Entidades protestam contra fechamento de escolas especiais Olga - TopicsExpress



          

Entidades protestam contra fechamento de escolas especiais Olga Leiria Objetivo é sensibilizar legisladores e governantes sobre a importância das instituições para os alunos excepcionais Londrina - A proposta de mudança no texto da Meta 4 do Plano Nacional da Educação (PNE), feita pelo senador José Pimentel (PT-CE), que prevê o fechamento das instituições de educação especial em todo o País, causou revolta geral entre os educadores da área. As Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) fazem hoje manifestações nas principais cidades do país. Em Londrina, uma passeata sairá, às 14 horas, da frente do Teatro Ouro Verde, no Calçadão. A presidente da Federação da Apaes do Estado do Paraná, Neuza Soares de Sá, pediu a presença das entidades de todos os municípios da região de Londrina para sensibilizar os legisladores e governantes sobre a importância das escolas para alunos excepcionais. "Vamos fazer barulho para chamar atenção sobre os prejuízos causados se as escolas especiais fecharem. Não podemos aceitar a inclusão radical", antecipou. Os organizadores estimam a participação de 700 pessoas na passeata. No Paraná, são 327 Apaes que atendem a 41 mil alunos com deficiência intelectual e múltipla. Segundo os especialistas, as escolas regulares não estão preparadas para receber a demanda. "Somos a favor da inclusão, porém há casos que é impensável um aluno com deficiência elevada se adaptar às escolas tradicionais", explicou Neuza. O texto original da Meta 4, aprovado na Câmara de Deputados, prevê que as matrículas de alunos especiais devem ocorrer "preferencialmente no ensino regular". A alteração, proposta no Senado, suprime o preferencialmente, o que cessaria as aulas nas escolas especiais. No dia 14 de julho, representantes das 2.124 Apaes do Brasil prometem se reunir em frente ao Congresso Nacional para pressionar os senadores. A votação do PNE, que deveria ocorrer em 3 de julho foi adiada e ainda não tem data definida. "Estamos nos antecipando, pois chorar o leite derramado não adianta", advertiu. Segundo ela, a medida traria danos irreparáveis para os alunos. "É um trabalho de décadas que seria jogado no lixo", indignou-se. Na melhor das hipóteses, as escolas se tornariam centros de apoio. Outra entidade que deve engrossar o coro no protesto de hoje é o Instituto Londrinense de Educação para Crianças Excepcionais (Ilece). A diretora da unidade do bairro Cafezal, Rosângela Rosa da Silva, defende a educação especial de qualidade e a inclusão escolar com responsabilidade. Ela explica que com a exclusão das entidades dos dados educacionais do governo federal, todos seriam prejudicados. "Sem os repasses de transporte escolar, fundos de educação, não teria como as entidades continuarem funcionando", expôs.
Posted on: Wed, 07 Aug 2013 16:24:52 +0000

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