Estava eu, numa noite tranquila de inverno, empolgada demais - TopicsExpress



          

Estava eu, numa noite tranquila de inverno, empolgada demais porque a Raquel tinha dormido, e eu poderia finalmente fazer minhas pesquisas para meu livro Graciosa. Estava zarpando no youtube, pesquisando sobre a antiga civilização Suméria. Então nos vídeos relacionados eu vi esse documentário. O título me chamou a atenção e eu sou muito interessada. Comecei a ver e, momento após momento, depoimento após outro, de especialistas, estudantes de universidades de renomes, trabalhadores de matadouros e/ou laboratórios de prestígio, me vi extremamente sensibilizada. Fiquei em prantos e enfim percebi em que sistema horrível minha especie construiu seu conhecimento, esse o qual não cria para ela mais felicidade que há 100, 200, mil anos. Temos uma medicina falha e doente que, se despreza, humilha e maltrata seus semelhantes, só visa lucro sobre lucro, arrasando com seres de sua própria espécie, quanto mais das mais frágeis. Como ficar indiferente? Seria ter um coração gelado. Um coração de pedra. O Deus no qual eu confio prometeu que arrancaria dos seus escolhidos o coração de pedra, e colocaria um de carne no lugar. Um coração de carne sente compaixão. Não poderia ser de outro modo. Não consegue infringir dor deliberada. Não se omite diante de tamanho horror denunciado em infindáveis livros, documentários, depoimentos e testemunhos, sem falar na observação pessoal. Eu fui influenciada pelos fatos e, DEPOIS disso, foi natural me aproximar de pessoas que compartilham dos mesmos sentimentos que eu. Ninguém se não o Criador e os fatos, faz a minha cabeça. Meu marido tentou por 8 anos fazer minha cabeça em relação o fato de comer carne ser errado por si mesmo, não por questão de opinião pessoal e ele não conseguiu, porque eu não havia sido confrontada por imagens, relatos, estatísticas, etc. Por isso sempre digo às pessoas PESQUISAREM. Posso estar enganada em muitas coisas e reconheço que nunca saberei de tudo que é necessário. Mas ao menos sei que é duvidando do óbvio, crendo no improvável e tendo a ciência que só existe jornada e a chegada é impalpável eu consigo ser honesta com a minha própria consciência, até que o próximo degrau seja revelado. Não quero ser perfeita, sou menos que um grão de poeira nesse imenso universo (ou universos), mas se existo e sinto, logo penso, se penso, como tudo no universo não consigo ficar parada, estou em movimento e já que é para estar em movimento, quero melhorar.
Posted on: Fri, 04 Oct 2013 23:53:38 +0000

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