Exemplo de Amor ao Próximo O alemão Albert Schweitzer (1875 - - TopicsExpress



          

Exemplo de Amor ao Próximo O alemão Albert Schweitzer (1875 - 1965) foi carpinteiro, pedreiro, veterinário, construtor de barcos, dentista, desenhista, mecânico, farmacêutico, fabricante de órgão, concertista famoso na Europa, mas ainda existia algo em sua alma que precisaria realizar. Certo dia, lendo uma revista, viu artigo sobre a necessidade de médicos na África. Disse para si mesmo: "Encontrei a minha vocação. Vou ser médico". Inscreveu-se no curso de Medicina e estudou durante oito anos na Alemanha. Depois de formado e com prática, convidou sua esposa Hélène Bresslau, que era enfermeira francesa, para prestar socorro aos seus irmãos africanos, e foram para o Gabão, um dos lugares mais pobres do Planeta, dominado pela França. Em 1941, usando as suas próprias economias, iniciou a construção de um hospital onde trabalhava como pedreiro e carpinteiro. Enquanto a obra não ficava pronta, atendia todos os doentes em uma cabana que ele mesmo construíra. O início foi muito difícil, pois os africanos ingeriam as pomadas, comiam sabões, tomavam todo o conteúdo dos medicamentos de uma única vez e viviam desconfiados daqueles dois seres brancos que davam ordens e impunham disciplina. Quando chegaram ao Gabão, ele tinha 30 anos, e ela, 24. Viviam ameaçados pelas feras, pelos homens e pelas lutas tribais, mas aos poucos o povo foi entendendo a missão do casal e passou a construir suas barracas nos arredores do hospital, formando-se, assim, uma rede de proteção. Ao término da Segunda Guerra Mundial, ele decidiu visitar a Alemanha e os Estados Unidos, fazendo palestras e pedindo auxílio para os irmãos africanos que viviam na mais extrema miséria. Sua esposa escrevia diversas cartas para todas as grandes instituições alemãs e norte-americanas, relatando as dificuldades daquele povo esquecido no Gabão. O casal transformou-se em uma lenda na África. Albert ficou conhecido como o "Deus Branco" e Hélène, a "Deusa da Selva". O povo do Gabão tinha expectativa média de vida de apenas 30 anos, a mortalidade infantil era altíssima, havia epidemias e a tuberculose varria as tribos. Mas graças ao trabalho, esforço, dedicação, luta, fraternidade, caridade e amor, aos poucos o milagre da multiplicação das curas tornou-se assunto de fama mundial. Albert Schweitzer dizia sempre que a África precisava de ações humanitárias, principalmente dos países que utilizaram mão de obra escrava. Recebeu, em 1952, o Prêmio Nobel da Paz aos 78 anos e com o dinheiro ampliou o hospital que, então, já contava com um corpo médico e de enfermagem que ele mesmo formou durante 50 anos de lutas, sacrifícios e renúncias, deixando para a humanidade terrena o exemplo do verdadeiro cristão. Costumava dizer que a vida é o maior bem que Deus concedeu aos seres humanos, por isso devemos preservá-la. Portanto, se o Dr. Bezerra de Menezes foi o "Médico dos Pobres" no Rio de Janeiro, o Dr. Albert Schweitzer foi o médico dos excluídos na África. É destes exemplos que todos nós precisamos.
Posted on: Wed, 07 Aug 2013 11:23:11 +0000

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