Energia eólica A energia eólica é uma opção complementar à - TopicsExpress



          

Energia eólica A energia eólica é uma opção complementar à fonte hidrelétrica, predominante no sistema brasileiro Ampliar. A energia eólica vem aumentando sua participação no contexto energético brasileiro nos últimos anos. Desde a criação do Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica), e, posteriormente, os sucessivos leilões de compra e venda deste tipo de energia, a capacidade instalada de geração passou de um pouco mais de 25 MW em 2005, para 1.886 MW, ao final de 2012. Em dezembro de 2012, o Brasil contava com 84 parques eólicos em operação, distribuídos principalmente pelas regiões nordeste (64% da capacidade instalada), e sul (35% da capacidade instalada). Em 2012, foram gerados 5.020 GWh de energia eólica – 86% acima da geração de 2011- e já respondendo por 1% da geração elétrica brasileira. O compromisso estabelecido pelo governo é o de diversificar a matriz energética, organizar leilões que contratem energia pelo menor preço e que garantam a sustentabilidade ambiental. A energia eólica vem se mostrando mais competitiva a cada ano e vem ganhando espaço nos leilões. Além de ser uma fonte renovável e competitiva, a energia eólica se apresenta como complementar à fonte hidrelétrica, na medida em que os melhores ventos ocorrem nos períodos de menor regime de chuvas. A geração eólica auxilia na recomposição dos níveis dos reservatórios, ou seja, possibilita a formação de acúmulo de água para geração futura. Entre 2011 e 2021, a capacidade instalada de geração elétrica deve aumentar em 79,9 GW, sendo 28,0 GW de fontes alternativas, como biomassa, eólica e pequenas centrais hidrelétricas (PCH). No caso da energia eólica, se espera que de 2012 a 2016 sejam instalados 7,6 GW, e entre 2016 e 2021, mais 6,2 GW. Neste contexto, a energia eólica deverá chegar em 2021 com 7,7% da capacidade instalada brasileira, contra 1,7% verificado ao final de 2012. O Brasil é o país mais promissor do mundo em termos de produção de energia eólica, na avaliação do Global Wind Energy Council, organismo internacional que reúne entidades e empresas relacionadas à produção desse tipo de energia. Ao final de 2012, o País ocupava o 20º lugar no mundo em capacidade instalada de geração de energia a partir da força dos ventos. De 2005 a 2012, a capacidade instalada aumentou 70 vezes e foi a que mais cresceu dentre todas as fontes de energia. Não obstante o forte crescimento, a capacidade instalada brasileira representa apenas 0,6% da capacidade mundial. Os mapas eólicos desenvolvidos pelo Centro Brasileiro de Energia Eólica apontam que os ventos brasileiros apresentam ótimas características para a geração elétrica, com boa velocidade , baixa turbulência e boa uniformidade, o que possibilita fatores de capacidade de geração em alguns parques de até 50%. No mundo, o fator de capacidade médio de geração eólica não chega a 20% (operação abaixo de 1800 horas por ano, para o total das 8.760 horas anuais), enquanto que no Brasil, o indicador foi de 34% em 2012. O potencial brasileiro de energia eólica é estimado em um pouco mais de 140 GW, avaliado para torres de 50 m de altura. Estima-se que o potencial possa mais que dobrar se forem consideradas torres de mais de 100 m de altura. Em breve, o Nordeste contará com cinco novos parques eólicos, a serem construídos na Bahia (no município de Caetité) e Rio Grande do Norte (em Bodó, Santana do Matos e Lagoa Nova), com capacidade instalada total de 150 MW. Para o Rio Grande do Sul está em marcha a expansão de mais de 20 parques eólicos, que somam uma potência acima de 600 MW. Em Santana do Livramento (RS), em 2012, a Eletrosul - subsidiária da Eletrobras-, colocou em operação o Complexo Eólico de Cerro Chato, com 90 MW de potência, sendo o primeiro empreendimento a entrar em operação entre os que foram contratados pelo primeiro leilão de fontes eólicas, realizado pelo Ministério de Minas e Energia em 2009. Ainda no Rio Grande do Sul, outros dois complexos serão construídos em Santa Vitória do Palmar e Chuí, no litoral sul, com capacidade total de 402 MW. Está também em marcha no litoral norte, no Balneário Cassino, um empreendimento de 108 MW. Fontes: Ministério de Minas e Energia – Núcleo de Estudos Estratégicos de Energia (N3E) Atlas de Energia Elétrica no Brasil da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Empresa de Pesquisa Energética (EPE) Centro de Referência para Energia Solar e Eólica (CRESESB) brasil.gov.br/sobre/economia/energia/matriz-energetica/energia-eolica
Posted on: Thu, 18 Jul 2013 18:00:50 +0000

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