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Final feliz: aceno da janela do Hospital Regional do Guará Desaparecido desde 9 de agosto, após deixar o Centro Universitário de Brasília (Uniceub), onde estuda educação física, Felipe Dourado Paiva, 22 anos, foi encontrado na tarde esta quinta-feira (22/8), nas proximidades da Rodoferroviária de Brasília. O jovem foi encaminhado para o Hospital Regional do Guará e passa bem. Por volta das 18h, a família apareceu na janela da instituição e acenou para a imprensa. "Deus seja louvado! Obrigada a todos pelo apoio. Vocês foram anjos na nossa vida. Obrigada por tudo, de coração", disse a mãe de Felipe. A primeira pessoa a reconhecer Felipe nesta quinta-feira, por volta das 10h30, foi uma moradora da Quadra 8 do Cruzeiro Velho. Ela chegou a chamar o rapaz pelo nome, que se virou e apressou o passo. A mulher correu para casa e pediu ajuda a um vizinho, que, de moto, começou a procurar o jovem pelo bairro, sem sucesso. A mulher disse que o jovem vestia calça escura, camiseta azul marinho e mochila preta. No entanto, quem acabou desvendado o paradeiro de Felipe foi um morador de rua, Adeílson Mota de Carvalho, 37 anos, que trabalha como carregador nas proximidades da Rodoferroviária. Ele contou à reportagem do Correio que já havia visto o jovem dormindo em um papelão, sob uma jaqueira e uma mangueira, ali perto. Hoje, por volta das 11h, viu o estranho novamente e o achou parecido com o rapaz dos cartazes de desaparecido espalhados pelo DF. O chamou por Felipe, mas, arredio, o rapaz falou que tinha outro nome. Desconfiado, o morador de rua foi até a feira ao lado da Rodoferroviária, onde encontrou um dos cartazes espalhados pela família de Felipe. Ao ver a foto dele, não teve dúvida de que era a mesma pessoa embaixo das árvores. O morador de rua procurou os PMs do posto da feira e os alertou, pedindo para avisar logo a família de Felipe. Não satisfeito, o morador de rua pediu ajuda a funcionários de auto-escolas que também trabalham perto da Rodoferroviária. Eles se juntaram e fizeram uma espécie de cerco ao rapaz, até um parente dele chegar. em frente ao hospital. Ao saberem da notícia, começaram a chorar. "Que milagre. Cheguei a sonhar com ele. Enquanto há vida, há esperança. Deus é maior", comemorou Alizete entre lágrimas. "É um menino tão bom, um rapaz de família. Os pais estavam sofrendo tanto", completou Idalice, também enxugando os olhos.
Posted on: Sat, 24 Aug 2013 01:14:29 +0000

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