo senhor, eu tenho a conversa gravada. Eu: Mais uma tática que não vai servir comigo porque eu tenho uma memória super fotográfica! Quer ver? Eu disse que... Eu estava perdendo de ir para a minha caminha, para falar com uma vendedora, que outro que pela conversa, nada veio somar e que me faria ter pena de quem é cabeça fraca, que vai cair no conto do vigário. Isso não quer dizer que o conto do vigário é o cartão. Apenas que a técnica de venda não leva em consideração a fragilidade daqueles que não sabem dizer não e querem ser bondosos segundo suas religiões ou valores. Acabam achando melhor entrar em processos difíceis de compreender e aceitando taxas ridículas, e propostas absurdas sem querer. Por livre e espontânea pressão. O que torna a vida destas pessoas mais ou menos um inferno astral onde para o leigo uma virgula é um elefante no peso da ignorância. Ou você vai ler e explicar o contrato e as letras pequenininhas a todos até que entendam bem? Ela Bradesco: Mas ler o contrato é responsabilidade de quem contrata senhor na hora de assinar. Não agora senhor Jefferson. Eu: Vamos tentar facilitar. Você na sua honestidade acha que esse processo leva em consideração as pessoas, a ingenuidade de quem trabalha dia e noite, o interesse de quem realmente buscaria num cartão de crédito o que ele diz oferecer? Ela Bradesco: Não senhor. Mas... Eu: É lamentável que nossa sociedade ainda funcione sobre os alicerces da ganância e do egoismo, e que tantos de nós ainda nos submetamos a formatação cerebral. Nisso você nenhuma culpa tem e sequer consegue ver que já expressei minha palavra final no começo do diálogo e que se ainda falo, é que tenho um profundo apreço pela sua pessoa, que gostaria muito que fosse útil de alguma forma em sua vida. Quando alguém disser que não quer, ou quando disser que quer sem saber o que é, (já que a maioria faz por caridade a você e por ceder a técnicas de venda inescrupulosas), plante a semente do esclarecimento, e tira uma pessoa da ignorância. Serás muito mais recompensada pois a luz que acende no seu próximoa é a que utilizarás amanhã para sair da sua própria escuridão. Ela Bradesco: Nossa o senhor é psicólogo? Eu: Todos nos tornamos de quando em quando, sempre que ouvimos com atenção o coração e não a mente de quem conosco interage. Ela: [Pranto...] Eu: Está tudo bem? Ela Bradesco: Eu fui uma carrasca com o senhor né? Eu: De maneira alguma. Você estava apenas fazendo seu trabalho. E é preciso de muito mais que isso para uma pessoa se tornar carrasca com alguém. É sempre a nos mesmos que devemos respeitar primeiramente. Se você já faz isso, continue fazendo e se não, procure aprender como fazer e caminha diariamente naquela direção. Nem eu ou você somos vítimas ou a chave de todos os problemas. Mas somos chamados a aprender nosso potencial e explorá-lo ao máximo para o bem do próximo em todas as circunstâncias. Ela Bradesco: O senhor acha que eu deveria mudar de emprego? Eu: Acho que deveria buscar se conhecer e estar onde mais gostar e onde estiver de acordo com seus valores pessoais de moral e ética. Em todo lugar tem o que é bom e ruim, o problema não é o emprego mas como o executamos. Ela: Entendi, posso ser eu mesma, sem forçar as coisas nas pessoas. Eu: É por ai. Ela: Muito obrigada. Agora tenho que ir. Meu supervisor chegou. Eu: Você não quer me falar sobre o cartão de crédito do Bradesco? Ela Bradesco: Preciso rever meus valores antes! Obrigada. Risos. Eu: Que a paz de Deus inunde sua vida e abençoe sua família. Ela Bradesco: Amem.
Posted on: Mon, 12 Aug 2013 13:40:33 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015