Exagerei! . Nossa, com tantas manifestações pelo dia dos professores eu não tive como deixar de parar por alguns momentos para refletir sobre a escolha da minha vida e também parabenizar os meus, FELIZ DIA DOS PROFESSORES. Não é simples explicar o que me levou a querer algo assim pra minha vida, logo nesse lugar onde os profissionais são tão pouco valorizados pela sociedade e pelo governo. . Isso com certeza começou com meus exemplos, que desde pequeno foram inúmeros. Por nunca ter tido casa própria sempre fui meio nômade, durante minha vida no ensino fundamental e médio mudei muito de casa, bairro, cidade e até estado, consequentemente colégios (foram 10 nessa vida). . Desde que me dei por gente e me lembro com detalhes de escolas e professores, lembro que tive exemplos fantásticos nessa parte da minha vida. Duas professoras em Minas (Divinópolis), na terceira e quarta séries (em escolas diferentes – Miguel Couto e Joaquim Nabuco) me fizeram tomar muito gosto pelos estudos logo cedo e a devorar livros, infelizmente pelo número de mudanças só me recordo do nome da última, a tia Marli. De volta a SP tive uma passagem rápida, na quinta série, pelo Pandiá (na Mooca) e infelizmente me lembro muito pouco dos professores lá, afinal a vida com um professor por matéria tinha acabado de começar e eu passei só um ano lá, desculpem mestres. . A passagem mais longa por uma única instituição foi no SESI do Belém, onde fiquei até o final do fundamental. Tive ótimas experiências com amigos e professores, profissionais marcantes como a Vânia e a Dalzi (minhas profs queridíssimas de A. Econômica), a Walquir (matemática, com ela escutei o primeiro palavrão de um professor e tinha horror a ficar marcado em seu caderninho), a Flavita (que descanse em paz, me deu aulas de E Artística), o Celso (que descanse em paz, me deu aulas de geografia e ensinou piadinhas sujas), a Tânia (que despertou meu gosto por biologia, apesar de preferir exatas na época), o Joaquim (concorrência desleal, dava aula de Ed Física xD) e o Waldemar (professor de história). O último foi aquele que me deixou intrigado, pela primeira vez, com a possibilidade de dar aulas um dia, com um bloco de seminários de história das civilizações, meu grupo deu uma aula muito bem avaliada sobre Fenícia, claro que pessoas elogiando o trabalho e seu jeito de expor o tema mexe com alguma coisa. No ensino médio, a divisão meio a meio entre uma instituição particular de classe média alta de uma cidade tosca da grande São Paulo, que nem vale a pena ser citada pelas dificuldades que enfrentei lá – tinha professores tecnicamente ótimos e ponto (nenhuma aproximação) e o MMDC. Ah o EMÃO! Coxinha, Baixinho, Elisa, Cláudio, Tânia, Elza e outros que me ajudaram demais no final da vida escolar. . E o divisor de águas, o cursinho! Meu contato com o Etapa me fez pensar novamente em dar aulas. Porra! Poderia ser muito foda dar aulas como aqueles caras faziam, além de dar o conteúdo muito bem tentar descontrair a galera. E foram tantos que hj são/foram meus colegas de trabalho: o Gildo (óbvio, todos tiveram aula com ele), o Décio, o Mauro, o Rubens, o Alex (Auá), o Hílton, o Fábio (monstro), o Antônio Carlos (magrão), o Manaro, o Marcão e tantos outros que n estão mais por aqui e que fizeram as coisas mais fáceis. Ainda teve o tempo no Cursinho da Poli, com alguns que tb me cativaram bastante, o Israel (sim, ele mesmo!), o Lobo, o Roberto Juliano (que virou meu cérebro do avesso), o Roberto (geopolítico), o Braguini (PQP, que prof de bio), o Jackson (monstro na história), o Bassan, o Adriano e a Eclícia. . Os dois últimos tem lugar especial, dou metade do crédito de minha escolha a essas duas figuras. O Adriano por deixar transparecer sua paixão pelo que faz e dar suas aulas com um brilho no olho capaz de chamar a atenção de qq um, a Eclícia por me dar assistência semanalmente durante todo o ano que estudei com eles por lá, detalhe, sem ter a obrigação de fazê-lo, só para me ajudar mesmo. Dizem que nossas vidas são feitas de exemplos, pois é, estes são os meus. Quando fiz meu curso de licenciatura (junto c bacharelado) e optei por dar aulas, não foi porque não tive opção, mas porque sonhava em trabalhar com esses monstros e retribuir de alguma maneira a participação que tiveram em minha formação, nem que eu alcançasse só 1/10 daquilo que eles conseguiram fazer comigo. E me lembro até hoje pensando, nossa imagina que foda eu dar aula no Etapa ou na Poli junto com aqueles caras? Vou lutar pra isso, mas nunca vou chegar nem perto… (quem diria?) . Enfim senhores, hoje faço aquilo que escolhi fazer e não o que me sobrou, e se faço bem devo a todos os citados acima e mais alguns. Para todos nós FELIZ DIA DOS PROFESSORES, continuem demonstrando paixão por aquilo que fazem para servir de exemplo para todos de como é bom fazer o que gosta. . Grande Abraço à todos.
Posted on: Tue, 15 Oct 2013 21:21:54 +0000
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