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Esta semana Sumário Brasil Internacional Geral Na história do Nobel, prêmios para gênios e fraudes Eventos e aniversários nas suítes dos motéis Essência do Chanel n° 5 é retirada sem derrubar a árvore Australianos tentam conter explosão de coalas Fotos mostram que Marte já teve lagos Encontrados fósseis do mais antigo ancestral do homem Resorts colocam o país no circuito dos paraísos das férias Filhos de famosos seguem os passos dos pais Livro compara personalidade de dez milionários do milênio As grifes de alto luxo fazem a festa no Brasil Vinhos brasileiros ganham qualidade Jovens aderem às dietas sem necessidade Universidade de Minas consegue patente de remédio nos EUA A tensão causada pelas comemorações de fim de ano O bisturi a serviço dos concursos de misses A febre do alongamento de cabelos Motoristas são responsáveis por 90% dos acidentes Guga, o número 1 Os riscos do uso de telefone celular Batoré, o jovem mais procurado de São Paulo Lalau se entrega após sete meses Economia e Negócios Guia Artes e Espetáculos Colunas Diogo Mainardi Luiz Felipe de Alencastro Sérgio Abranches Roberto Pompeu de Toledo Seções Carta ao leitor Entrevista Cartas VEJA on-line Radar Contexto Holofote Veja essa Arc Notas internacionais Hipertexto Gente Datas Cota��es Para usar VEJA Recomenda Os mais vendidos Arquivos VEJA Para pesquisar nos arquivos da revista, digite uma ou mais palavras Busca detalhada Arquivo 1997-2000 Busca somente texto 96|97|98|99 Os mais vendidos O homem de 6 milhões de anos Fósseis do mais antigo ancestral humano são descobertos no Quênia e podem ser a chave para chegar ao elo perdido entre homem e macaco Gabriela Carelli Reuters F�mur encontrado durante as escava��es: em perfeito estado, o osso mostra que o Homem do Mil�nio j� podia andar ereto Desde que Charles Darwin estabeleceu que o homem e o macaco tinham um ancestral comum, os cientistas lançaram-se numa corrida em busca do elo perdido, a criatura que marca a divisão entre as duas espécies. Na semana passada, pesquisadores franceses e quenianos chefiados pelo paleontólogo Martin Pickford, do Collège de France, anunciaram ter chegado bem perto desse ponto ao descobrir ossos fossilizados de um hominídeo datado de 6 milhões de anos. O achado ocorreu durante escavações na área de Baringo, no Quênia, em 25 de outubro, e tem implicações assombrosas. Ainda sem catalogação e apelidado apenas de Homem do Milênio, o fóssil do hominídeo é 1,5 milhão de anos mais antigo que os restos do mais velho ancestral humano conhecido, encontrado na Etiópia em 1994. A novidade não pára por aí: a equipe afirma que a criatura está num estágio evolutivo mais avançado que o de vários outros hominídeos que viveram em períodos mais recentes. Caso confirmada, a hipótese pode descartar linhagens inteiras de homens-macacos que se julgava serem ancestrais humanos. Seis milhões de anos é exatamente a época em que se acredita ter acontecido a separação entre o homem e os macacos, diz o antropólogo Walter Neves, da Universidade de São Paulo. Se a datação for confirmada, Pickford fez uma descoberta sem precedentes. O paleontólogo do Collège de France e sua colega Brigitte Senut, do Museu de História Natural de Paris, encontraram de fato peças importantes. Ao anunciar a descoberta, eles exibiram em Nairóbi, capital do Quênia, um fêmur esquerdo perfeitamente conservado. O osso mostra que o Homem do Milênio tinha pernas fortes. Isso o capacitava a andar ereto. Pelo comprimento dos ossos, calcula-se que o hominídeo era da altura de um chimpanzé. Mas os dentes e a estrutura da mandíbula encontrados, segundo Pickford, o remetem diretamente ao homem moderno. A dentição é bem similar à nossa: pequenos caninos e molares completos. Essa configuração