Finalmente pude assistir a mais um show do Lenine. Artista irreverente, versátil, antenado e inspirador. Cuja guitarra é quase tão peculiar e inovadora quanto o som de Jorge Ben, arrisco dizer. Lenine subiu ao palco com mais dois integrantes, Bruno Giorgi (filho do artista) e Jr. Tostoi, músicos excepcionais. Os três assinam a produção musical de um espetáculo repleto de instrumentos e equipamentos eletrônicos. Espetáculo, sim, com todos os adjetivos que esse substantivo possa carregar. E comecemos pela bela ornamentação, assinada por Paulo Pederneiras (diretor de arte), que contava com um grande e felpudo tapete vermelho e três simples lâmpadas em cima de cada artista. Tudo muito encantador e harmônico, condizendo diretamente com a música que saía dentre o tapete e as lâmpadas. Antes de mais nada, declaro aqui minha honra de estar ali, diante dele. O show? Extremamente sofisticado e provocante. Impactante.Lenine tocou quase todas as faixas do último disco Chão. Para delírio do público, passeou pelas antigas e consagradas, “Jack Soul Brasileiro”, “Leão do Norte”, “Relampiano”, “A Rede”, entre outras. Todas as “crescidinhas” com uma roupagem semelhante ao último disco. Fechou a primeira parte com a música que abriu “Isso é só o começo” e abriu o bis com “Paciência”. Resultado da noite: o show aconteceu forte, denso e marcante. Lenine mais uma vez se consagrou.No final, ninguém ficou intacto, todo mundo sentiu o impacto.
Posted on: Sun, 09 Jun 2013 17:04:49 +0000
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