Estava, a pouco, lendo um texto sobre avaliação que me levou a - TopicsExpress



          

Estava, a pouco, lendo um texto sobre avaliação que me levou a pensar nas novas práticas adotadas pelo novo ensino politécnico introduzido nas escolas estaduais gaúchas e suas novas concepções de avaliação. Essas regras do PDDA (Plano Pedagógico Didático de Apoio) que fez toda classe do magistério ficar de cabelos em pé... outros até despigmentar as madeixas... podem ser um caminho, desde que usadas com cautela. Existem excessos que, acho, devam ser corrigidos, para evitar o “oba oba”, e os resultados lá na formação final do individuo não sejam catastróficos. Como, por exemplo, limitar o número de chances de avaliação, que hoje são infinitas. Isso tem mexido muito com os educandos, que até pela imaturidade própria da adolescência, têm ficado perdidos. O texto falava no contato do professor dia a dia, desde o primeiro dia de aula (quando o aluno chega na escola) até o último contato (quando o aluno sai da escola). Esse contato deveria encaminhar a uma avaliação formativa levando em consideração o total conhecimento sobre esse aluno, o que já sabe, o que ainda não sabe e o que fazer para ele construir conhecimento. Que tal conhecer intimamente educando por educando, num universo de 200 alunos na melhor das hipóteses e isso para uma matrícula de 20h semanais. Multiplica por 2 para quem tem 40h. Esta é a realidade da maioria da classe, fora os que se aventuram as 60h. Ora, meus caros, conhecer o aluno seria o ideal. Mas não temos essas condições ideais. O que se vê no dia a dia na escola é bem diferente. O professor não tem mais identidade com a escola. Não por falta de afeição a profissão, mas simplesmente por que tem que fazer um malabarismo com um tanto de horas aqui, horas acolá, sem muitas vezes se dar ao luxo de trabalhar em uma única rede de ensino. Isso é a chance de ter um rendimento de salário mais digno. Se houvesse investimento na carreira dos servidores da educação, com certeza, teríamos as condições ideais para uma boa formação dos educandos. E quando fala-se em investimento, não se deve ler SALÁRIO. É a estrutura de uma equipe colaboradora, que ou não existe ou é capenga. Ex.:serviço de orientação educacional, supervisão, coordenação por área nas escolas maiores, bibliotecários, auxiliares técnicos, técnicos administrativos, servidores da limpeza, salas agradáveis e ambientes multimídia. Apoio os companheiros em greve (mesmo não paralisando por medo de ter acabado de entrar para o magistério estadual) que tem garantido a manutenção de algumas conquistas do passado pois, ao que me parece, o governo quer NEGOCIÁ-LAS para pagar o piso, embora goste de falar que ninguém no RS ganhe menos do que isso. Acreditem: ninguém do magistério ganhou o piso. Se obtiver afirmação disso, por favor, comuniquem o sindicato, pois abre-se prerrogativa para os demais, rsrsrs... Sei lá... era isso... como comentou uma aluna essa semana: “Não aguento mais ouvir professor se queixando de tudo, na hora de se mobilizar, ninguém se mobiliza, todos uns cordeirinhos” Aí, aí, aí...
Posted on: Tue, 27 Aug 2013 19:51:56 +0000

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