Eu vou contá uma histora Que eu não sei como comece, Pruquê - TopicsExpress



          

Eu vou contá uma histora Que eu não sei como comece, Pruquê meu coração chora, A dô no meu peito cresce, Omenta o meu sofrimento E fico uvindo o lamento De minha arma dilurida, Pois é bem triste a sentença De quem perdeu na isistença O que mais amou na vida. Já tou velho, acabrunhado, Mas inriba dêste chão, Fui o mais afortunado De todos fios de Adão. Dentro da minha pobreza Eu tinha grande riqueza: Era uma querida fia, Porém morreu muito nova. Foi sacudida na cova Com seis ano e doze dia. Morreu na sua inocença Aquêle anjo incantadô, Que foi na sua isistença, A cura da minha dô E a vida do meu vivê. Eu bejava, com prazê, Todo dia, demenhã, Sua face pura e bela. Era Ana o nome dela, Mas, eu chamava Nanã.
Posted on: Thu, 19 Sep 2013 18:29:29 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015