Fundamental repensar a questão racial e de classe no modernismo - TopicsExpress



          

Fundamental repensar a questão racial e de classe no modernismo brasileiro, que aliás é o foco de dois capítulos da minha dissertação bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/handle/1843/ECAP-8J2QJ4. E sim, o Paulo Prado era racista/racialista e amigo/mecenas do Mário, que dedicou inclusive Macunaíma ao autor de Retrato do Brasil. Livros irmãos segundo o próprio Mário. (Tudo dissecado bonitinho na minha dissertação). Mas a visão de sociologia desse cara é tosca, mecânica. É preciso pensar nas ambiguidades e contradições da relação da intelectualidade com a elite econômica e política. Parar com o pensamento binário de "martires puros e incompreendidos" OU "vendilhões do templo". E de querer limpar a barra do Oswald (cuja obra eu amo loucamente) a todo custo. Se os demais modernistas estavam a serviço do baronato do café (e estavam mesmo, no sentido literal de conseguir o ganha-pão trabalhando para eles), ele ERA barão do café. E depois quebrou. E depois virou comunista. Nessa ordem. E os "modernistas nordestinos" (ou recifenses), "regionalistas" ou "gilberto freyristas" como se queira chamá-los não podem ser considerados (com a exceção de Graciliano, que não era exatamente do mesmo grupo) de forma alguma de esquerda. É a intelectualidade do latifúndio da cana, assim como a paulista é do latifúndio do café. Em suma, história e sociologia dos intelectuais é coisa séria e me sinto ridículo de aconselhar a leitura de Bourdieu, Darnton, Chartier etc. para um professor da Unicamp. Com Valdeci Silva Carlos Frankiw Pedro Munhoz Matheus Machado Mateus Alves Silva Thiago Lenine
Posted on: Thu, 08 Aug 2013 14:32:44 +0000

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