dentária possibilita uma dieta à base de frutas e vegetais, com ingestão ocasional de carne. Tudo parece inédito, mas antes de qualquer afirmação é necessária uma avaliação precisa, pois os fósseis pertencem a um período muito incerto, disse a VEJA Chris Stringer, titular da cadeira de origem humana do departamento de paleontologia do Museu de História Natural de Londres, ao comentar os detalhes dos fósseis. Tanta cautela faz sentido. Afinal, leva-se muito tempo para provar se os restos são mesmo de um hominídeo. A própria datação em 6 milhões de anos ainda precisa ser comprovada com a análise dos ossos. O que se sabe até agora é que os fósseis foram localizados numa camada de terra com essa idade geológica. O Ardipithecus ramidus, atualmente considerado o ancestral mais antigo do homem, com 4,4 milhões de anos, ainda está sendo estudado. Apesar de a maioria dos cientistas acreditar que se trata de um hominídeo, alguns questionam se a criatura não pertenceria a outro gênero – um meio-termo entre um hominídeo e um macaco, sem vínculos com a evolução humana. Neves não descarta essa hipótese nos achados de Pickford. É estranha uma dentição assim tão próxima da humana. Geralmente, antes dos 2 milhões de anos, ela é muito mais parecida com a dos chimpanzés. A árvore genealógica do homem está longe de ser uniforme. Os cientistas conseguiram encadear de forma cronológica algumas das espécies que fazem parte de nossa cadeia evolucionária, mas há dúvidas sobre como ramos inteiros se extinguiram. Cada nova descoberta abala os alicerces dessa escala, eliminando possibilidades e alterando a configuração dos galhos. Também são pouco claros os motivos da extinção de ramos inteiros, como o do Homo erectus, por muito tempo considerado um dos degraus da evolução humana e agora visto como uma espécie à parte. Entre 2,5 milhões e 1,5 milhão de anos atrás existiram seis espécies diferentes de hominídeos, tanto na África como na Ásia, diz o paleontólogo Donald Johanson, descobridor do mais popular fóssil já encontrado, a Lucy, uma fêmea Australopithecus aferensis de 3,2 milhões de anos. Depois de 35.000 anos só haviam sobrado duas, a nossa e a dos neandertais, que conviveram por cerca de 10.000 anos. Até hoje não se sabe direito o que aconteceu com os neandertais, mas o fato é que o homem ficou sozinho. A região de Baringo, no Vale do Grande Rift, é rica em depósitos paleontológicos e fonte de quase todos os fósseis relacionados com os mais antigos ancestrais do homem. Foi lá que Tim White, professor da Universidade de Berkeley, localizou os restos do Ardipithecus ramidus. Às vezes, a aglomeração de estrelas da ciência cavoucando no mesmo espaço dá confusão. Assim que souberam do achado, pesquisadores da Universidade Yale protestaram, dizendo que Pickford e sua equipe violaram acordos e escavaram em terreno alheio, numa área a eles reservada. Pickford não se incomodou com as críticas. Para ele, esse é somente o começo de uma nova fase na paleontologia. Nós estamos mostrando apenas nossas descobertas iniciais, disse ele. Temos certeza de que ainda vão surgir outros fósseis nas escavações e que em breve poderemos montar um esqueleto inteiro, quem sabe até de fósseis mais antigos. Copyright 2000 Editora Abril S.A. VEJA on-line | Veja São Paulo | Veja Rio | Veja Recife | Guias Regionais Edi��es Especiais | Site Ol�mpico | Especiais on-line Arquivos | Downloads | Pr�xima VEJA | Fale conosco AbrilRevistas e sitesAssineLojaSACGrupo AbrilAbril MídiaDistribuiçãoGráficaAbril Educação
Posted on: Fri, 18 Oct 2013 00:42:20 +0000

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tyle="margin-left:0px; min-height:30px;"> I just returned home from my bi-annual excursion to the Hara Arena

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