Eu continuo, não golpeando o ar, lutando em vão correndo em círculo, gritando ao léu Sendo flecha que o Arqueiro lança pra acertar alvos vivos, reféns da morte, corações de ferro que pulsão óleo, mentes povoadas por cifrões, pelo poder, ser e ter Mas talvez um dia olhos que já viram quase tudo vão querer ver o invisível, ouvidos ouvir o inaudível corações sentirem o insensível alcançar o inalcançável e poderem o impossível E que essa hora chegue cedo pra poucos e não tarde pra muitos, mesmo sendo pra todos Mais eu continuo, recusando o que aceitam, correndo contra o tempo, na contramão do trânsito, contra golpeando eu luto até o fim Perseverando em dizer; NÃO na terra do SIM, até o fim eu vou
Posted on: Sat, 14 Sep 2013 17:43:17 +0000